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Joias da poesia contemporânea
Ano 4 - N° 192 - 16 de Janeiro de 2011
 
 

Aos torturados 

Cruz e Souza

 

Torturados da vida, um passo adiante,

Nos desertos dos áridos caminhos,

Abandonados, trêmulos, sozinhos,

Infelizes na dor a cada instante!

 

Sobre a luz que vos guia, bruxuleante,

E além dos trilhos de ásperos espinhos,

Fulgem no Além os deslumbrantes ninhos,

Mundos de amor no claro azul distante...

 

Chorai! que a imensidade inteira chora,

Sonhando a mesma luz e a mesma aurora

Que idealizais chorando nas algemas!

 

Vibrai no mesmo anseio em que palpita

A alma universal, sonhando, aflita,

As perfeições eternas e supremas!

 

 

Cruz e Souza nasceu em Santa Catarina no ano de 1861 e faleceu em 1898, no Estado de Minas. Poeta de emotividade delicada, soube, mercê de um simbolismo inconfundível, marcar sua individualidade literária. Sua vida foi toda dores. O soneto acima integra o Parnaso de Além-Túmulo, obra psicografada pelo médium Chico Xavier.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita