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Joias da poesia contemporânea
Ano 4 - N° 197 - 20 de Fevereiro de 2011
 
 

Carma

Antonio Félix de Bulhões Jardim


 

E estou preso à memória − horrendo pelourinho...

É o passado a bramir... Emoções e lugares...

Ódio, aflição, amor... Insano torvelinho...

Casam-se riso e pranto em sonhos e avatares.

 

O tempo − velho tempo −, o lúgubre adivinho,

Revolve-me no ser as ânsias e os pesares...

Acusa-me feroz e fere-me, escarninho,

Atando-me aos grilhões de angústias invulgares.

 

Se guardo além da morte a máscara serena,

Trago no coração a dor que me condena,

Ante a sombra que fui, tangendo a vida a esmo.

 

A consciência exuma as transgressões remotas

E o clarim do dever repete em largas notas:

− Ninguém foge do mal que plantou por si mesmo.

   

 

Antonio Félix de Bulhões Jardim nasceu em Goiás (GO) em 28 de agosto de 1845 e faleceu na mesma cidade goiana em 29 de março de 1887. O poeta e jornalista foi também magistrado no Estado de Goiás. O soneto acima integra o livro Antologia dos Imortais, obra psicografada pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita