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Joias da poesia contemporânea
Ano 4 - N° 195 - 6 de Fevereiro de 2011
 
 

Além da noite

José Félix Alves Pacheco

 

Dos corações clamando agonia e desterro,

Desce o orvalho do pranto em fel de desventura...

A saudade a chorar dita a rota do enterro,

Mas o túmulo em si é breve noite escura...

 

A alma, divino sol no corpo – escrínio perro (1)

Joia viva a brilhar além da sepultura,

Lucila a esmorecer, sob as tênebras (2) do erro,

Ou cresce a refulgir, se ascende bela e pura.

 

Onde vá, todo ser caminha lado a lado

Da luz cantando sempre o amor profundo e ardente

Ou da sombra transfeita em pavoroso mito;

 

A deixar cada dia o crisol do passado,

Vai e vem, a sofrer, no esmeril do presente,

Para estampar-se, enfim, nos troféus do Infinito!

 

 

(1) Perro:  Adj. Difícil de abrir e fechar; emperrado; resistente: portão perro.  Fig.  Obstinado, teimoso, pertinaz. 

(2) Tênebras: S.f. Trevas.
 

Jornalista emérito, historiador, ensaísta, deputado federal, senador e Ministro das Relações Exteriores do Brasil, José Félix Alves Pacheco, que pertenceu a inúmeras associações e ocupou a cadeira n° 16 da Academia Brasileira de Letras, nasceu em Teresina, Piauí, em 2 de agosto de 1879 e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 6 de dezembro de 1935. O soneto acima integra o livro Antologia dos Imortais, psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita