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Estudando a série André Luiz
Ano 4 - N° 185 - 21 de Novembro de 2010

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  

 

Nos Domínios da Mediunidade

André Luiz

(Parte 24)

Damos continuidade ao estudo da obra Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1954 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Por que muitos médiuns começam a jornada e depois recuam?

Aulus explicou que o médium não é um animal subjugado a canga, mas sim um irmão da Humanidade e um aspirante à Sabedoria. Deve trabalhar e estudar por amor. Livre para decidir quanto ao próprio destino, muitas vezes prefere estagiar com indesejáveis companhias, caindo em temíveis fascinações. Inicia-se com entusiasmo na obra do bem, entretanto em muitas circunstâncias dá ouvidos a elementos corruptores que o visitam pelas brechas da invigilância. E, assim, tropeça e se estira na cupidez, na preguiça, no personalismo destruidor ou na sexualidade delinquente, transformando-se em joguete dos adversários da luz que lhe vampirizam as forças, aniquilando-lhe as melhores possibilidades. É por isso que se veem no mundo milhões de criaturas às voltas com a mediunidade torturante, milhares detendo possibilidades psíquicas apreciáveis e raras obtendo um mandato mediúnico para o trabalho da fraternidade e da luz. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 16, pp. 156 e 157.) 

B. Como são obtidas as imagens projetadas na reunião mediúnica?

Reportando-se ao espelho fluídico usado na reunião mediúnica, Aulus explicou que aquele aparelho assemelhava-se à televisão conhecida dos homens, manobrada, porém, com recursos da esfera espiritual, em que a própria alma, revestida por seu perispírito, era focalizada. “Pelo exame do perispírito – informou o instrutor –, alinham-se avisos e conclusões. Muitas vezes, é imprescindível analisar certos casos que nos são apresentados, de modo meticuloso; todavia, recolhendo apelos pela massa, mobilizamos meios de atender a distância. Para isso, trabalhadores das nossas linhas de atividade são distribuídos por diversas regiões, onde captam as imagens de acordo com os pedidos que nos são endereçados, sintonizando as emissões com o aparelho receptor sob nossa vista.” Embora semelhante à televisão terrena, as transmissões ali eram muito mais simples, exatas e instantâneas. (Obra citada, cap. 16, págs. 158 a 160.)

C. Como os trabalhadores localizavam em determinada região as pessoas a serem atendidas?

Segundo Aulus, muitas vezes, em face do número grande de pessoas a atender, os samaritanos da fraternidade não podem ajuizar se estão recebendo informes de um encarnado ou de um desencarnado, mormente quando não se acham laureados por vastíssima experiência. Por isso, as informações sobre as pessoas a serem atendidas pelos Espíritos devem ser, sempre que possível, minuciosas e completas. Desse modo é que localizam os enfermos objeto do atendimento a ser prestado. (Obra citada, cap. 16, pp. 158 a 160.) 

Texto para leitura 

70. Muitos começam a jornada e recuam – A associação entre Gabriel e Ambrosina estaria vinculada a compromissos assumidos antes da reencarnação? “Ah! Sim, semelhantes serviços não se efetuam sem programa”, respondeu o Assistente. “O acaso é uma palavra inventada pelos homens para disfarçar o menor esforço. Gabriel e Ambrosina planejaram a experiência atual, muito antes que ela se envolvesse nos densos fluidos da vida física.” Evidentemente, embora comprometida nesse programa, nada impediria a médium de cancelar o contrato de serviço, adiando realizações importantes... ”O médium digno da missão de auxílio – informou Aulus – não é um animal subjugado a canga, mas sim um irmão da Humanidade e um aspirante à Sabedoria. Deve trabalhar e estudar por amor... É por isso que muitos começam a jornada e recuam. Livres para decidir quanto ao próprio destino, muitas vezes preferem estagiar com indesejáveis companhias, caindo em temíveis fascinações. Iniciam-se com entusiasmo na obra do bem, entretanto em muitas circunstâncias dão ouvidos a elementos corruptores que os visitam pelas brechas da invigilância. E, assim, tropeçam e se estiram na cupidez, na preguiça, no personalismo destruidor ou na sexualidade delinquente, transformando-se em joguetes dos adversários da luz, que lhes vampirizam as forças, aniquilando-lhes as melhores possibilidades.”  Poderiam os mentores espirituais, em tais casos, movimentar-se para pôr cobro aos abusos? Aulus explicou: “Cada consciência marcha por si, apesar de serem numerosos os mestres do caminho. Devemos a nós mesmos a derrota ou a vitória. Almas e coletividades adquirem as experiências com que se redimem ou se elevam, ao preço do próprio esforço.” Eis por que pesadas tribulações vagueiam no mundo, como a enfermidade, a aflição, a guerra e a decadência, despertando as almas para o discernimento justo. Cada qual vive no quadro das próprias conquistas ou dos próprios débitos. É por isso que se veem no mundo milhões de criaturas às voltas com a mediunidade torturante, milhares detendo possibilidades psíquicas apreciáveis e raras obtendo um mandato mediúnico para o trabalho da fraternidade e da luz. (Cap. 16, págs. 156 e 157.) 

71. Televisão na erraticidade – Lembrando que mesmo os detentores de mandato mediúnico podem fraquejar e cair, porque mandato não significa atestado de santificação, o assistente asseverou: “Recordemos a palavra do Senhor: muito se pedirá de quem muito recebeu.“  Aludindo depois ao espelho fluídico utilizado na reunião, Aulus explicou tratar-se de um televisor, manobrado com recursos da esfera espiritual, em que a própria alma, revestida por seu perispírito, era focalizada. “Pelo exame do perispírito – informou o instrutor –, alinham-se avisos e conclusões. Muitas vezes, é imprescindível analisar certos casos que nos são apresentados, de modo meticuloso; todavia, recolhendo apelos pela massa, mobilizamos meios de atender a distância. Para isso, trabalhadores das nossas linhas de atividade são distribuídos por diversas regiões, onde captam as imagens de acordo com os pedidos que nos são endereçados, sintonizando as emissões com o aparelho receptor sob nossa vista.”  Embora semelhante à  televisão terrena, as transmissões ali eram muito mais simples, exatas e instantâneas, embora não se tratasse de serviço automático ou milagroso. “Agimos com espírito de cooperação e boa-vontade, dependendo o êxito do auxílio mútuo, porque uma só peça não solucionará os problemas da máquina inteira”, informou Aulus, acrescentando que os funcionários que recolhem as anotações reclamam o concurso eficiente daqueles que as transmitem. Muitas vezes, em face do número grande de pessoas a atender, os samaritanos da fraternidade não podem ajuizar se estão recebendo informes de um encarnado ou de um desencarnado, mormente quando não se acham laureados por vastíssima experiência. Por isso, as informações sobre as pessoas a serem atendidas pelos Espíritos devem ser, sempre que possível, minuciosas e completas. (Cap. 16, págs. 158 a 160.) 

72. Curas através do passe magnético – Em sala próxima, um cavalheiro maduro e uma senhora respeitável recolhiam apontamentos em  pequeno livro de notas, ladeados por entidades evidentemente vinculadas aos serviços de cura. O ambiente era balsâmico e luminoso. “Nesta sala – explicou Aulus – se reúnem sublimadas emanações mentais da maioria de quantos se valem do socorro magnético, tomados de amor e confiança. Aqui possuímos uma espécie de altar interior, formado pelos pensamentos, preces e aspirações de quantos nos procuram trazendo o melhor de si mesmo.” Clara e Henrique, os médiuns, em prece, nimbavam-se de luz. Dir-se-ia que estavam quase desligados do corpo denso, porque se mostravam espiritualmente mais livres, em pleno contacto com os benfeitores presentes, embora eles mesmo não soubessem disso. Calmos e seguros, pareciam haurir forças revigorantes na intimidade de suas almas. A oração lhes mantinha o espírito em comunicação com  invisível e profundo manancial de energia silenciosa. Absortos, em companhia das entidades irmãs, registravam-lhe as instruções, através dos recursos intuitivos. Henrique, que demonstrava pelas irradiações magnéticas certa superioridade sobre a companheira, tinha a seu lado o irmão Conrado, o orientador espiritual da tarefa prestes a iniciar. (Cap. 17, págs. 161 e 162.) (Continua no próximo número.)



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita