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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 197 - 20 de Fevereiro de 2011

MILTON MEDRAN
medran@pro.via-rs.com.br
Porto Alegre, RS (Brasil)
 

Vilões e heróis
 

Ah, os vilões das telenovelas! Já nos primeiros capítulos mostram toda sua maldade. Depois, por meses, vão aprontando das suas! Revoltados, torcemos contra eles o tempo todo. Mas, só no final, lá pelo penúltimo capítulo, eles são desmascarados. O pior é que nem sempre o bem vence o mal. Numa novela, a psicopata, depois de descoberta, condenada e presa, suborna o carcereiro e foge jogando um sorriso maroto ao telespectador. Noutra, a vilã aparece, nas cenas finais do último capítulo, em uma ilha do Caribe, a cuidar de um milionário que, a gente sabe muito bem, vai ser envenenado por ela que ficará com sua fortuna.

Uma pessoa querida lamentava esses finais, dizendo: “A televisão está estimulando a impunidade”. “Talvez não seja bem assim”, disse-lhe eu. Um jeito de mudar as coisas é mostrar o que há de errado. Noticiar ou criar estórias com finais injustos ajuda a despertar consciências contra as injustiças que nos cercam. Quanto mais desenvolvemos nossa capacidade de indignação contra o mal, mais animados nos sentimos para combatê-lo.

O importante é que não existe impunidade no grande cenário regido pelas leis cósmicas. Quem pratica o mal atrai para si o sofrimento que pensou impor aos outros.

A vida de cada um também é uma novela de muitos capítulos e diferentes cenários. Quem julga que o episódio derradeiro é a morte está longe de entender todo o enredo. No grande espetáculo chamado vida, entre cenas trágicas e cômicas, o amor é sempre o argumento principal, e a justiça, a trilha que leva a um final invariavelmente feliz.  Vilões são personagens temporários do show da vida. O erro e a dor também são caminhos para a virtude que hoje parece pertencer exclusivamente aos heróis.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita