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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 196 - 13 de Fevereiro de 2011

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)
 

Ingenuidade materialista 

Sem considerar a variável reencarnacionista, o homem continuará guerreando contra os “moinhos de vento” da ignorância e da utopia

“(...) Pobres homens, que mal conheceis os mais  vulgares fenômenos
da vida! Julgai-vos muito sábios e as coisas mais comezinhas
vos confundem.”
 (O Livro dos Espíritos – q. 402.)
 

Lá pelos idos dos anos 70 do século passado, um endinheirado e excêntrico americano causou o maior “frisson” na sociedade mundial, ao criar um banco de sêmen de cientistas contemplados com o Prêmio Nobel, com vistas a validar uma “teoria” essencialmente materialista de que “o cavaco não voa longe do pau”, ou seja: Gênios só podem gerar gênios.  Ledo engano!...

Nesse passo, o cavaco não tem nada a ver com o pau, já que, intelectual e espiritualmente falando, há – necessariamente – envolvimento do Espírito imortal, agente causador das próprias conquistas e/ou limitações. Mas, materialistas por excelência, os protagonistas desse absurdo “científico” nem de longe pensaram nos desdobramentos espirituais imbricados na magna questão da vida!

Bastaria um ligeiro olhar à volta e não seria tão difícil nem raro verificar que existem pais obtusos que geraram filhos geniais e, por outro lado, existem pais brilhantes, renomados gênios, cujos filhos não apresentam nenhum brilho intelectual...

O mais impressionante é a adesão significativa por parte dos premiados do Nobel nesse extravagante projeto. É evidente que a vaidade tomou parte ativa no gesto da “doação” do material.  Mas o castigo veio a cavalo. Não é preciso dizer que o tal banco decretou falência total, trinta anos depois, quando se chegou à conclusão que de 240 crianças geradas pelo “rico e sofisticado material do banco”, não saiu nem um gênio para salvar a teoria. Além disso, nesse plantel, existe um jovem que aos 20 anos de idade não logrou ainda emancipar-se do âmbito de ávidas leituras de “Harry Potter”, sabidamente personagem de livros infantis. Só conseguiu matricular-se em uma Universidade de segunda categoria num curso de religião, e é adepto da Wicca, uma linha de bruxaria americana.

O retumbante fracasso do que poderíamos chamar “malfadado projeto de eugenia laureada” foi amplamente divulgado pela revista americana “Califórnia” num artigo intitulado: “Children of the Nobel Sperm Bank” (Crianças do Banco Nobel de Esperma).  Mais uma vez o jornalismo a serviço da Humanidade mostrou a sua cara. Lá se foi, portanto, o sonho americano de produzir “super-heróis geniais” alimentado por conceitos de eugenia que só encontram simetria bilateral nas utópicas ambições raciais de Hitler com seu arianismo materialista.

Sem considerar a variável reencarnacionista, o homem continuará guerreando contra os “moinhos de vento” da ignorância e da utopia.

O célebre matemático francês Henri Poincaré, que morreu em 1912, sem ser espírita, acreditava firmemente que os gênios matemáticos trazem um “talento congênito”, ou seja: “Já vêm feitos”, o que de maneira sutil consagra a multiplicidade das vidas.

Em sua obra “A Reencarnação”, editada em 1937 pela Federação Espírita Brasileira, (infelizmente pouco lida por muitos), o cientista francês Gabriel Delanne afirma: “a alma não é fabricada pelos pais, assim a reencarnação é a única explicação lógica das anomalias aparentes”.

Aqui, no nosso Brasil do terceiro mundo, sem ser laureado pelo Nobel, um sergipano pobre é pai de um jovem chamado Carlos Matheus, que sempre estudando em escola pública logrou, com apenas 19 anos de idade, um fato inédito num dos melhores centros de formação da América Latina, o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada: obteve os títulos de Mestre e Doutor em matemática, e já planeja ir para Paris, através de bolsa de estudo, para um feito, ainda mais expressivo: realizar curso de pós-doutorado.

Com somente 14 anos de idade, Matheus deixava o ambiente pobre e despretensioso desse pequeno estado nordestino mudando-se para o Rio de Janeiro a fim de iniciar seus cursos de pós-graduação.

Aqui na cidade onde resido (Muriaé-MG), existe um aluno “excepcional” da APAE que em questão de segundos informa se o dia tal do ano tal é domingo, segunda-feira ou outro qualquer da semana com 100% de acerto. 

Sem a compreensão acerca da reencarnação, com sua lógica irrepreensível, os respeitáveis laureados pelo Nobel poderiam inventar mil e uma saídas para tais enigmas, mas jamais poderiam oferecer solução adequada e convincente.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita