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Joias da poesia contemporânea
Ano 4 - N° 194 - 30 de Janeiro de 2011
 
 

Último  instante

 Manuel da Silva Lobato

 

Tudo parece agora o termo do caminho...

O velho carrilhão bate as horas na sala:

É a palavra do tempo ao coração que estala,

Afirmando, cruel, que partirei sozinho.

 

Lá fora, ruge o vento ululante e escarninho.

Fito, além da janela. O céu de cinza e opala...

“Adeus! Adeus! Adeus!...” – geme o peito sem fala,

Algemado à aflição de estranho pelourinho.

 

Desce, torva, no olhar, a noite em que me espanto,

Resume-se a existência às gotas de meu pranto.

Silêncio, sombra, nada... A morte a despedida...

 

Mas subido clarão rasga as trevas do quarto.

Ai! o corpo é grilhão de que enfim, me descarto,

Para exaltar, cantando, o esplendor de outra vida!

 

 

Manuel da Silva Lobato nasceu em Recife, PE, em 10/9/1886 e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 4 de junho de 1931. Foi poeta e jornalista e, como tal, desempenhou as funções de redator do Diário de Notícias, no Rio de Janeiro. O soneto acima integra o livro Antologia dos Imortais, obra psicografada pelos médiuns Chico Xavier e Waldo Vieira.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita