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O Espiritismo responde
Ano 4 - N° 186 - 28 de Novembro de 2010
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)


 
 
Uma estimada amiga, radicada na cidade de Astorga-PR, pergunta-nos como entender a dor e suas causas quando ela atinge os animais, seres que, conforme ensina o Espiritismo, não são dotados de livre-arbítrio e, portanto, não podem estar sujeitos à expiação.

A questão da dor, esse elemento tão visível e presente em um planeta como a Terra, está bem focalizada no cap. 19 do livro Ação e Reação, de autoria de André Luiz, psicografia de Chico Xavier.

Segundo o Instrutor Druso, identificamos na experiência terrestre três tipos de dores: a dor-evolução, a dor-expiação e a dor-auxílio.

Referindo-se diretamente ao caso dos animais, Druso afirma: "A dor é ingrediente dos mais importantes na economia da vida em ex­pansão. O ferro sob o malho, a semente na cova, o animal em sacrifí­cio, tanto quanto a criança chorando, irresponsável ou semiconsciente, para desenvolver os próprios órgãos, sofrem a dor-evolução, que atua de fora para dentro, aprimorando o ser, sem a qual não existiria pro­gresso”.

Percebe-se que a dor-evolução, cujo objetivo notório é o aprimoramento do ser, nada tem que ver com atos do passado. É o que ocorre com os animais, não somente aqueles que vivem em nosso meio, como os cães, vítimas de tantas enfermidades e problemas, mas sobretudo com os que vivem em plena selva. Imaginemos o sofrimento de uma presa abatida por seu predador e estraçalhada antes mesmo de ocorrer sua morte corpórea! 

A dor-expiação, que vem de dentro para fora, marcando a criatura no caminho dos séculos, detendo-a em complicados labirintos de aflição, com o objetivo de regenerá-la perante a Justiça Divina, é coisa bem diferente. Existem acidentes inúmeros e enfermidades tão penosas que seria um absurdo debitá-los simplesmente à obra do acaso. No livro O Céu e o Inferno ou A Justiça Divina segundo o Espiritismo, Kardec apresenta-nos inúmeros casos e suas vinculações com as existências passadas. 

Quanto à chamada dor-auxílio, a explicação dada por Druso revela como a Providência divina não se esquece de nada. Ei-la: "Em muitas oca­siões, no decurso da luta humana, nossa alma adquire compromissos vul­tosos nesse ou naquele sentido. Habitualmente, logramos vantagens em determinados setores da experiência, perdendo em outros. Às vezes, in­teressamo-nos vivamente pela sublimação do próximo, olvidando a melho­ria de nós mesmos. É assim que, pela intercessão de amigos devotados à nossa felicidade e à nossa vitória, recebemos a bênção de prolonga­das e dolorosas enfermidades no envoltório físico, seja para evitar-nos a queda no abismo da criminalidade, seja, mais frequentemente, para o serviço preparatório da desencarnação, a fim de que não sejamos colhidos por surpresas arrasadoras, na transição da morte. O enfarte, a trombose, a hemiplegia, o câncer penosamente suportado, a senilidade prematura e outras calamidades da vida orgânica constituem, por vezes, dores-auxílio, para que a alma se recupere de certos enganos em que haja incorrido na existência do corpo denso, habilitando-se, através de longas reflexões e benéficas disciplinas, para o ingresso respeitá­vel na Vida Espiritual".



 

 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita