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Questões Vernáculas
Ano 4 - N° 192 - 16 de Janeiro de 2011
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

 

Desde o início do mês temos no Brasil uma novidade: uma mulher na Presidência da República! Como nos referir a ela: presidente Dilma ou presidenta Dilma?

Recebemos de um leitor da revista, a propósito do assunto, um verdadeiro manifesto em prol do uso, em tal caso, da palavra “presidente”.

Ei-lo, de forma resumida:

Existem na língua portuguesa os particípios ativos como derivativos verbais. Assim é que o particípio ativo do verbo atacar é atacante, o de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante...

No tocante ao verbo ser, o particípio ativo é ente. Aquele que é: o ente, palavra que indica aquele que tem entidade, que é um ser.

Quando queremos designar alguém para exercer a ação que expressa um verbo há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.

Em face disso, a pessoa que preside é presidente, e não presidenta, independentemente do gênero a que ela pertença. Exemplos: o presidente FHC, a presidente Ângela.

Assim é que se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; estudante, e não "estudanta"; adolescente, e não "adolescenta"; paciente, e não "pacienta".

Napoleão Mendes de Almeida tratou do assunto em seu conhecido “Dicionário de Questões Vernáculas”, no qual optou de forma clara pelo uso da palavra “presidente”, comum aos dois gêneros: o presidente Antônio, a presidente Isabel.

Eis um trecho do que Napoleão escreveu:

“Alguns dos adjetivos de tal terminação (nte) andam a ser flexionados em nta no feminino quando substantivados: parenta, infanta, governanta. Presidenta, porém, ainda está, ao que parece, no âmbito familiar e chega a trazer certo quê de pejorativo” (DQV, p. 244).

Ocorre que diversos estudiosos do nosso idioma, a exemplo de Luiz Antonio Sacconi, Édison de Oliveira e Aurélio Buarque de Holanda, admitem o uso da palavra presidenta, substantivo feminino que tanto pode significar a mulher que preside, como a mulher de um presidente.

Conclusão:

É indiferente dizer “presidente Dilma” ou “presidenta Dilma”. E se ela própria prefere a segunda forma, não há por que deixar de usá-la. Afinal, a dirigente máxima da nação não a considera “pejorativa”.




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita