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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 196 - 13 de Fevereiro de 2011

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Bauru, São Paulo (Brasil)


Consumo coerente


Novamente chegou o final do ano e com ele, como sempre, um apelo mais intenso ao consumo. Natural, portanto, pela própria injeção de recursos na economia – leia-se décimo terceiro – e demais circunstâncias especiais, que os magos do marketing abordem com mais veemência os consumidores. (1)

Vendedores a postos; vitrines repletas de novidades, lojas bem adornadas e comerciais mostrando maravilhas tecnológicas intentam fisgar alguns tostões dos potenciais compradores.

Entretanto é importante, não apenas para a economia global, mas sobretudo para a economia doméstica, que o cidadão não se deixe cair no canto da sereia consumista, ou seja, no gastar pelo gastar e no comprar desmedido, compulsivo, que não raro traz insônia com aquelas infindáveis prestações adquiridas no entusiasmo do papo com o vendedor, sem maiores reflexões sobre as suas consequências no orçamento da família.

Por isso aborda-se neste singelo texto a importância do consumo coerente, até porque, por óbvias razões, consumir faz parte da vida de todos, sem exceção.

Mas o que é consumo coerente?

Pode-se defini-lo como o consumo que aproveita os benefícios proporcionados pelos produtos e serviços oferecidos pelo mundo contemporâneo,  livres, contudo, dos prejudiciais excessos, além de, naturalmente, alinhar-se à capacidade de compra. Ou seja, o indivíduo que exercita o consumo coerente não gasta além do que ganha.

E quem não pratica o consumo coerente e extrapola nas compras de final de ano esquecendo-se de que inúmeras despesas literalmente despejam-se no orçamento familiar em janeiro, certamente adquire uma enorme dor de cabeça.

Para não adquirir essa indesejável dor de cabeça e não ver o nome chafurdar-se na inadimplência é imperioso em primeira instância domar os impulsos que impelem à irreflexão, no tema comentado, a compulsão pelas compras.

Impulsos domados e a racionalidade funcionando, parte-se para a utilização de algumas ferramentas simples, porém de grande utilidade e frequentemente desprezadas pelas pessoas.

Inicia-se, portanto, o trabalho de orçamento familiar para a organização, ou  então, reorganização das finanças. Escreve-se num papel ou planilha as receitas, despesas e reservas:

Receitas: são as finanças – salários, comissões, gratificações...

Despesas: contas de água, luz, aluguel, higiene, educação, saúde, lazer...

Reservas: o que conseguimos poupar.

E quando despesas estão maiores que as receitas, o que fazer?

Só há uma maneira de sanar este problema: cortar gastos extras – menos tempo no banho, economizar o tempo no banho, diminuir o número de carnês com prestações e etc.

Domando os impulsos consumistas e trabalhando com as ferramentas do orçamento familiar, disciplinaremos nossa vida e evitaremos dores e dissabores além da habitual insônia que acomete aqueles que exageram nas compras de final de ano. 


(1)
Este artigo foi escrito no final de dezembro de 2010.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita