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Brasil
Ano 4 - N° 187 - 5 de Dezembro de 2010

PAULO SALERNO
pgfsalerno@gmail.com
Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brasil)

 
Divaldo Franco em Curitiba: 

“Nós, os espíritas, somos os discípulos do Senhor, convocados para
criar a era nova”

No final de novembro, Divaldo P. Franco voltou ao Paraná, onde falou no dia 27 de novembro na sede do Paraná Clube, em Curitiba, perante mais de 2.400 pessoas
 

Divaldo Pereira Franco, conferencista de renome internacional, esteve no período de 26 a 28 de novembro de 2010, em mais uma atividade doutrinária, na cidade de Curitiba, atendendo ao convite da Federação Espírita do Paraná (fotos).

Incansável, e demonstrando grande vigor e entusiasmo, o nobre conferencista baiano compareceu ao Recanto Lins de Vasconcellos para desenvolver mais um encontro com a Diretoria da FEP e mais alguns convidados. O Recanto Lins de Vasconcellos está localizado na divisa de Campo Largo com Balsa Nova/PR, região metropolitana de Curitiba. Esta área de 225 mil m² foi adquirida em dezembro de 2008. Passados poucos meses, a FEP incorporou ao Recanto mais uma área de 85 mil m², valorizando o patrimônio. A área será destinada a abrigar um Centro de Treinamentos - em construção -, além de outras funções que já estão sendo exploradas.

Nessa oportunidade, Divaldo Franco narrou um encontro espiritual seu com Jésus Gonçalves, uma exaltação à caridade.

Naquela época Divaldo Franco passava por momentos difíceis. Vivenciava dificuldades, experimentava tristezas e ansiava por alcançar a paz, buscando Deus. Meditava. Eis que se lhe apresenta um Espírito portador de deformidades. Após um breve diálogo, o Espírito, que havia sido portador de hanseníase, pouco a pouco vai se transformando em um ser com luminosidade interior, desprovido das chagas purulentas e das amputações das extremidades.

Declinou seu nome: Jésus Gonçalves. Orientou Divaldo a visitar os leprosários. Surpreso com a orientação, Divaldo permaneceu reticente ante o convite inusitado. Jésus Gonçalves perguntou-lhe: - Divaldo, eu estou pedindo que vás lá, a fim de não ires para lá! Preferes ir lá ou para lá? Desta forma, Divaldo deu início, após longas tratativas para agendar o trabalho, as suas visitas sistemáticas aos leprosários.

Artur Lins de Vasconcellos Lopes, Espírito, pela mediunidade de Divaldo Franco, recordou a Caravana da Fraternidade, encetada há 60 anos. Fez uma análise dessa atividade. Ao retornar à Pátria Espiritual, reencontrou seus companheiros da Caravana. Ampliada por outros nobres e dedicados Espíritos, deram continuidade ao trabalho. Exortou para que se promovam Jesus e Kardec, ao invés da autopromoção. Que é necessário eliminar o personalismo e o egotismo visando à implantação na face da Terra do cristianismo puro, entre outras assertivas do nobre Espírito.

Mohamed - o Justo e a mulher em andrajos
condenada ao apedrejamento

Lins de Vasconcellos, segundo nota de Divaldo Franco, é o atual presidente     da     Caravana     da

Reunião do CFE

Momento de autógrafos

Banca do livro

Conferência

Conselho Federativo Estadual

Conselho Federativo Estadual

Recanto Lins de Vasconcellos

Recanto Lins de Vasconcellos

Fraternidade na Espiritualidade. Foi um final de tarde agradabilíssimo. O calendário registrava o dia 26 de novembro de 2010.

Na manhã do dia 27 de novembro, na sede da Federação Espírita do Paraná, e estando presentes membros da Diretoria e do Conselho Federativo Estadual, Divaldo Franco discorreu sobre a justiça, o amor e a caridade. Estavam presentes, como convidados, entre outros, Suely Caldas Schubert, de Juiz de Fora-MG; Esther Fregossi, representando a Federação Espírita Catarinense; Sandra Della Pola, de Porto Alegre-RS; e Milciades Lescano, da Federação Espírita do Paraguai.

Divaldo narrou uma história de sabor oriental, cujo título é Mohamed – O Justo. Era muçulmano. Examinava todos os casos segundo a ótica do livro sagrado. Possuía um sentido apurado sobre justiça, amor e caridade. Em determinada ocasião, seguiu contando Divaldo, o monarca meditava, ao tempo em que passeava em seus jardins, quando teve sua atenção despertada por uma balbúrdia.

Acercou-se e viu uma mulher em andrajos. Estava sentada sobre o chão e chorava. Com ela havia algumas frutas. Seu Grão-Vizir acusava-a. Ante o quadro, Mohamed – O Justo indagou seu ministro sobre os acontecimentos, sendo informado de que aquela mulher havia furtado frutos do pomar real, e isto era um crime.

Mohamed dirige-se à mulher e pergunta-lhe sobre a acusação. Ela disse que tinha um filho muito doente em casa que estava faminto, à beira da morte. Desesperada, saiu a mendigar. Nada conseguiu. Havia ido à feira para, pelo menos, recolher as sobras, os descartes naturais. Inacreditavelmente, nesse dia, nada sobrou ou foi descartado.

Retornando ao lar, sem nada levar, e ao passar pelo pomar real observou inúmeras frutas no chão, que por certo não seriam aproveitadas. Sabia ser proibido colher frutas naquele pomar e que poderia ser punida, mas sua angústia era demasiada. Pensava no filho à beira da morte. Recolheu algumas frutas na barra de sua saia. Foi apanhada cometendo o crime.

Inteirado de que a sentença era a lapidação, propôs Mohamed – o Justo que passassem à execução ali mesmo onde o crime havia acontecido. Seu Grão-Vizir disse-lhe que a criminosa deveria ser apedrejada no templo, local sagrado onde estavam depositadas as pedras para tal mister e que ali onde se encontravam não havia pedras.

Para a transformação moral a opção é seguir
Kardec, vivenciando Jesus

Mohamed – o Justo retirou seus anéis, apanhou as pedras preciosas que adornavam suas vestes, sugerindo aos demais que fizessem o mesmo. Começou a lançar suas joias contra a criminosa. Fez o mesmo com a gema que adornava seu turbante. Os demais, relutantes, o acompanharam. A mulher estupefata não compreendeu e, aturdida, ouviu seu Soberano dizer-lhe que recolhesse todas as pedras e que as vendesse para dar de comer aos seus filhos, estando livre a partir daquele momento, pois a sentença havia sido cumprida. E que Alá a abençoasse.

O nobre conferencista informou que a humanidade, apesar de apregoar o amor e a caridade, permite que cerca de oitocentos milhões de pessoas morram de fome nos próximos dez anos, segundo estimativas da FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations). Isso porque a Humanidade, apegada aos bens materiais cujo valor atribuído é simbólico, esquece-se de repartir com senso de justiça, de caridade e de amor.

Entre outros assuntos, Divaldo trouxe para reflexão as questões vivenciadas atualmente pelo Espiritismo, notadamente a repercussão positiva na mídia, as dúvidas se os espíritas estão suficientemente preparados para atender a grande massa que acorre aos Centros Espíritas, a necessidade de sermos a cada dia melhores e o grande significado do momento atual. A fase de transição planetária, experimentada hodiernamente – disse ele –, exige dos espíritas a grande tarefa de divulgar a Doutrina Espírita e, sobretudo, vivenciar Jesus pautando as atividades nesta Doutrina que espelha a justiça, a caridade e o amor.

Elucidando pontos relevantes, o nobre orador continuou expondo ideias sumamente importantes tais como: os Espíritos nobres estão reencarnando e a nós cabe a tarefa de preparar as bases para o grandioso trabalho de aperfeiçoamento da Humanidade; olvidamos de colocar em prática os ensinos contidos nas Obras Básicas da Doutrina Espírita que devem ser estudadas seriamente; e que a única opção de transformação moral é seguir Kardec, vivenciando Jesus.

Encerrada a primeira parte das atividades programadas, foram feitas várias perguntas, adrede preparadas, as quais foram judiciosamente respondidas. Elas versaram sobre a transição planetária e suas implicações políticas, econômicas e sociais; a responsabilidade dos espíritas nesta fase de transição; a unificação do movimento espírita; a tolerância às individualidades; o movimento espírita ante as inúmeras mensagens assinadas por espíritos venerandos através de médiuns que têm surgido recentemente; o destaque dado pela mídia ao Espiritismo; os educandários espíritas com pedagogia própria e sobre a prece.

Ao Paraná Clube mais de 2.400 pessoas compareceram para ouvir Divaldo Franco

Tecendo considerações finais, o notável orador narrou uma história sobre a perseverança. Os participantes habitavam em Varsóvia, Polônia. Eram dois homens. Um, rabino ortodoxo, o outro, um jovem alemão que cultivava a terra, de nome Müller. A insistência do rabino em cumprimentar o jovem alemão fez com que este, após algum tempo, também respondesse aos cumprimentos.

Tiveram oportunidade de se reencontrar durante a II Guerra Mundial. O rabino, ao ser enviado a um campo de concentração e o jovem Müller, um soldado da SS nazista, que selecionava quem sobreviveria aos fornos crematórios. Na fila de seleção estava o rabino. Quando chegou sua vez, o rabino cumprimentou o soldado alemão. Este levantou os olhos, cumprimentou-o também, mandando-o, com um gesto, para o lado dos que sobreviveriam.

Mais tarde, terminada a guerra, um novo reencontro aconteceu. Era o ano de 1946. O soldado estava sendo julgado. O rabino era a testemunha. Respondendo aos juízes, o rabino disse que aquele soldado não tinha cometido os crimes que lhe eram imputados, mas sim o modelo, a cultura, a filosofia que o soldado passou a adotar e a representar. O rabino, como sempre fizera, cumprimentou o soldado alemão, este retribuiu-lhe o cumprimento, agradecendo-lhe. O soldado foi sentenciado à morte.

Noite do dia 27 de novembro. Às 20h no Paraná Clube estiveram reunidas mais de duas mil e quatrocentas pessoas para ouvir Divaldo Franco. Após breve introdução, narrando os fatos que envolveram George Ivanovich Gurdjieff na revolução bolchevique e seu discípulo Peter Ouspensky, Divaldo Franco, com seu verbo iluminado, discorreu sobre os quatros níveis de consciência do ser humano, segundo Peter Ouspensky.

Ouspensky classificou a sociedade em dois biótipos. Denominou de fisiológico aquelas criaturas que se relacionam através das sensações. Ao outro biótipo chamou de psicológico – uma minoria da sociedade. Em seus estudos, Peter Ouspensky classificou o ser humano em quatro níveis de consciência. Consciência de sono é o primeiro nível. Neste está a grande maioria, com raras exceções. É o estágio primário na escala de evolução.

Ouspensky afirmou que pelas reencarnações o indivíduo vai adquirindo conhecimento e despertando a consciência. O segundo nível é o de consciência desperta. A criatura humana alcança o discernimento, dá-se conta que sua existência tem um significado psicológico. Elucidando estes níveis de consciência, Divaldo expôs o pensamento de Joanna de Ângelis que os desdobra um pouco mais. Para tal, utilizou-se do Mito da Caverna, de Platão. Na questão 621 de O Livro dos Espíritos, lembra Divaldo Franco, Allan Kardec indagava sobre onde estava escrita a Lei de Deus. Na consciência, foi a resposta obtida.

O Espiritismo veio para nos revelar Jesus Cristo e para
que tenhamos vida em abundância

Consciência de si mesmo é o terceiro nível estabelecido por Ouspensky. Neste nível o autor apresenta as funções da máquina – o ser humano. A primeira função é a intelectiva. A segunda é a emocional. Na ordem estão as funções instintiva, motora e sexual. A sexta função é a emotiva superior e a intelectiva superior é a sétima. Estas funções devem ser administradas por essa consciência de si mesmo.

Peter Ouspensky denominou o quarto nível como o de consciência objetiva, que Allan Kardec chamou de consciência cósmica. Educação moral, familiar, cultural, emocional e social, impõem-se como fundamentais. Estamos caminhando para os níveis de consciência cósmica. Divaldo Franco advertiu que estamos na alvorada de uma nova era. O crepúsculo de uma era é o amanhecer de uma nova era. Vivemos em um momento glorioso da ciência e da tecnologia. O Espiritismo veio para que tenhamos vida em abundância, veio para nos revelar Jesus Cristo. Mudemos de atitude mental, deixando o masoquismo, o egoísmo, para sermos felizes, na fraternidade, na caridade, isto é, no exercício do amor, exortou o nobre conferencista, que foi aplaudido calorosamente.

As atividades de Divaldo Franco, o Embaixador da Paz, tiveram seguimento em 28 de novembro de 2010 na bela e acolhedora capital paranaense, sob os auspícios da Federação Espírita do Paraná. Jubiloso e radioso, tal a manhã que se fazia formosa, narrou uma história comovedora, ante a Diretoria e Conselho Federativo Estadual. Seu autor, o poeta indiano Rabindranath Tagore.

A história se desenrola entre o iluminado Upagupta, um ser abençoado por Deus, e uma bela jovem vendedora de ilusões, rica e disputada entre os que, podendo pagar-lhe altas somas, anelavam desfrutar momentos de prazer.

Upagupta rejeitou o convite da formosa jovem que, desejando comemorar seu aniversário, elegera aquela beleza angelical incomum, afirmando amá-lo. Insistiu para que fosse à sua casa para iluminá-la. Upagupta disse-lhe que não poderia, assim mesmo, aceitar o convite, mas que um dia voltaria. Dois anos se passaram. Upagupta a reencontra. Dá-se um diálogo comovedor. Upagupta acolheu aquela criatura, agora fétida, que adormeceu em seus braços para despertar na eternidade.

A maior divulgação que fazemos do Espiritismo é a
nossa conduta, são os nossos exemplos

Rabindranath Tagore, em outras palavras, disse Divaldo Franco, ensina-nos que a vida na Terra tem um sentido – a busca da iluminação interior. A iluminação interior é a presença de Deus nas paisagens íntimas do ser. O Espiritismo, por sua vez, afirma que a reencarnação tem por meta essencial a busca da iluminação interior.

Em continuidade à sua excelente exposição, Divaldo enalteceu a possibilidade de a criatura humana deslumbrar-se vivenciando a virtude por excelência, a caridade, a mãe das virtudes teologais – a fé e a esperança -, sendo a caridade a máxima das manifestações do psiquismo divino para as necessidades humanas.

A criatura humana reserva muito pouco tempo para a conquista da iluminação interior, ensinou o expositor. Dedica-se a trabalhar todas as facetas do cotidiano, esquecendo-se do ser imortal que precisa ser iluminado, insculpindo no coração esse passaporte para a luz  –  a autoiluminação. Emmanuel, por intermédio apóstolo da mediunidade, Chico Xavier, orientou que a maior caridade que fazemos ao Espiritismo é a sua divulgação. E a maior divulgação que fazemos do Espiritismo é a nossa conduta.

Esse momento histórico para nós espíritas, esclareceu Divaldo, é o de realizar todas as metas propostas pela Doutrina Espírita, mas também desenvolver a divina chama que dorme em nós. Que a proposta da autoiluminação permaneça em nós. Mas se por acaso, em nossas tentativas de colocarmos o combustível do amor, não lograrmos êxito, continuou o nobre divulgador da Doutrina Espírita, lembremo-nos de Pitágoras que mandou escrever na entrada do seu templo a frase monumental que foi insculpida na pedra: A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos óleos do amor ela esplende exuberante e quando descuidamos ela empalidece, deperece e morre.

Pitágoras deixou-nos esse grande legado da autoiluminação e Jesus se faz o maior exemplo de que a humanidade tem notícia. Todos nós que estamos laborando por um mundo melhor devemos manter atitudes que não desmintam as nossas convicções. Que essa luz mirífica que vem de Deus preencha o nosso vazio existencial, tão responsável pela solidão, pela soledade, pela angústia, pela desesperação. E a Doutrina do Senhor, que retorna à Terra nas vozes dos seres imortais que a proclamam, possa encontrar guarida em todas as almas, porque nós, filhos da luz, seremos facilmente identificados pela luz que esparziremos em toda a parte. Desta forma o incansável Divaldo Pereira Franco, professor por excelência, concluiu sua magnífica aula, a todos envolvendo com sua luz própria.

O Espiritismo veio para combater o materialismo
onde quer que ele se homizie

Ato contínuo, o presidente da Federação Espírita do Paraná, Francisco Ferraz Batista, apresentou uma série de perguntas que foram respondidas judiciosamente por Divaldo Franco, lançando luzes sobre os questionamentos. Sinteticamente as perguntas tiveram o seguinte teor: 1) Alguns periódicos afirmam que Allan Kardec foi o criador do Espiritismo; 2) O que os espíritas precisam fazer pelo Espiritismo; 3) Como combater as angústias da alma; e 4) Ante os deveres e as tarefas dos órgãos federativos e dos Centros Espíritas, qual deverá ser o nosso mandamento.

No intervalo que se estabeleceu no período das perguntas e respostas, a FEP homenageou Divaldo Franco oferecendo-lhe o DVD da palestra proferida na noite anterior no Paraná Clube. O presidente da FEP enalteceu, além de Divaldo Franco, a equipe de profissionais, que estava presente, destacando o trabalho abnegado e voluntário que os ocupou até às 4 horas da madrugada do dia 28 de novembro. Ato contínuo, Divaldo Franco autografou uma cópia deste DVD que ficará no acervo da Federação. Os aplausos, em reconhecimento e gratidão, irromperam espontaneamente, demorados.

Em suas palavras finais o nobre orador sentenciou: Nós, os espíritas, somos os discípulos do Senhor, convocados para criar a era nova. Unamo-nos. Que as nossas diferenças não nos criem embaraços, porque os nossos pontos de identificação são tantos e tão fortes que nos sustentam para as vicissitudes, ainda mais que nós iremos marchar na direção da sociedade, porque o maior inimigo do homem, sociologicamente hoje, é o materialismo. E o Espiritismo veio para combater o materialismo onde quer que ele se homizie. Ajudemo-nos, porque os dois mundos se interpenetram.

Terminada a fase das perguntas e respostas, Divaldo Franco elencou os Espíritos que atuaram ativamente e outros que participaram deste encontro na manhã de 28 de novembro.

Destacamos, entre outros, sem demérito para os demais, a presença do Dr. Bezerra de Menezes, convidado pelos Benfeitores da Federação Espírita do Paraná para dirigir as atividades, sob a presidência de Jesus; os Benfeitores dos Centros Espíritas e das Uniões Regionais Espíritas; Hugo Reis; Guaracy Paraná Vieira; João Ghignone e mais um número infindável de entidades amigas, dando-nos sustentação para a grande hora dos testemunhos e das transições. Que não nos espantemos quando chamados ao testemunho. Confraternizavam todos. Felizes com a Caravana da Fraternidade, agora presidida pelo Dr. Lins de Vasconcellos.
 

 

As fotos que ilustram esta reportagem são de autoria de Jorge Moehlecke, de Novo Hamburgo-RS.  

 

 

 

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