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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 198 - 27 de Fevereiro de 2011

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)
 

“Justiça” rápida e implacável

O momento de um Espírito “entrar” ou sair da vida
é tão-somente da alçada de Deus

 
“À proporção que se instrui, o homem vai compreendendo melhormente o que é justo e injusto e repudia os excessos cometidos, nos tempos de ignorância,
em
nome da justiça.”
- O Livro dos Espíritos. Q. 762.

A justiça brasileira, histórica e consuetudinariamente emperrada, vai deixando pilhas de processos aguardando providências...  Sem embargo, ela agiu rápida e fatalmente ao condenar recentemente à morte, por aborto, um feto portador de exencefalia, em Belo Horizonte.

Os Benfeitores Espirituais afirmam que existe um aborto terapêutico justificável, portanto, isento de consequências danosas junto à Lei Divina: É quando a vida da mãe corre perigo - única e exclusivamente - neste caso é permitido.    

Compreendemos, assim, que nem mesmo nos gravíssimos casos de fetos anencefálicos se justifica o aborto. Deus não faz absolutamente nada sem sentido. O Espírito submetido a uma situação dessas está – sem dúvida – (junto com os pais) esvurmando uma empola má de sua economia espiritual.

Em um absurdo artigo publicado numa revista de circulação nacional, lemos: “(...) quando se combate o aborto de um feto sem cérebro não se está defendendo a vida – defende-se um dogma religioso que abomina a interrupção de uma vida, mesmo em estágio intrauterino, mesmo sem chance de sobrevivência”.

Ledo engano, senhor articulista!... Não se trata tão-somente de um dogma religioso, mas de respeito à vida. O momento de um Espírito “entrar” ou sair da vida é exclusivamente da alçada de Deus. Nenhum homem pode condenar um ser humano à morte, seja em que situação for...

Ainda que debalde, protestamos – indignados – contra tal artigo, visto que nossa consciência não nos permitiria ficar em paz com a omissão

Mas, no caso do feto exencefálico da capital mineira, a normalmente morosa justiça brasileira funcionou com incrível e fatal rapidez, acoroçoando o mencionado artigo, que lhe serviu de base argumentativa. Tanto que, segundo nota encomiástica da própria revista, em uma edição seguinte, lemos – perplexos – sob a epígrafe Justiça Rápida”, o seguinte: Uma advogada residente em Belo Horizonte escreve para falar de uma vitória que obteve nos tribunais com a ajuda do artigo “Em favor do aborto – e da Vida”, nos seguintes termos:

“Fui procurada por um casal vítima do infortúnio de uma gravidez cujo feto é portador de exencefalia. Buscando subsídio no artigo, distribuí a ação no dia seguinte e, em plenas férias forenses, logrei obter a resposta satisfatória em cinco dias”.

A advogada conseguiu na justiça que seus clientes tivessem o direito de optar pelo aborto do feto, vítima de grave e insanável problema de saúde e sem chance de sobrevivência. “Agradeço ao articulista por suas ideias, ao juiz e a todos que contribuíram, sem burocracia nem maiores delongas, para um desfecho rápido e eficaz do caso”, escreveu a advogada.

Lendo, estarrecido, esse desdobramento criminoso da situação do indefeso e infeliz feto, ficamos , com nossos botões, dando tratos à bola: Diz a advogada: desfecho rápido e eficaz do caso”.  Engana-se redondamente!  O caso está apenas começando... 

Não é agouro, mas não me surpreenderia nada se, numa reencarnação futura, a tal advogada, devidamente casada com o tal articulista, fossem convocados pelas Leis Divinas a devolver a oportunidade reencarnatória a esse pobre Espírito, ora abortado por suas nefastas diligências... O juiz que lavrou a sentença de morte pelo aborto, seria, sem dúvida, o dedicado e coruja avô da criança. E todos aqueles que contribuíram sem delongas burocráticas” para tal cruento e impiedoso assassinato, seriam os titios do bebê portador de problemas mentais, do qual cuidariam com muito amor, acertando assim suas contas com a legislação divina.   

Com esse desfecho sim, o caso estaria encerrado, visto que, segundo as escrituras neotestamentárias, “o amor cobre a multidão de pecados”.

Não é sem motivo que Jesus sempre dizia:Até quando vos sofrerei?!”   



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita