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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 187 - 5 de Dezembro de 2010

CHRISTINA NUNES
cfqsda@yahoo.com.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)
 

Ufologia sob a ótica espírita

 

Um respeitado autor de vários livros sobre este tema costuma usar os termos ser ultraterrestre ou ET de antimatéria. Gosto deles. São exatos para aferir base lógica a um sem-número de contatos e experiências neste terreno. Explico-me.

Não foi por uma nem duas vezes que houve a mesma coisa: entretida em palestra com alguém acerca do modo como visualizei OVNIs, via desprendimento do corpo físico, sobre vida intradimensões ou temas similares, me acontecia frequentemente, pouco tempo depois, avistar estes objetos nos céus, de abrupto, como se estivessem os seus tripulantes atentos ao que eu dizia ou pensava, e interessados nalgum tipo de exibição proposital e a propósito do assunto discorrido, assim como numa confirmação inopinada e extemporânea. E há pouco tempo, na minha varanda, altas horas da noite, durante uma conversa com meu filho, exatamente sobre a mesma coisa, tornou a acontecer.

Contava para ele sobre o início da minha trajetória no envolvimento com os assuntos espíritas, quando tinha anos menos da idade dele hoje, dezoito anos; relembrava as primeiras leituras e, de entremeio, aludíamos à exuberância da vida no universo e nos planos invisíveis; e, daí, as probabilidades de que muitos dos visitantes extraterrenos, provenientes de dimensões mais ricas e avançadas em recursos tanto quanto em evolução espiritual, nos surgissem, volta e meia, via materialização dos tais veículos não identificados nos céus.

Neste exato ponto da agradável conversa - e no silêncio de uma noite estrelada, embora iluminada pelo suave clarão do luar pleno - nos surge, para nosso pasmo, de inopino, mais um destes objetos, num trecho de céu bem acima da nossa rua. Alto. Absolutamente visível; alaranjado, como logo meu filho observou; circular; surgiu do nada, sem mais nem menos, descrevendo um trajeto que, tanto era lento demais para sugerir qualquer queda de asteroide, quanto rápido demais para admitirmos satélites ou outro veículo aéreo conhecido. Até porque via-se a luz meio desfocada, única, sem outras quaisquer piscando, como no caso de aviões e helicópteros, contida em uniforme desenho circular. Descreveu um trajeto visível e direcionado, oscilante, mais ou menos em linha reta; declinou ligeiro movimento em ziguezague e bandeou-se levemente para a esquerda, em curva suave, desaparecendo depois.

Custamos a abandonar o nosso estupor. Gastamos mais um tempo incontável com os olhos presos no escuro estrelado da abóbada celeste, na esperança de mais algum avistamento. Mas, com o avanço do horário, afinal nos recolhemos, por volta de uma hora da manhã - apenas para que me ocorresse, via desprendimento físico, como num outro tanto incontável de vezes, a continuidade da experiência - muito mais nítida, rica, onde mantive contatos visuais com uma série de luzes e objetos outros, do mesmo lugar da varanda onde estivera enquanto em vigília, inclusive com um realismo impressionante na identificação de detalhes e de impressões que descartava, de imediato, qualquer consideração em torno de sonhos comuns. Um me apareceu, inclusive, também alaranjado, gigantesco, mas sem contornos que o definissem como um objeto material, como o conhecemos propriamente, como se uma luz laranja difusa se visse claramente delimitada apenas pela própria forma um tanto fosca e elíptica deste objeto que se erguia, impressionante, de detrás dos prédios circunvizinhos.

Curioso é que, tempos atrás, um amigo me encaminhou um texto por e-mail, relatando coisas controvertidas acerca da crise dos controladores de voo. Houve rumores na internet, notícias girando em torno de um pandemônio nas torres de controle de todo o território brasileiro, já de longa data, por causa da incapacidade de se captar com precisão nos radares - somando-se isso, certamente, aos problemas em baila em torno de toda esta confusão - o que é ou não é avião ou espaçonave extraterrestre, tendo em vista que vinham aparecendo em grande número nos céus de todo o espaço aéreo nacional.

Lendo aquilo, fiquei imaginando se não poderia ter sido algo assim o problema ligado à mencionada falha no controle do voo da Gol. Mas isto é especulação. E, ainda que houvesse qualquer vestígio de veracidade, as autoridades não permitiriam a divulgação, assim como habitualmente agem, guardando em sigilo de Estado todo assunto relacionado ao tema UFO. Fato é que, recebendo há pouco tempo este e-mail, e me vendo ultimamente entretida com a produção de mais um livro, andava distanciada dos temas relacionados aos UFOs; e assim respondi a este amigo, um tanto displicente, que nutria dúvidas sobre o que havia lido, já que, habituada a viver olhando o céu à cata mesmo dos nossos visitantes, ultimamente, todavia, não vinha vendo nem mosquito...

Depois, todavia, lhe escrevi outro e-mail, no qual dizia: "Retiro o que disse. Acabei de ver mais um. Eles me deram um "cala boca"!"

Não nutro mais dúvidas, portanto, com base nestas inúmeras experiências repetidas, sobre o que já foi considerado nos artigos anteriores desta série:

- Os OVNIs (UFOs) - boa parte deles - nos surgem em caráter intradimensional, fazendo-se materializar à nossa percepção visual quando bem entendem (pois comprovadamente lidam com antimatéria), ou quando as condições o permitem, e com o propósito específico de serem vistos por algumas pessoas, enquanto que por outras não.

- Certamente nos entendem e acompanham os nossos diálogos e trabalhos associados ao tema via telepatia, respondendo-nos, ou interferindo nestas conversas prontamente, quando querem, e com intenção bem definida.

- A vertente do estudo da Ufologia atrelada aos conceitos espíritas está correta ao mencionar, como aludido acima, o ser ultraterrestre ou ET de antimatéria (vida num corpo menos material, em seres chamados dimensionais, vivendo em corpos de matéria mais rarefeita, mas ainda materiais).

Todas estas assertivas são baseadas em vivências que corroboram, neste momento evolutivo no orbe, o que Allan Kardec já nos sugeria na sua Codificação acerca da pluralidade dos mundos habitados (vide O Livro dos Espíritos, cap. III, item V).  

Resta-nos, então, em nos atendo a experiências que mais ainda aprimorem e esclareçam as nuances desta convicção, engajar-nos em estudo e em trabalho sérios e despojados de preconceitos (com ênfase ao movimento espírita e respectivos contextos dos seus ensinamentos), como já o faz um bom número de escritores e cientistas de vanguarda, empenhados para que um dia o assunto vida extraterrestre saia, definitivamente, do campo da especulação para o da certeza concludente. 

Talvez que então se inaugure uma era na qual - e sem perder de vista o devido merecimento de ordem evolutivo-espiritual - nos aconteça, enfim, a quebra da quarentena cósmica que nos cerceia o contato franco e a troca enriquecedora com os representantes de civilizações outras e mais avançadas do Universo em visita ao nosso planeta. 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita