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Elucidações de Emmanuel

Ano 4 - N° 189 - 19 de Dezembro de 2010

 


Na hora da tristeza

“Vós sois a luz do mundo.“ – Jesus. (Mateus, 5:14.)

“Não digais, pois, quando virdes atingido um de vossos irmãos: É a justiça de Deus, importa que siga o seu curso. Dizei antes: Vejamos que meios o Pai misericordioso me pôs ao alcance para suavizar a sofrimento do
meu irmão.” (E.S.E., cap. V, 27.)


Entraste na hora do desalento, como se te avizinhasses de um pesadelo.

Indefinível suplício moral te impele ao abatimento, mágoas antigas surgem à tona.

Sentes-te à feição do viajor, para cuja sede se esgotaram as derradeiras fontes do caminho.

Experimentas o coração no peito, qual pássaro fatigado, ao sacudir, em vão, as grades do cárcere.

Ainda assim, não permitas que a ansiedade te lance à tristeza inútil.

Se a incompreensão alheia te azedou o pensamento, recorda os companheiros enfermos ou mutilados, quando não conhecem a própria situação, qual seria de desejar, e prossegue servindo, a esperar pelo tempo que lhes dará reajuste.

Se amigos te abandonaram em árduas tarefas, à caça de considerações que lhes incensem a personalidade, medita nas crianças afoitas, empenhadas a jogos e distrações, nos momentos do estudo, e prossegue servindo, a esperar pelo tempo, que a todos renovará na escola da experiência.

Se deixaste entes queridos ante a cinza do túmulo, convence-te de que todos eles continuam redivivos, no plano espiritual, dependendo, quase sempre, de tua conformação para que se refaçam, e prossegue servindo, a esperar pelo tempo, que te propiciará, mais além, o intraduzível consolo do reencontro.

Se o fardo das próprias aflições te parece excessivamente pesado, reflete nos irmãos desfalecentes da retaguarda, para quem uma simples frase reconfortante de tua boca é comparável a facho estelar, nas trevas em que jornadeiam, e prossegue servindo, a esperar pelo tempo, que, no instante oportuno, a cada problema descortinará solução.

Lembra-te de que podes ser, ainda hoje, o raciocínio para os que se dementaram na invigilância, o apoio dos que tropeçam na sombra, o socorro aos peregrinos da estrada que a penúria recolhe nas pedreiras do sofrimento, o amparo dos que choram em desespero e a voz que se levante para a defesa de injustiçados e desvalidos.

Não te detenhas para relacionar dissabores.

Segue adiante, e se lágrimas te encharcam a ponto de sentires a noite dentro dos olhos, entrega as próprias mãos nas mãos de Jesus e prossegue servindo, na certeza de que a vida faz ressurgir o pão da terra lavrada e de que o sol de Deus, amanhã, nos trará novo dia.

 

Do Livro da Esperança, de Emmanuel, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.


 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita