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Entrevista Espanhol Inglês    
Ano 4 - N° 197 - 20 de Fevereiro de 2011
WELLINGTON BALBO
wellington_plasvipel@terra.com.br
Bauru, São Paulo (Brasil)

 
Silvana Scarpino:
 

“Os princípios da sustentabilidade e da responsabilidade social contemplam os princípios
do Espiritismo”

 

Silvana Scarpino (foto), nossa entrevistada desta semana, reside em São Paulo-SP, onde atualmente é professora universitária, executiva de negócios e palestrante. Colaboradora das Casas André Luiz, tem a atividade voluntária como um dos grandes ideais de sua vida. Silvana conseguiu ao longo dos anos vivenciar a objetividade do mundo dos negócios sem perder de vista a espiritualidade.

Foi para falar da importância da introdução das ideias espíritas no mundo corporativo que ela gentilmente nos concedeu a entrevista abaixo:  

Como conheceu o Espiritismo? 
 

Desde menina acompanhava minha mãe em diversas reuniões de “mesa branca”, na década de 1970/80. O objetivo era buscar alívio para as intensas enxaquecas que me atingiam. Fui a diversos centros espíritas, recebi muitos passes, fiz cirurgias e participei de várias reuniões de orientações aos Espíritos. Convivi com muitas pessoas espíritas em minha infância, do relacionamento de minha mãe, que sempre foi católica. Meu primeiro exemplar d´O Evangelho segundo o Espiritismo ganhei em 1977 de uma amiga da família. Mas foi em 1987, com meu noivo e hoje esposo, estimulados pelo livro Nosso Lar, que chegamos ao Centro Espírita Nosso Lar - Casas André Luiz, onde de imediato iniciamos o curso de doutrina espírita e o trabalho voluntário com os pacientes, deficientes mentais e físicos, da Unidade de Longa Permanência. Casamo-nos em 1988.  

Como a doutrina codificada por Kardec a auxilia em suas atividades profissionais? 

Por meio do estudo da doutrina espírita consegui compreender e então aceitar melhor a diversidade de ideais e a grande competitividade do mundo corporativo. Consegui, com estudo paralelo ao tratamento espiritual, “controlar” minha ansiedade e agir com meus valores e objetivos que sempre foram além dos interesses econômicos. Tento sempre possibilitar às pessoas o desenvolvimento pessoal associado à prática do bem, seja em qualquer ambiente, atuando com ética, transparência e refletindo ante as decisões: O que eu gostaria que fizessem a mim caso estivesse nessa situação?

Agir voltado ao bem, ao desenvolvimento e aos bons resultados corporativos não significa dizermos sim a tudo e a todos, mas agirmos com bom senso, vontade e persistência nas diversas situações. 

No contexto atual do mundo em que vivemos uma transição, as empresas também estão passando por essa fase de mudança em seus valores e objetivos? O que mudou de algumas décadas ou anos pra cá? 

A sociedade se transforma acompanhando o processo de evolução do homem. Em um mundo em que os homens compreendem que seu bem-estar é reflexo do bem-estar do próximo, ele passa a agir na busca de resultados compartilhados na vida pessoal e consequentemente na vida corporativa. O homem de negócio contemporâneo sabe que sua empresa estará bem posicionada no mercado quando os consumidores perceberem que suas ações corporativas seguem uma relação do ganha X ganha, resultados de mão dupla e não apenas no próprio lucro. Cada vez menos espaço existe para os dirigentes da velha guarda: lucro alto a curto prazo e somente para si. Os dirigentes de vanguarda compreendem que a longevidade de seus negócios depende do lucro justo a longo prazo. A era da Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental é a nova era dos negócios, não é uma tendência passageira. Ir além de nossas “obrigações” corporativas leva-nos à sustentabilidade nos negócios: ser economicamente viável, sendo ecologicamente correto e socialmente justo. 

Você acredita que as ideias espíritas podem encontrar campo fértil no ambiente empresarial? 

Entendo que os princípios da sustentabilidade e da responsabilidade social contemplam os princípios do Espiritismo e a observância das leis de Deus. Vemos aí a Doutrina dos Espíritos nos processos administrativos e mercadológicos. É o caminho da evolução do mundo corporativo; logo, dos homens. A evolução é uma lei natural e o Espiritismo esclarece-nos sobre isso. O Espiritismo faz parte do mundo; logo, das empresas.  

E a velha questão da competição que viceja no mundo corporativo? Será possível haver uma espécie de competição saudável? 

A competitividade faz parte do espírito, do processo de evolução. A competitividade estimula e promove o desenvolvimento, as novas conquistas; é importante para o crescimento da sociedade. A competição é saudável se considerada como um processo, uma escalada para a conquista de um bem maior para todos. Na fase evolutiva em que nos encontramos, a competição faz parte e pode ser saudável se bem compreendida e bem aplicada, isto é, se se fizer para o bem de todos e não somente por vaidade e egoísmo.  

Como você faz para organizar-se quanto aos papéis a desempenhar, já que são tantos – palestrante, mãe, esposa, trabalhadora espírita etc.? 

Nasci mulher e sou feliz por isso. O mundo corporativo me fascina, mas atrelado à minha base, a família. Ela é nosso porto seguro, onde nos fortalecemos para enfrentar os desafios da vida. Sigo entendendo que abdicar significa conquistar, fazer bem o bem, com paciência e persistência. Bom senso, fé e muita vontade, este é o meu caminho!  

Suas palavras finais. 

Todas as nossas conquistas fazem parte do processo de aprendizado para o nosso Espírito! Que sejamos capazes de muitas conquistas, grandes e fartas, para que nossa caminhada siga o processo natural do crescimento próprio e de nosso próximo! Afinal, a magia de existir é ter sempre novos motivos para celebrar! É poder transformar cada instante em um grande momento! É fazer de cada dia uma oportunidade para sonhar, amar, cativar! A FÉ RACIOCINADA e a prática do AMOR nos ofertam as conquistas em direção ao PAI!

Ótimas oportunidades de celebração a todos!



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita