WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

O Espiritismo responde
Ano 4 - N° 189 - 19 de Dezembro de 2010
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)


 
 
Com a proximidade do Natal, apresentamos hoje uma questão pertinente a Jesus, proposta há algum tempo por um leitor desta revista: De todos os milagres operados por Jesus, qual o mais importante?

Curiosamente, essa questão foi tratada por Allan Kardec no seu livro “A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo”, cap. XV, item 63.

Os prodígios operados por Jesus vão, como sabemos, desde as curas diversas obtidas pela simples imposição das mãos até à ressuscitação de pessoas como Lázaro, mas nesse rol se incluem também a multiplicação de pães e peixes, a caminhada sobre as águas, as curas feitas a distância, a libertação instantânea dos obsidiados e a recomposição orgânica de cegos, paralíticos e leprosos.

Kardec reporta-se, porém, a um outro tipo de milagre operado pelo Mestre e que atesta verdadeiramente a sua superioridade, a saber: a revolução que seus ensinos produziram no mundo, apesar da exiguidade dos seus meios de ação.

De fato, o filho de Maria de Nazaré, pobre, obscuro, nascido na mais humilde condição e no seio de um povo pequenino, quase ignorado e sem preponderância política, artística ou literária, contou somente com três anos para pregar sua doutrina.

Em todo esse curto espaço de tempo foi desatendido e perseguido por seus concidadãos; viu-se obrigado a fugir para não ser lapidado; foi traído por um de seus apóstolos, renegado por outro e abandonado por todos no momento em que caiu nas mãos de seus opositores.

Só fez o bem, mas isso não o pôs ao abrigo da malevolência, que dos próprios serviços que ele prestou tirou motivos para o acusar.

Condenado ao suplício que só aos criminosos era infligido, morreu ignorado do mundo, visto que a História daquela época, com exceção do historiador Josefo, nada diz a seu respeito.

Ele nada escreveu; contudo, ajudado por alguns homens tão obscuros quanto ele, sua palavra bastou para regenerar o mundo, matar o paganismo e tornar-se o facho da civilização terrena.

Ele tinha contra si tudo o que causa o malogro das obras dos homens, razão por que o sucesso alcançado por sua doutrina e o triunfo de suas ideias constituem, sem nenhuma dúvida, o maior dos seus milagres.


 

 

Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita