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Joias da poesia contemporânea
Ano 4 - N° 190 - 2 de Janeiro de 2011
 
 

Almas sofredoras 

Antero de Quental

 

Passam na Terra como as ventanias,

Ou como agigantadas nebulosas

Provindas de cavernas misteriosas,

Essas compactas legiões sombrias;

 

Turbas de almas escravas de agonias,

Com que andei entre queixas dolorosas,

Ao palmilhar estradas escabrosas,

Entre as noites mais lúgubres e frias!

 

Oh! visões de martírios que apavoram,

Miseráveis Espíritos que choram,

Sob os grilhões de rude sofrimento!

 

Orai por eles, bons trabalhadores

Que estais colhendo sobre a Terra as flores

De um doce e temporário esquecimento.

 

 

 

Nascido na ilha de São Miguel, nos Açores, em 1842, e desencarnado por suicídio em 1891, Antero de Quental foi um vulto de destaque nas letras por­tuguesas. O soneto acima integra o Parnaso de Além-Túmulo, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita