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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 198 - 27 de Fevereiro de 2011

JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte, Minas Gerais (Brasil)

 
Religião sempre foi, é e será a bola da vez de todos nós

 

O tema religião é um prato cheio para a grande maioria das pessoas, inclusive para os próprios ateus, entre os quais, aliás, é difícil encontrar-se um fanático.

Os verdadeiros religiosos são equilibrados, humildes e sensatos, pois eles não se desarmonizam com ninguém por causa de religião. Já o oposto desses é aquele que é radical, fundamentalista ou fanático com a sua religião. E é notório que nas suas doutrinas essenciais, as religiões se entendem. Suas divergências estão nas doutrinas secundárias.

E há pessoas que, dentro duma mesma religião, estão décadas, séculos e até milênios à frente de seus colegas de mesma crença. Por isso elas acabam sendo discriminadas por seus líderes religiosos e demais membros da sua religião ou Igreja. Por exemplo, os católicos, protestantes e evangélicos mais cultos e inteligentes são, hoje, geralmente, reencarnacionistas, sendo criticados pelos que ainda não o são. No Cristianismo da Idade Média, os reencarnacionistas eram denominados hereges e morriam na fogueira.

Fazer sectarismo duma religião, ainda vá lá, pois todos têm o direito de divulgar a sua religião, já que se trata de uma questão que envolve a filosofia de vida das pessoas. O que é complicado é as pessoas serem religiosas exclusivistas, ou seja, aquelas a que já nos referimos e que são chamadas de religiosos fundamentalistas, radicais e fanáticos. Vale tudo para esse tipo de religioso. E no fundo ele não passa dum grande egoísta e orgulhoso, pois não admite, por orgulho, que seu modo de pensar do ponto de vista religioso possa estar errado. E o fato desse tipo de religioso achar que só ele e os elementos de seu grupo religioso estão certos e que só eles, pois, vão salvar-se, pouco se importando eles com a condenação dos outros, entre os quais, às vezes, estão seus próprios pais, filhos, esposa ou esposo, irmãos e avós, por isso só já fica demonstrado que eles não são nada cristãos. É que lhes falta o amor para com até seus próprios familiares e consanguíneos. Se nem esses eles amam, como vão amar os seus outros semelhantes, como recomenda a essência do Evangelho do Nazareno? “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.” (João 13:35.)

Os dirigentes da Igreja Batista da Lagoinha, de Belo Horizonte, estão certos em querer divulgar a doutrina da sua corrente religiosa, por sua TV Super, nos presídios. Mas podem estar errados, se quiserem incutir na cabeça dos prisioneiros que só a sua Igreja é verdadeira e que só ela salva. E, se esse direito de pregar religião para os presos for uma exclusividade da citada Igreja, estamos diante duma afronta à Constituição, pois os direitos de divulgação religiosa são iguais para todas as religiões, principalmente em setores pertencentes à administração pública, pois o Brasil é um Estado laico. E aqui lembro que, para ser um cristão autêntico, não basta o indivíduo estar sempre presente nas igrejas, templos e centros espíritas!

O tema religião é mesmo, como se diz, a bola da vez de todas as pessoas, haja vista a grande reação do público na mídia mineira, principalmente em O TEMPO, e mesmo na nacional, sobre esse episódio envolvendo a Igreja Batista da Lagoinha.

E até mesmo os ateus estão opinando sobre esse fato, muitos dos quais ouso chamar de cristãos, também, pois, como vimos, eles, geralmente, não são fanáticos, e respeitam as religiões de todos, sem o que ninguém pode se denominar um verdadeiro cristão!



 


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