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Joias da poesia contemporânea
Ano 4 - N° 191 - 9 de Janeiro de 2011
 
 

Estrelas

Auta de Souza

 

Beija essas mãos que alentas e que afagas,

Quando és bondade apenas, branda e pura,

Mãos engelhadas, mãos em miniatura,

Mãos trêmulas, mãos tristes, mãos em chagas!...

 

Mãos que recordam náufragos, nas vagas

De atormentado mar, em noite escura,

Mãos que ensinam, em preces de amargura,

Quão pequenina a dor em que te esmagas!...

 

Beija essas mãos cansadas, quase mortas,

Flores de sangue e fel que reconfortas,

A estender-lhes consolo, pão e ninho.

 

E, quando a morte apague a luz que levas,

Essas mãos, como estrelas sobre as trevas,

Brilharão por degraus de teu caminho!...

 

 

Auta de Souza nasceu em Macaíba, Rio Grande do Norte, em 12 de setembro de 1876 e faleceu em Natal, no mesmo Estado, em 7 de fevereiro de 1901. O soneto acima integra o livro Antologia dos Imortais, obra psicografada pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita