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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 191 - 9 de Janeiro de 2011

RODINEI MOURA
rodimoura@uol.com.br
Matão, São Paulo (Brasil)
 

O anjo que dorme
dentro de você


Dizem que os anjos são criaturas à parte da criação. Foram criados perfeitos.

Mas, na verdade, todo mundo é meio anjo, ou melhor, todo mundo tem o germe do anjo dormindo dentro de si.

Para despertar o anjo que está aí, esperando sua vontade de deixá-lo sair, é preciso entender que anjos não foram privilegiados. Eles são mal compreendidos, assim como Deus.

Parte desta propaganda negativa vem do time que joga contra o Bem. Eles querem que a humanidade confie nos anjos. Querem que ela se sinta desamparada. Pois com estes inseguros fica mais fácil manipulá-los.

Anjos são seres que passaram pelo estágio dos humanos, foram criados como todos foram criados, centelhas divinas. Sofreram todas as aflições que conhecemos e muitas outras que nem sonhamos ainda.

Riram e choraram como todos nós. Amaram, ah, como amaram. Aprenderam o verdadeiro sentido desta palavra. Aprenderam-na na luta diária  contra si mesmo, com o esforço imprescindível para esquecer suas próprias dores minimizando as dores alheias.

Venceram seu orgulho para aceitar que as pessoas são o que podem ser. Que muito melhor que se esforçar para perdoar é aprender a compreender os outros através da compreensão de suas próprias fraquezas.

Aprenderam que a noite ensina a valorizar o dia, assim como a doença ajuda a valorizar a saúde. E que por isto mesmo o bem e o mal são duas faces de uma mesma moeda. Não existe o chefão do mal, apenas o senhor da luz que permite a presença das trevas na vida daqueles que ainda não conseguem fazer brilhar sua própria luz, como recurso para fazê-los chegar lá e por seus esforços merecerem estar nesta condição.

Sim, ser anjo é chegar à compreensão de que tudo se origina desta luz, que é o amor divino, e que tudo vibra e vive neste oceano de luz e através desta luz se sustenta. 

Ser anjo é entender-se. É saber que somos uma gota desta luz também e que podemos sempre iluminar a vida de alguém. Não amanhã, mas ainda hoje, ainda com todos nossos defeitos. Fazer o bem para melhorar-se e melhorar-se para fazer o bem.

E através do amor que derramarmos na vida dos semelhantes purificaremos nosso ser, deixando para trás todos aqueles hábitos que não nos servem mais.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita