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Correio Mediúnico
Ano 4 - N° 187 - 5 de Dezembro de 2010
 

 

Reflexões 

Frei Pedro de Alcântara


Filhos, clareando consciências alheias, defendamo-nos contra a dominação das trevas.

— «Vem e segue-me!» — diz o Senhor ao Apóstolo.

— «Levanta-te e anda!» — recomenda Jesus ao pa­ralítico.

Para justos e injustos, ignorantes e sábios, o cha­mamento do Cristo é pessoal e intransferível.

O Evangelho é serviço redentor, mas não haverá salvação para a Humanidade sem a salvação do Homem.

No mundo, é imperioso refletir algumas vezes na morte para que a existência não nos seja um ponto obscuro dentro da vida, porque o Espírito desce à es­cola terrena para educar-se, educando.

Dia a dia, milhares de criaturas tornam à Pátria Espiritual.

Esse caiu sob o fio da espada, aquele tombou ao toque de balas mortíferas. Alguns expiram no confor­to doméstico, muitos partem do leito rijo dos hospitais.

Todos imploram luz, mas, se não fizeram claridade em si mesmos, prosseguem à feição de caravaneiros ocul­tos na sombra.

Não valem títulos do passado, nem exterioridades do presente.

Esse deixou o ouro amontoado com sacrifício.

Aquele renunciou ao consolo de afeições preciosas.

Outro abandonou o poder que lhe não pertencia.

Aquele outro, ainda, foi arrancado à ilusão.

Quantas vezes examinais conosco essas pobres cons­ciências em desequilíbrio que a ventania da renovação vergasta no seio da tempestade moral!...

É por isso que, sob a invocação do carinho e da confiança, rogamos considereis a estrada percorrida.

Convosco brilha abençoada oportunidade.

O Espiritismo é Jesus que volta ao convívio da dor humana.

Não sufoqueis a esperança na corrente das palavras. Emergi do grande mar da perturbação para o rea­juste indispensável!

Não julgueis para não serdes julgados, porque se­remos medidos pelo padrão que aplicarmos à alheia conduta.

Ninguém sabe que forças tenebrosas se congregaram sobre as mãos do assassino.

Ninguém conhece o conteúdo de fel da taça que en­venenou o coração arremessado ao grande infortúnio.

O malfeitor de hoje pode ser o nosso benfeitor de amanhã.

Desterrai de vossos lábios toda palavra de conde­nação ou de crítica!...

Desalojai do raciocínio e do sentimento toda névoa que possa empanar a luminosa visão do caminho!...

Somos chamados ao serviço de todos e a nossa ins­piração procede do Senhor, que se converteu no escravo da Humanidade inteira.

Filhos, urge o tempo.

Sem o roteiro da humildade, sem a lanterna da pa­ciência e sem a bênção do trabalho, não alcançaremos a meta que nos propomos atingir...

Quão fácil mandar, quão difícil obedecer!

Quanta simplicidade na emissão do ensinamento e quanto embaraço na disciplina aos próprios impulsos!...

Jesus ajudou...

Duas grandes e inesquecíveis palavras bastam para cessar a revolta e congelar-nos qualquer ansiedade me­nos construtiva.

Se Jesus ajudou, por que haveremos de perturbar?

Se Jesus serviu, com que privilégio exigiremos o serviço dos outros?

Reunimo-nos hoje em velhos compromissos.

Digne-se o Senhor alertar-nos na reconstituição de nossos destinos.

Não vos pedimos senão a dádiva do entendimento fraterno, com aplicação aos princípios que esposamos, reconhecendo a insignificância de nossas próprias almas.

Somos simplesmente um amigo.

Não dispomos de credenciais que nos assegurem o direito de exigir, mas rogamos observeis os minutos que voam.

Desdobrar-se-ão os dias e a perda de nossa oportu­nidade diante do Cristo pode ser também para nós mais distância, mais saudade, mais aflição...

Não aspiramos para nós outros senão à felicidade de amar-vos, desejando-vos a beleza e a santidade da vida.

Aceitemos nosso trabalho e nossa lição. Quem foge ao manancial do suor, costuma encon­trar o rio das lágrimas.

Aqueles que não aprendem a dar de si mesmos não recolhem a celeste herança que nos é reservada pelo Senhor.

Filhos de nossa fé, urge o tempo!

Isso equivale dizer que a cessação do ensejo talvez não tarde.

Façamos luz na senda que nos cabe percorrer.

Retiremo-nos do nevoeiro.

Olvidemos o passado e convertamos o presente em glorioso dia de preparação do futuro!...

E que Jesus, em sua infinita bondade, nos aceite as súplicas, revigorando-nos o espírito no desempenho dos deveres com que fomos honrados, à frente de seu incomensurável amor.

 

Do cap. 11 do livro Instruções Psicofônicas, obra ditada por Diversos Espíritos por intermédio do médium Francisco Cândido Xavier. A mensagem acima foi transmitida na noite de 20 de maio de 1954 pelo Espírito de frei Pedro de Alcântara, que foi contemporâneo da grande mística espanhola Teresa d’Ávila e, tanto quanto ela, é venerado na Igreja Católica.


 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita