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Joias da poesia contemporânea
Ano 4 - N° 185 - 21 de Novembro de 2010
 
 

Além-túmulo 

Emílio Kemp Larbeck

 

A alma foge à cadeia... O corpo é cela,

Cova e grilhão de que me desenfurno.

Mas reconheço, humilde e taciturno:

Inda estou preso ao chão que me afivela...

 

O firmamento exibe a imensa umbela...

Descanso o olhar nos raios de Saturno...

Milhões de sóis brilhando, ao céu noturno,

São glórias de que a vida se constela...

 

O espaço, nos recôncavos profundos,

Eleva, aformoseia, ascende e prova

A luz de que Deus guarda os dons supremos.

 

Mas, oh mistério! Em meio a tantos mundos,

Dá-nos a morte apenas veste nova

Para ingressar nos mundos que trazemos! 

 

Emílio Kemp Larbeck nasceu em Niterói-RJ em 1873 e faleceu em Porto Alegre-RS em 9 de outubro de 1955. Depois de realizar seus estudos primários e secundários em Niterói, diplomou-se pela Faculdade de Medicina do Paraná. Jornalista, poeta, romancista e comediógrafo, exerceu importantes cargos técnicos e administrativos em Porto Alegre. Assumiu a direção, em 1913, do tradicional Correio do Povo, dessa mesma cidade. No Rio de Janeiro, foi redator de alguns jornais e colaborou nas revistas simbolistas. Membro da extinta Academia de Letras do Rio Grande do Sul e da Academia Fluminense de Letras. O soneto acima integra o livro Antologia dos Imortais, obra psicografada pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita