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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 186 - 28 de Novembro de 2010

JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte, Minas Gerais (Brasil)
 

A Igreja quis ser católica, mas só os seus fiéis é que o são
     

O termo católico vem do grego “katholikós” (universal). A Igreja Católica o adotou na sua identificação. E é também católico quem obedece ao papa e tem-no como autoridade religiosa máxima. Nesse sentido, até que a Igreja tem sido meio católica. Para que ela fosse mesmo católica, ela teria que estar presente em todo o mundo, mas não só para inglês ver, com exceção do Ocidente Latino.

Com sua mentalidade atrasada do passado, como era em geral a de toda a humanidade, a Igreja, que queria ser católica, pensou em conquistar todo o mundo, mesmo que fosse por meios extraevangélicos. E, assim, embora bem-intencionada, ela partiu com o seu objetivo de buscar “catolizar-se” a qualquer preço. E o resultado foi que ela ficou no meio do caminho, como ficaram também as outras igrejas dissidentes dela, apesar de que, hoje, com a evolução da humanidade, elas não recorrem mais à força para conquistar novos adeptos.

O Cristianismo tem tudo para o indivíduo encontrar-se com Deus, libertando-se dos sofrimentos e podendo chegar, um dia, à felicidade plena. Mas ele preocupou-se muito foi com a instituição de certas doutrinas polêmicas, que dividem os próprios cristãos, e práticas ritualísticas, que em nada ajudam as pessoas a evoluírem e a concretizarem realmente a sua libertação, como acontece com as religiões orientais e o Espiritismo.

Foram essas doutrinas polêmicas que impediram a Igreja de se “catolizar”. E todas as igrejas cristãs envolvidas com essas doutrinas estão também hoje meio perdidas. Somente com reformas gerais em suas estruturas filosófico-teológicas, com uma exegese bíblica racional, sem os abusos da literalice e alegorias, e com o abandono de doutrinas fantasiosas e mitológicas é que elas poderão voltar a trilhar o caminho do verdadeiro Cristianismo.  As palavras grega e latina “pistia” e “fides” significam não apenas fé, mas também fidelidade. Por que, pois, não se troca a fé paulina em Jesus pela fidelidade evangélica a Jesus, já que crer em Jesus até o diabo crê?

Falo mais da Igreja Católica, porque ela é a mais velha e a mais importante. Ademais, ela é que criou a maior parte das doutrinas polêmicas. E quem sabe, se a sua teologia tivesse menos doutrinas dos livros bíblicos canônicos na Vulgata Latina de São Jerônimo, e mais dos livros bíblicos apócrifos, que ele recusou, o Cristianismo não seria hoje mais verdadeiro? Recomendo o livro da Bíblia apócrifa “O Evangelho de Tomé – o Elo Perdido”, de José Lázaro Boberg, Ed. Chico Xavier.

Os fiéis da Igreja até que têm sido católicos ou universais, pois vão às missas, aos templos evangélicos, budistas, hinduístas, centros espíritas, aos núcleos da Seicho-No-Ie, aos terreiros de Umbanda e Candomblé, às sinagogas judaicas, às igrejas da Igreja Católica Brasileira, às da Igreja Messiânica, às mesquitas islâmicas, às lojas maçônicas etc. Mas as autoridades católicas não são nada católicas! Estaria o Catolicismo renascendo lá de baixo? O certo é que algo não está bem com a Igreja. Por que os católicos, como acabamos de ver, e principalmente os mais cultos, não se satisfazem com apenas a sua religião?

Desejamos que a Igreja renuncie aos seus exageros teológicos exclusivistas, tornando-se, assim, verdadeiramente católica, como já o estão sendo seus fiéis, que buscam o que preconizou o Nazareno, ou seja, um só rebanho e um só pastor!

 

 


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