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Clássicos do Espiritismo
Ano 4 - N° 199 - 6 de Março de 2011
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)


A Caminho da Luz

Emmanuel

(Parte 6)

Damos continuidade ao estudo do livro A Caminho da Luz, de Emmanuel, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier publicada em 1939 pela Federação Espírita Brasileira. O estudo terá por base a 15a edição.

Questões preliminares

A. Onde surgiram as primeiras organizações religiosas da Terra?

Elas tiveram sua origem entre os povos primitivos do Oriente, aos quais Jesus enviava periodicamente seus mensageiros e missionários. Os Vedas, que contam mais de seis mil anos, falam a respeito da sabedoria dos Sastras, ou grandes mestres das ciências hindus, que os antecederam de mais ou menos dois milênios. A gênese de todas as religiões da Humanidade tem, como se vê, suas origens no coração augusto e misericordioso de Jesus, cuja ascendência na direção do orbe terrestre não pode ser ignorada. (A Caminho da Luz, págs. 81 a 83.) 

B. Que cidade é considerada o berço da verdadeira democracia em nosso mundo?

Atenas. Foi nela que começou o verdadeiro regime de consulta à vontade do povo, que decidia, em assembleias numerosas, todos os problemas da cidade venerável. (Obra citada, págs. 91 e 92.) 

C. Que é que Sócrates ensinava à infância e à juventude?

O grande filósofo ensinava à infância e à juventude o formoso ideal da fraternidade e da prática do bem, lançando as sementes generosas da solidariedade. Apesar disso, acusado de perverter os jovens, foi preso e humilhado, mas não se acovardou diante das provas rudes que culminariam com sua morte. (Obra citada, pág. 94.) 

Texto para leitura 

97. No Manava-Darma encontramos a lição do Cristo; na China encontramos Fo-Hi, Lao-Tsé e Confúcio; nas crenças do Tibete, Buda; no Pentateuco, Moisés; no Alcorão, Maomé. Cada raça recebeu os seus instrutores, como se fosse Ele mesmo, em reencarnações sucessivas. (P. 84)

98. É por isso que todos os livros e tradições religiosas da antiguidade guardam, entre si, a mais estreita unidade substancial; todas se referem ao Deus impersonificável, e no tradicionalismo de todas palpita a visão sublimada do Cristo, esperado em todos os pontos do globo. (P. 84)

99. Os sacerdotes de todas as grandes religiões do passado supuseram, nos seus mestres e nos seus mais altos iniciados, a personalidade do Senhor, mas temos de convir que Jesus foi inconfundível. (P. 86)

100. Enquanto alguns deles foram ditadores de consciências, enérgicos e ferozes no sentido de manter e fomentar a fé, Jesus assinala a sua passagem pela Terra com o selo constante da mais augusta caridade e do mais abnegado amor; suas parábolas e advertências estão impregnadas do perfume das verdades eternas e gloriosas; a manjedoura e o calvário são lições maravilhosas e seus exemplos constituem um roteiro de todas as grandiosas finalidades, no aperfeiçoamento da vida terrestre. (PP. 86 e 87)

101. As pessoas incapazes de compreendê-lo podem alegar que suas fórmulas verbais eram antigas e conhecidas, mas ninguém poderá contestar que a sua exemplificação foi única, até agora, na face da Terra. (P. 87)

102. Examinando a maioridade espiritual das criaturas humanas, Jesus enviou-lhes, antes de sua vinda ao mundo, numerosa coorte de Espíritos sábios e benevolentes, aptos a consolidar, de modo definitivo, essa maturação do pensamento terrestre. (P. 89)

103. É por isso que vemos, nos cinco séculos anteriores à vinda do Cordeiro, uma aglomeração de inúmeras escolas políticas, religiosas e filosóficas dos mais diversos matizes, em todos os pontos do globo. (P. 90)

104. Muitas teorias científicas, em voga em nossa época, foram conhecidas da Grécia; o conflito moderno entre os Estados totalitários, fascistas ou comunistas e as repúblicas democráticas lembra-nos Atenas e Esparta -- esta insulada, fechada em si mesma; aquela, democrática, amante da liberdade. (PP. 90 e 91)

105. Atenas, ao contrário de Esparta, foi o berço da verdadeira democracia; seus legisladores, como Sólon, eram filósofos e poetas, e seus sistemas sociais protegiam as classes pobres e desvalidas, acolhiam os estrangeiros, e fomentavam o trabalho, o comércio, as indústrias... (P. 91)

106. Foi em Atenas que começou o verdadeiro regime de consulta à vontade do povo, que decidia, em assembleias numerosas, todos os problemas da cidade venerável. (P. 92)

107. Ao influxo do coração do Cristo, toda a Grécia se povoou de artistas e pensadores eminentes, no quadro das filosofias e das ciências. (P. 92)

108. O século de Péricles espalhou os mais soberbos clarões espirituais nos horizontes da Terra e poucas fases da evolução europeia se aproximaram desse século maravilhoso. (P. 93)

109. Jesus envia então às sociedades do globo auxiliares valorosos, como Ésquilo, Eurípedes, Heródoto, Tucídides e, por fim, a extraordinária personalidade de Sócrates, que, superior a Anaxágoras, seu mestre, veio ao mundo aureolado pelas mais divinas claridades espirituais, no curso de todos os séculos planetários. (P. 93)

110. Nas praças públicas, Sócrates ensina à infância e à juventude o formoso ideal da fraternidade e da prática do bem, lançando as sementes generosas da solidariedade, mas Atenas não consegue suportar a lição. (P. 94)

111. Acusado de perverter os jovens, ele é preso e humilhado, mas não se acovarda diante das provas rudes que culminariam com sua morte. (P. 94)

112. O grande filósofo, precursor dos princípios cristãos, deixou vários discípulos, dos quais se destacaram Antístenes, Xenofonte e Platão, mas nenhum deles soube assimilar perfeitamente a estrutura moral do mestre inesquecível. (P. 95)

113. Platão, por exemplo, misturou a filosofia pura do mestre com a ganga das paixões terrestres, enveredando algumas vezes por complicados ca­minhos políticos; contudo, não deixou de cultivar alguns dos princípios cris­tãos legados pelo grande mentor, antes de entregar sua tarefa doutrinária a Aristóteles, que também iria trabalhar pelo advento do Cristianismo. (P. 95)

114. A condenação de Sócrates foi uma dessas causas transcendentes de dolorosas e amargas provações coletivas, para todos os que dela participaram. É por isso que, mais tarde, o povo nobre e culto de Atenas forneceria escra­vos valorosos e sábios aos espíritos agressivos e enérgicos de Roma. (P. 96) (Continua no próximo número.)



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita