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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 198 - 27 de Fevereiro de 2011

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Bauru, São Paulo (Brasil)
 

Fora do centro espírita

 


Milhares de pessoas sofrem por desconhecimento dos  princípios básicos da constituição divina. Ignoram leis como ação e reação, influência dos Espíritos na vida dos encarnados, importância da prece e de manter o padrão vibratório em sintonia com a espiritualidade maior etc.


Milhares de pessoas transitam pela Terra sem nem sequer imaginar o que estão fazendo aqui; desconhecem, portanto, os objetivos da existência humana, ou seja, de sua própria existência. Vivem por viver, portam-se como autênticas máquinas biológicas; alimentam-se, dormem, acordam e trabalham completamente alheias a outras circunstâncias da vida.


Essa falta de ciência das leis divinas é extremamente prejudicial para o progresso do Espírito que temporariamente está reencarnado.


E por isso são inúmeras pessoas que se suicidam direta ou indiretamente. Diretamente, quando desalentadas aniquilam o corpo físico. Indiretamente, quando minam a golpes de irreflexão  o envoltório carnal que lhes serve de instrumento sagrado para o progresso.


E em face desta realidade é que se torna fundamental estender as ideias reveladas pelos Espíritos para além das paredes do centro espírita.


A questão não se resume a retirar pessoas de determinada religião e transformá-las em espíritas, mas sim modificar corações e esclarecer mentes por meio das realidades trazidas a nós pelos imortais.


E como, então, estender as lições da espiritualidade para além do horizonte do centro espírita, de modo a deixá-las mais acessíveis ao maior número de pessoas?


Dentre as tantas maneiras de massificar a Doutrina Espírita, uma boa sugestão é programar palestras espíritas para espaços neutros, tais como, escolas, casas de cultura, ginásios, clubes etc.


Tenho comparecido a muitas cidades para palestras e constatado que a realização de eventos espíritas em espaço neutro contribui para que mais pessoas se façam presentes.


Óbvio que fica a curiosidade:


Por qual razão o público não-espírita comparece em maior número quando a palestra é fora do centro espírita?


Difícil saber ao certo. Contudo, podemos citar como algumas razões os chamados modelos mentais obsoletos que muita gente tem do centro espírita e o famigerado preconceito que, quer queiramos ou não, ainda existe.


No entanto, para quebrarmos esse paradigma e oferecermos ao público o que é de fato o Espiritismo, é imperioso trabalhar com criatividade. E não podemos deixar de concordar que promover palestras e outros eventos espíritas além do universo espírita é fazer uso da criatividade.


A propósito, a USE Intermunicipal Bauru realizou recentemente a feira do livro espírita em uma praça no centro da cidade de Bauru, bem em frente à tradicional igreja. Foi sucesso total, muita gente saía da missa e procurava a barraca de livros para se informar mais sobre o Espiritismo.


Buscavam livros de conforto e esclarecimento; queriam saber se é possível reencontrar os entes amados que se foram e tantas outras inquietações que deixam o coração humano em sobressaltos.


Outra experiência de sucesso, da qual certa vez tive o prazer de participar, é a feira do livro espírita da cidade de Jaú, realizada em Shopping Center da cidade. Que maravilha! Quanta gente nova que ouviu falar de Espiritismo numa iniciativa desse quilate.


Citei as duas cidades, porém sei que empreendimentos como esses se espalham por todo o território nacional.


Peço licença para narrar uma experiência. Em uma das localidades pelas quais passei recentemente pude verificar na palestra uma quantidade grande de pessoas que se declarava não espírita. Acharam interessante o tema  e compareceram para saber de que se tratava. Estiveram presentes católicos e praticantes de diversas outras filosofias de vida.


Todos saíram do recinto curiosos para saber mais sobre Allan Kardec, André Luiz, Emmanuel, Jerônimo Mendonça e tantas figuras históricas de nossa doutrina.


Por isso deixo para sua análise, caro dirigente: pense seriamente na possibilidade de promover palestras e outros eventos espíritas em ambientes neutros. Vale lembrar que não faço apologia contra o centro. O centro é nossa escola e oficina de trabalho, jamais o abandonaremos! Todavia, considere a ideia de estreitar os laços com sua comunidade.


A iniciativa indubitavelmente será excelente para a sociedade, pois em posse de informações como a imortalidade da alma, comunicabilidade dos Espíritos, pluralidade dos mundos habitados, lei de ação e reação etc., certamente muitos desvios comportamentais, suicídios, abortos e crimes serão evitados.


Um romantismo descabido e ingênuo de minha parte?


Creio que não. É só termos paciência e semearmos o bem divulgando as leis da vida enunciadas pela nossa incomparável Doutrina Espírita.


E em futuro não muito distante poderemos não ter os centros espíritas abarrotados de gente, todavia teremos um planeta repleto de pessoas conscientes de seu papel na sociedade e certas de que a vida, seja aqui ou além, não cessa jamais.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita