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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 190 - 2 de Janeiro de 2011

JANE MARTINS VILELA
limb@sercomtel.com.br
Cambé, Paraná (Brasil)
 

Mais amor  

“Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo sobre a terra que o Senhor vosso Deus vos dará.” (Êxodo 20,12.)


Temos sempre, ultimamente, reforçado em nossas linhas o tema educação e amor.

Os espíritas têm consciência de que o amor é o sentimento por excelência, a finalidade maior de aprendizagem para nós que estamos encarnados no planeta. É necessário muito amor e muita educação, fazer voltar os valores nobres do passado, estimular as crianças e os jovens de que ser alguém de valor, um homem ou mulher de bem, consciencioso, justo, amoroso, é muito mais importante do que ter coisas, adquirir bens. Os bens da terra passam. Os sentimentos, o Espírito leva consigo. Portanto, são bons sentimentos que devemos nos esforçar por adquirir, boas qualidades, bom coração.

Precisamos reforçar muito para essa geração essa necessidade, pois, afinal, eles serão os pais de amanhã. Como passarão para seus filhos valores que desconhecem?

É correto que essa nossa geração, no campo da inteligência, está muito adiantada, fruto das vivências anteriores, mas também traz consigo débitos a corrigir, imperfeições a eliminar, necessidade de amor para desenvolver. Só nasce sabendo aquele que, antes, já aprendeu.

O ser que é educado para o amor e a gentileza não fará mal a ninguém, pelo contrário, terá compaixão pelas dores alheias.

É preciso extirpar de nós as chagas do orgulho e do egoísmo, para chegarmos ao amor de um mundo mais solidário.

Há algumas semanas ouvimos de uma senhora uma história triste, que fala da dificuldade de filhos com relação aos pais. Se houvesse amor, jamais seria assim.

Estava ela conosco e sua linda filha, de dez anos, queixando-se de dor de cabeça. Todo dia com dor de cabeça, há um mês, e a criança não tinha nenhum problema físico, nenhum problema visual. Uma somatização, talvez, pensamos, e perguntamos à mãe se havia alguma coisa deixando a criança tensa.

“Sim, há”, disse a mãe. “Há um mês estamos com um estranho morando conosco, um senhor de idade, que nem conhecíamos.”

Como assim? – perguntamos nós, ao que ela respondeu: “Meu pai tem 82 anos e um coração muito bom. Convidou um conhecido dele para ir lá em casa e o velhinho veio, com mala e tudo! O filho o deixou lá, dizendo que iria buscá-lo em poucos dias e não voltou mais. Minha mãe, de 72 anos, agora cuida do meu pai e do outro senhor. Não sabemos nada sobre ele nem que remédios toma. Fomos procurar o filho e a filha dele, que disseram que vinham buscá-lo e não vieram. Descobrimos que eles já alugaram a casa do pai deles. A nossa rotina mudou toda. Já fomos à assistência social preocupados, pois, se algo acontecer com este senhor lá em casa, o problema poderá recair sobre nós”.

Ouvimos essa história e pensamos em quantos filhos estão fazendo isso, deixando pais sem cuidados. Estranhos estão cuidando de um senhor idoso que deveria estar sendo amado e cuidado por seus filhos, que, pelo jeito, não estão com intenção de buscá-lo, e o abandonaram na casa de outra família, sem respeito, nem pelo pai nem pela outra família.

Onde há amor, isso não acontece. Onde há amor os filhos cuidam de seus pais como cuidam de um precioso tesouro. Já tivemos oportunidade de ver filhos cuidando de pais com “mal de Alzheimer” e cujo sofrimento para os filhos amorosos é os pais não se lembrarem deles; a dor é a saudade, quem sabe uma chance, um momento de lembrança?

Amemos muito, meus leitores, amemos mais.

Quanto pudermos desenvolver de amor, o máximo de amor ainda é pouco. Pode ser muito para o pobre planeta, amado planeta Terra em que habitamos, mas o máximo ainda é uma pequena parcela de amor que estamos aprendendo a sentir.

Eduquemos os nossos jovens com amor, mesmo porque, se tencionamos um dia poder reencarnar neste mundo, que seja com pais que nos saibam amar e educar no futuro. Para isso, eles têm que aprender agora, quando crianças. As lembranças do amor o adulto carrega consigo, sentimento profundo que se grava no Espírito.

Doenças como o “mal de Alzheimer”, que parecem “apagar” memórias, são apenas do corpo que vai tendo limites. O Espírito vê, sente, percebe, pensa. O corpo não colabora, mas o amor é eterno, imortal, nunca se apaga.

Amemos muito, a fim de sermos amados.

Amemos mais, muito mais, ainda somos aprendizes de amor!

“... Feliz aquele que ama, porque não conhece nem a angústia da alma, nem a miséria do corpo; seus pés são leves, e vive como que transportado fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou esta palavra divina – amor – ela fez estremecer os povos, e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo...” (O Evangelho segundo o Espiritismo, “A lei de Amor”.) 



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita