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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 190 - 2 de Janeiro de 2011

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)
 

  Viver em paz

"Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a Deus.” (Mateus, cap. V, v. 8.)


A paz que queremos no mundo nascerá da paz que cada habitante deste planeta guardar dentro de si.

Nenhum benefício ou conquista surgirá de forma gratuita ou sem qualquer esforço. Na vida, toda prosperidade dependerá de empenho e dedicação, se realmente pretendemos concretizar a evolução da humanidade.

O orgulho entre os homens tem sido uma terrível chaga geradora de intensos prejuízos sociais.

Acreditando ser a melhor e a mais importante, a criatura se posiciona como alguém credor de todas as atenções e considerações, e, quando tal não ocorre, se repleta de mágoas, ressentimentos e tristezas.

Agindo assim, ao invés de cultivar a paz, o ser humano alimenta uma guerra interior, que acaba por influenciar os que estão ao seu redor e daí criar, à sua volta, uma ambiência de desconforto e insatisfações.

Tal comportamento, tão frequente, tem o poder de afugentar a paz que todos nós, com ansiedade, buscamos.

E o mais curioso é que identificamos grande alarido social implorando aos órgãos políticos e administrativos do mundo que trabalhem e tracem planos para que a paz se concretize no mundo, no entanto, a maioria daqueles que a exigem carrega montanhas de conflitos no coração, a se derramarem em grandes perturbações coletivas, impedindo que a serenidade possa morar entre os homens.

Clamam pela paz fazendo a guerra em seus círculos de influências.

Outro obstáculo que atrapalha sobremaneira o alcance dos objetivos delineados é o egoísmo. O egoísta acredita que tudo deva ser dele, que o mundo precisa girar sempre a seu favor, não se importando com as demais criaturas que o cercam. É insensível e só tem olhos para ver o que lhe interessa diretamente. Pensa somente em si e passa pela vida pensando ser o único filho de Deus.

O referido comportamento, muito abundante, em nosso meio social, também tem oferecido imensa contribuição para que a dor e o sofrimento tenham provocado tantos males no âmago das comunidades.

Orgulho e egoísmo, bases sólidas para o nascedouro de tantos conflitos sociais, responsáveis diretos pelas dificuldades que a paz encontra para se estabelecer no coração da humanidade.

Não basta tão-somente o desejo da paz, é imprescindível estabelecer o patamar ideal para a sua sustentação. E esse suporte indispensável para que ela de estabeleça denomina-se humildade, essa virtude tão escassa no seio da humanidade.

Humildade, quando o homem se posiciona com lucidez e equilíbrio, tendo plena consciência de que não é o único e nem o mais importante no mundo. Quando compreende que uma grande máquina tem funcionamento perfeito quando todas as peças que a compõem trabalham em harmonia e serenidade.

Humildade que permitirá a percepção de que a paz e a felicidade que tanto queremos nascerão da paz e da felicidade que plantarmos nos corações alheios.

Dentro do princípio de que é “dando que se recebe”, não será possível receber paz sem oferecê-la. Para tanto, indispensável se torna o empenho de todo esforço possível para que eliminemos, do coração, quaisquer resquícios de orgulho e egoísmo e façamos nascer a humildade e a simplicidade.

Reflitamos...           

 



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita