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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 194 - 30 de Janeiro de 2011

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)
 

Sair ao encontro do necessitado

“O homem de bem, que compreende a caridade segundo Jesus, vai ao encontro do desgraçado sem esperar que ele lhe estenda as mãos.” (Questão 888-a, de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec.)


Na vida sempre estaremos numa posição intermediária, isto é, sendo guiados pelos superiores, que nos apontam caminhos de segurança e tendo a obrigação de ajudar os inferiores, que necessitam da nossa cooperação.

Observando os exemplos dos que seguem à dianteira e servindo de exemplo aos que caminham à retaguarda, vamos construindo a nossa evolução, na direção da paz e da felicidade que tanto ansiamos e que ainda não logramos encontrar.

As mãos estendidas daqueles que seguem pela vida em condições de dor e sofrimento caracterizam-se como campo vasto de trabalho a ser enfrentado, pois que, onde existem angústias e aflições, surge a imperiosa necessidade do socorro urgente.

Inúmeras criaturas existem vivendo dramas e tragédias íntimas, no silêncio, sem coragem para expor seus quadros tormentosos. A estes é que devemos procurar para apresentar-lhes, de muito boa vontade, a nossa sensibilidade e compreensão, em forma de socorro, que possa aliviar-lhes os padecimentos, mesmo que seja um pouco.

Muitas famílias vivem sem o mínimo necessário para uma vida digna; o celeiro vazio, o fogão apagado, a doença presente, o agasalho escasso. O verdadeiro homem de bem, que compreende Jesus, não espera pelo grito de socorro, antecipa providências em favor delas.

Uma gama enorme de crianças e adolescentes segue pelas estradas da indiferença e do descaso, colhendo por esses caminhos a pior exemplificação moral possível. Ampará-los com urgência é tarefa inadiável daqueles que entenderam o valor da fraternidade.

Idosos solitários, despojados do afeto familiar, muitas vezes apresentam quadros de penúria a enegrecer nosso meio social. Criar mecanismos capazes de diminuir-lhes os padecimentos e de fazer surgir momentos de esperanças é, incontestavelmente, obrigação de quem já tem plena consciência do “amai-vos uns aos outros”, que o Mestre sabiamente nos informou.

Jovens sem rumo e sem perspectivas de vida trafegam pelas vielas sombrias das viciações tóxicas, vivendo um presente nefasto e destruidor. Despertá-los e motivá-los para uma vida digna e promissora deve ser a proposta daqueles que sabem que a mais meritória das virtudes é aquela de ajudar, de forma totalmente desinteressada, quem passa pelos dias sem carregar uma meta a alcançar.

Vivendo em um mundo onde o mal, reconhecidamente, ainda é maior que o bem, não podemos esperar que os necessitados de toda ordem gritem por socorro. Devemos, sempre que possível, antecipar as nossas ações solidárias e fraternas, procurando com criatividade utilizar todos os talentos que possuímos para plantar a felicidade nos corações alheios.

Para tanto, podemos utilizar a inteligência, o tempo, o discernimento, a boa vontade, a iniciativa, os recursos materiais, financeiros e muitos mais, pois que o verdadeiro homem caridoso é aquele que sabe identificar onde se encontra os infortúnios ocultos e movimenta todas as possibilidades possíveis, visando extirpá-los.

Jesus, obviamente, não espera que solucionemos todos os problemas da Terra, mas, por certo, aguarda o nosso interesse pela construção de um mundo melhor, mais fraterno, solidário e humano. Não acredita, por enquanto, em nossa santidade, mas deposita fé nos esforços que podemos empreender para a consolidação da paz no coração das criaturas.

Dentro das possibilidades possíveis, façamos a nossa parte...   



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita