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Clássicos do Espiritismo
Ano 4 - N° 197 - 20 de Fevereiro de 2011
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)


A Caminho da Luz

Emmanuel

(Parte 4)

Damos continuidade ao estudo do livro A Caminho da Luz, de Emmanuel, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier publicada em 1939 pela Federação Espírita Brasileira. O estudo terá por base a 15a edição.

Questões preliminares

A. Que erro foi cometido pelos rajás da Índia e que consequência adveio desse fato?  

Os arianos da Índia não se compadeceram das raças atrasadas que encontraram em seu caminho e cuja evolução deveria representar para eles um imperativo de trabalho regenerador na face da Terra. Considerando os aborígines como párias da sociedade, os rajás soberanos complicaram mais uma vez, pelo orgulho, seu próprio futuro, e é por isso que eles têm voltado às mesmas estradas, como mendigos desventurados, resgatando o pretérito em amargas provações expiatórias. (A Caminho da Luz, pp. 54 e 55.) 

B. Que defeito e que virtude caracterizavam a civilização ariana?  

Os arianos eram, na sua maioria, Espíritos revoltados com o seu degredo. Mais revoltados e enrijecidos que todos os demais companheiros exilados na Terra, suas reminiscências traduziam-se numa revolta íntima, amargurada e dolorosa, contra as determinações de ordem divina. Mas eles tinham uma grande virtude, porquanto, embora revoltados e endurecidos, confraternizavam com o selvagem e assimilavam os aborígines, ao contrário dos semitas e dos hindus, que se perderam na cristalização do orgulho religioso. (Obra citada, pp. 57 a 59,)

C. Quem transmitiu a Moisés os dez mandamentos, que, como sabemos, representam a base de toda a justiça do mundo?  

Foram os emissários do Cristo que transmitiram a Moisés, no Sinai, os dez mandamentos. (Obra citada, pp. 66 a 68.) 

Texto para leitura

58. Como se a questão fosse determinada por um doloroso atavismo psíquico, o povo hindu deixou crescer no coração o espinho do orgulho que fora, aliás, o motivo de seu exílio, e surgem assim as castas. (P. 53)

59. Os arianos da Índia não se compadeceram das raças atrasadas que encontraram em seu caminho e cuja evolução deveria representar para eles um imperativo de trabalho regenerador na face da Terra. (P. 54)

60. Considerando os aborígines como os párias da sociedade, os rajás soberanos complicavam mais uma vez, pelo orgulho, seu próprio futuro, e é por isso que eles voltam hoje às mesmas estradas, como mendigos desventurados, resgatando o pretérito em amargas provações expiatórias. (PP. 54 e 55)

61. Dois fatos relacionados com a Índia impressionam por serem paradoxais: a) nenhum povo da Terra tem mais conhecimentos sobre a reencarnação do que o hindu; b) a Índia foi a matriz de todas as filosofias e religiões da Humanidade, inclusive do materialismo, que lá nasceu na escola dos charvacas. (P. 55)

62. Se as civilizações hindu e egípcia definiram-se no mundo em breves séculos, o mesmo não aconteceu com a civilização ariana, que ia iniciar na Europa os seus movimentos evolutivos. Conforme já dito, esses arianos eram, na sua maioria, os espíritos revoltados com o seu degredo. (PP. 57 e 58)

63. Caminheiros do desconhecido, eles erraram pelas planícies e montanhas desertas, não como o povo hebreu, mas desarvorados; suas incursões entre as tribos selvagens da Europa datam de mais ou menos dez milênios a.C., embora a Humanidade localize sua marcha apenas 4 mil anos a.C. (P. 58)

64. Mais revoltados e enrijecidos que todos os demais companheiros exilados na Terra, suas reminiscências traduziam-se numa revolta íntima, amargurada e dolorosa, contra as determinações de ordem divina. (PP. 58 e 59)

65. Eles tinham, contudo, uma grande virtude, porquanto, embora revoltados e endurecidos, eles confraternizaram com o selvagem e assimilaram os aborígines, ao contrário dos semitas e dos hindus, que se perderam na cristalização do orgulho religioso. (P. 59)

66. A agricultura e as indústrias pastoris encontraram, com eles, os primeiros impulsos. Com as organizações econômicas, oriundas do trato direto com o solo, deixaram perceber a lembrança de suas lutas no antigo mundo que haviam deixado. (P. 60)

67. Bastou, então, que inaugurassem na Terra o senso da propriedade, para que o germe da separatividade e do ciúme, da ambição e do egoísmo, lhes destruísse os esforços benfazejos. (P. 60)

68. Jesus sabia valorizar a atividade da família indo-europeia, que, se era a mais revoltada contra os desígnios do Alto, era também a única que confraternizava com o selvagem; por isso, através dos milênios, enviou-lhe emissários que operaram uma nova fase de evolução no seio dela. (PP. 60 e 61)

69. Os arianos da Europa, como já dito, não possuíam grandes ascendentes religiosos na sua formação primitiva; daí decorrem o racionalismo de suas concepções e a tendência para as ciências positivas. (P. 62)

70. O mundo, se muitas vezes perdeu com suas inquietações e suas lutas renovadoras, muito lhes deve pela colaboração decidida e sincera no labor do pensamento, em todas as épocas e períodos evolutivos. (P. 63)

71. Dos Espíritos degredados na Terra, os hebreus constituíram a raça mais forte e mais homogênea. (P. 65)

72. Antecipando-se às conquistas dos outros povos, Israel ensinou desde cedo a fraternidade, a par de uma fé soberana e imorredoura. (P. 66)

73. Moisés, o grande legislador hebreu, recebeu no Egito antigo primorosa educação, protegido por Termútis. (P. 66)

74. Médium extraordinário, foi ele quem recebeu dos emissários do Cristo, no Sinai, os dez mandamentos que representam a base de toda a justiça do mundo. (PP. 66 e 67)

75. Uma perfeita conexão reúne os ensinos de Moisés e de Jesus, os quais representam duas etapas diferentes do progresso humano. (P. 68)

76. Jesus seguiu todos os passos do povo hebreu, em sua marcha à procura da Terra Prometida, assistindo-o nos mais delicados momentos de sua vida, e foi sob sua proteção que se organizaram os reinos de Israel e de Judá, na Palestina. (P. 68) (Continua no próximo número.)




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita