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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 191 - 9 de Janeiro de 2011

CLAUDIA SCHMIDT
claudia2704@gmail.com
Santo Ângelo, Rio Grande do Sul (Brasil)
 

Os dois meninos
 

João e Pedro entraram em um supermercado. João furtou duas barras de chocolate e Pedro também. Vamos fazer uma viagem no tempo, para ver o que aconteceu com eles.


João
- João continuou achando que não fazia mal roubar apenas uma ou duas barras de chocolate. Mas logo ele passou a roubar outras coisas, coisas maiores e mais caras. João nunca foi preso, por isso ele achava que não tinha importância cometer alguns roubos, contanto que ninguém descobrisse. Ele cresceu e arrumou um emprego. Logo estava roubando do patrão. Teve que trocar de emprego e de cidade para não descobrirem sua desonestidade.

João tinha muitos bens materiais, mas não tinha a consciência tranquila. Ele vivia nervoso e com medo de que alguém fosse descobrir que ele roubava. Ele era muito infeliz, e muitas vezes percebeu que seus filhos tinham vergonha do pai, pois sabiam que João não era um bom exemplo.


Muito jovem ainda, João teve um ataque do coração e desencarnou. Chegou ao Mundo Espiritual perturbado e muito apegado à casa, ao carro e a todas as coisas materiais que ficaram no mundo terreno. Lá sofreu muito, teve solidão e medo. Tempos depois, se arrependeu da vida desonesta que levara.


A família de João orava por ele e Deus, em sua infinita bondade, deu outra oportunidade a João: ele reencarnou. Em sua nova vida, João, que agora tem outro corpo físico e outro nome, será muitas vezes tentado a ser desonesto. E assim será até que ele aprenda a respeitar os outros e seus bens, adquirindo a virtude eterna que é a honestidade.


Pedro -
Quando chegou a casa o pai de Pedro percebeu que o garoto estava nervoso e foi conversar com ele. Logo o pai descobriu o que havia ocorrido. Conversou muito com Pedro, falou sobre a importância de ser honesto, sempre, em todas as situações. Falou também que mesmo que ninguém esteja olhando, roubar é uma atitude errada e nossa consciência sabe disso. O pai de Pedro fez o menino ir até o supermercado pedir desculpas ao gerente e prometer que nunca mais roubaria. Também teve que devolver a barra de chocolate que restava e pagar com a mesada a barra que já havia comido. O garoto nunca mais se esqueceu das palavras do pai, de como seu pai teve vergonha da atitude dele e também de como ele se sentiu mal por ter feito algo desonesto.


O tempo passou e Pedro nunca mais roubou. Ele também aprendeu que mentir é uma forma de desonestidade consigo e com os outros e passou a cultivar somente a verdade.


Pedro terminou seus estudos, arrumou um emprego legal, casou, teve filhos. Pedro, durante sua vida, teve outras oportunidades de ser desonesto, mas nunca mais teve essa atitude. Quando ele pensava em ser desonesto lembrava-se da situação que passou, das palavras do pai. E lembrava-se de seus filhos, pois queria ser um bom exemplo para eles.


Quando Pedro desencarnou, ele pôde observar que seu esforço em ser honesto valeu a pena. Analisando sua vida, ele percebeu que tomou a decisão correta levando uma vida baseada na honestidade. Pedro adquiriu a virtude da honestidade, que é uma virtude eterna, que ele vai levar para as próximas reencarnações.

 

*

Querido amiguinho,

Ser honesto, não mentir, respeitar o que é dos outros são escolhas que fazemos todos os dias. Não é Deus quem escolhe por nós e Ele não é culpado pelas escolhas que fizemos.

Por isso, devemos ser honestos sempre, mesmo que ninguém esteja olhando. E quando estamos com dúvida sobre que atitude tomar, é importante orar e pedir a ajuda do Espírito protetor para seguir no caminho do bem. 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita