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Brasil
Ano 4 - N° 185 - 21 de Novembro de 2010

PAULO SALERNO
pgfsalerno@gmail.com
Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brasil)

 
Suely Caldas Schubert, no Rio Grande do Sul:
 

“A felicidade é uma conquista interior que não pode ser
delegada a ninguém”

Em atividade doutrinária pelas Regiões da Fronteira Oeste e da Campanha do Rio Grande do Sul, Suely Caldas Schubert visitou as cidades de São Borja, Itaqui, Uruguaiana, Santana do Livramento e Bagé nos dias 7 a 12 de novembro
 

Por ocasião de sua chegada a São Borja no dia 7 de novembro, à noite, Suely foi entrevistada pela Rádio Cultura, no Programa Gente é Notícia. A entrevista girou em torno do autodescobrimento; da conscientização sobre a necessidade do automelhoramento, tanto da pessoa, quanto da sociedade; da criatura humana ter um ideal; a contribuição do Espiritismo para o enfrentamento da crise moral e do sofrimento; a repercussão sobre os filmes de cunho espírita, como Nosso Lar e outros, e a evidência da vida espiritual, que se constitui, talvez, na maior descoberta da Humanidade. Concluída a entrevista, Suely deixou uma mensagem aos ouvintes da Rádio Cultura, dizendo-se encantada com a cidade e a sua hospitalidade e desejando votos de esperança e paz, de solidariedade, amor e felicidade.

Ainda no período noturno, e aquiescendo a convite gentil, visitou a sede da Associação Espírita Francisco de Assis, na Rua Cândido Falcão, 390. Antes que se recolhesse para o merecido repouso após uma viagem de cerca de 620 quilômetros desde Porto Alegre, concedeu mais uma entrevista. Agora para o Programa Momento Espírita da Rádio Butuí - FM. Afirmou a expositora mineira que é importante a pessoa conhecer-se a si mesma, realizando uma viagem interior. Citou que a Doutrina Espírita possui as bases onde a criatura humana possa apoiar-se para a sua transformação moral. Frisou a importância de se ter um sentido para a vida, de encontrar o seu significado. Solicitada a falar sobre os livros de sua autoria, apresentou um breve resumo de algumas de suas 14 obras. Como mensagem final disse que é possível ser feliz, que a felicidade é uma conquista interior que não pode ser delegada a ninguém.

Em São Borja, o tema da palestra foi autodescobrimento

Na manhã do dia 8 de novembro, sem mais delongas, a infatigável Suely foi visitar, acompanhada pelos anfitriões amabilíssimos, a Comunidade Terapêutica Chico Xavier, às margens da BR 287 (Estrada Urubucarú, 3547). A instituição, instalada em uma área de 6 hectares, fundada em 5 de junho de 2010, é administrada pela Associação Espírita Dr. José Ferreira de Moraes. Após visitar as dependências da Comunidade Terapêutica, Suely fez uma breve exposição para os 19 internos da instituição, quando abordou a questão da felicidade. Para tanto, apoiou-se em Eclesiastes onde está escrito que a felicidade não é deste mundo. Devido a atual condição moral do ser humano, a felicidade torna-se difícil de ser alcançada, porém as pessoas podem experimentar, desde já, momentos de felicidade, cabendo a cada um prolongá-los.

Ilustrando o tema para aqueles 19 internos e demais assistentes, Suely narrou o caso do Dr. Roberto Carlos Ramos, pedagogo em Belo Horizonte, Minas Gerais. O Dr. Roberto Carlos Ramos havia sido um menino de rua com várias passagens pela então FEBEM, mas, pelas mãos de uma pesquisadora francesa, que o acolheu, superou-se transformando-se totalmente, graças ao amor que fez despertar dentro dele suas potencialidades. Encerrando a exposição, Suely, na sua habitual e amorosa singeleza, desejou aos internos sucesso na recuperação, conquistando o progresso espiritual e a felicidade. Os 19 internos homenagearam a expositora executando e cantando, em uníssono, duas canções, Borboleta e Despertar.

A Comunidade Terapêutica Chico Xavier, projetada para atender 80 pacientes, dispõe atualmente de 40 vagas para tratar dependentes químicos, com idade entre 15 e 65 anos. Qualificando este trabalho importantíssimo, foram estabelecidas parcerias entre a Prefeitura e a Câmara de Vereadores de São Borja/RS, o Hospital Ivan Goulart e outras instituições públicas e privadas, como o Amor Exigente, por exemplo. Tem seu trabalho alicerçado sobre o tripé oração, trabalho e disciplina. Isso ficou constatado na breve visita realizada. Os quartos muito bem organizados, camas bem arrumadas, armários com calçados e vestuários muito bem dobrados e dispostos, banheiros, cozinha e refeitório impecavelmente limpos.

Suely em Uruguaiana

Autógrafos em Bagé

Público em Bagé

Público em Itaqui

Suely e a equipe de trabalho em Itaqui

Suely em Itaqui

Autógrafos em Livramento

Suely no Ginásio Guanabara em Livramento

Suely em Livramento

Suely em São Borja

Suely em Uruguaiana

Encerrada a visita, Suely foi conduzida até a Associação Espírita Dr. José Ferreira de Moraes, na Rua Eng. Manoel Luiz Fagundes, 2080, esquina com a Rua General Marques, em São Borja/RS. Após percorrer as instalações amplas e muito bem organizadas, Suely concedeu, na livraria da Instituição, uma entrevista para a RBS-TV São Borja. A entrevista girou em torno do tema que seria abordado à noite – autodescobrimento – e sobre o seu trabalho no exterior e o atual pela fronteira oeste do Rio Grande do Sul.

À noite, voltando à Associação Espírita Dr. José Ferreira de Moraes, expôs, em uma palestra magnífica, o tema autodescobrimento para um público calculado em mais de 700 pessoas. Suely Schubert, como de hábito, fez uma chamada para o atual momento experimentado pela humanidade, onde estão configuradas crises graves e os seres humanos experimentam situações angustiantes, algumas, inclusive, revoltando-se contra Deus. Nesta situação, o autodescobrimento se torna relevante, pois que nos faz despertar para a vida, para o mundo espiritual, propiciando que a criatura humana alcance a plenitude.

Embasando sua assertiva em O Livro do Espíritos, questões 919 e 919a, discorreu sobre a necessidade de se fazer uma viagem interior, conhecendo-se em maior profundidade. Em geral o ser humano não tem consciência de si mesmo. As razões são, segundo a conferencista, as ações que normalmente o ser humano emprega por impulsos, condicionamentos, automatismos; quer a felicidade mas não sabe como alcançá-la; deixa-se conduzir pelos pensamentos e emoções sem controle; e mantém relacionamentos interpessoais difíceis.

Afirmando que o autodescobrimento não é tarefa dos dias atuais, mas que a humanidade, ao longo de sua história, vem se debatendo com esta necessidade, Suely apresentou as propostas do Mestre Nazareno registradas pelos evangelistas Mateus (26:40) e Lucas (22:46). Igualmente o Apóstolo Paulo em sua carta aos Efésios (5:14) aborda esta necessidade do autodescobrimento.

Mecanismos da Justiça Divina foi o tema em Itaqui

Pela manhã Suely Schubert, em mais um trabalho de esclarecimento aos que se dedicam às atividades nas Instituições Espíritas de Itaqui, reunidos no Centro Espírita Amor e Caridade, abordou as questões da mediunidade.

Introduzindo o assunto, Suely relembrou as três revelações divinas – Moisés, Jesus e Espiritismo. Historiou ligeiramente os primeiros contatos de Allan Kardec com as ditas mesas girantes, as cestas e pranchetas, instrumentos utilizados para as comunicações com os Espíritos. Neste pequeno histórico fez uma abordagem sobre o dinamismo e preparo do codificador lionês Allan Kardec que em pouquíssimo tempo, entre 1855 e 1857, pesquisou aquelas comunicações e, em 18 de abril de 1857 lançou a obra basilar da Doutrina Espírita, O Livro dos Espíritos. Já em 1861 Kardec lançou sua segunda obra, sob a orientação dos Benfeitores, O Livro do Médiuns, que se constitui em um conjunto sólido de ensinamentos, isto é, a base para que os médiuns possam, com segurança, comunicarem-se com os desencarnados.

Para que as reuniões mediúnicas sejam produtivas é necessário que os médiuns se moralizem, se evangelizem, conhecendo e vivenciando os ensinamentos de Jesus, salientou Suely. Com relação à qualidade da reunião mediúnica, citou a expositora que cada médium deve estudar e bem compreender o item 331, do capítulo 29 de O Livro dos Médiuns, a fim de obterem resultados sérios e verdadeiramente úteis.

Após encerrar sua abordagem, Suely respondeu a inúmeras perguntas, atestando o grau de entendimento, permitindo uma aferição da aceitação deste tipo de trabalho. Foi um intercâmbio produtivo e salutar. Esgotado o tempo que havia sido planejado, inúmeros participantes se acercaram da nobre e lúcida conferencista para parabenizá-la, felicitando-a pelo belo trabalho e, também, para continuar indagando-a sobre a temática mediúnica.

À noite, no CTG Cristóvão Pereira de Almeida, Suely Schubert apresentou o tema Mecanismos da Justiça Divina. O público, estimado em mais de 500 pessoas, escutou a brilhante expositora mineira indagar, à guisa de instigar a reflexão: Existe esta justiça? A Justiça Divina é justa? Será uma justiça perfeita?

A Justiça Divina, elucidou a expositora, é permeada de amor e misericórdia. Atualmente nos encontramos em fase de transição para um mundo regenerador e todas essas dificuldades vivenciadas no momento evidenciam esse período que prepara essa nova categoria.

Ela abordou de forma clara e precisa as desencarnações coletivas, tanto por acidentes aéreos, rodoviários, as ocorrências produzidas pela natureza, tais como, os maremotos, os terremotos, vulcões etc. Também discorreu sobre os acontecimentos que são denominados popularmente de balas perdidas, fatos esses que só serão compreendidos à luz da reencarnação. A Doutrina Espírita, pela sua lógica, pela razão e entendimento explica a ocorrência das desencarnações coletivas e de balas perdidas. O Livro dos Espíritos, a partir da questão 883 trata das catástrofes coletivas, igualmente no livro Chico Xavier Pede Licença, no cap. 19, Emmanuel colabora para que o ser humano entenda essas ocorrências.

As pessoas que passam por este processo das desencarnações coletivas são criaturas que tiveram muitas experiências e estiveram comprometidas no passado e, quando prontas para zerar seus débitos para com a Justiça Divina, retornam à Pátria Espiritual por este meio. Salientou Suely que os débitos para com a Justiça Divina são saldados em diversas reencarnações sucessivas e, quando estão conscientes e preparadas, há essas reuniões de pessoas, sempre amparadas pela misericórdia divina. 

Em Uruguaiana, Suely falou sobre o autodescobrimento

No dia 10 de novembro, Suely Schubert esteve, em continuidade de seu trabalho doutrinário pela Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, proferindo mais uma conferência. Uruguaiana, que recebeu a querida expositora, teve a oportunidade de assistir à apresentação do tema autodescobrimento. Foram mais de 400 pessoas presentes que lotaram a Associação dos Funcionários Municipais de Uruguaiana.

Suely, inspirada como de hábito, informou que grande parte da humanidade não se preocupa com o conhecimento íntimo. Vivem, muitos, de forma rotineira, executando atividades com automatismo, sem uma reflexão sobre o que pensam, as consequências desses mesmos pensamentos sobre si e sobre os outros, não examinam os efeitos que suas atitudes produzem nos demais.

Para oferecer aos presentes uma orientação segura para alcançar o conhecimento de si mesmo, Suely destacou a proposta de Santo Agostinho contida em O Livro dos Espíritos, questão 919a. Sugeriu que o ser humano deveria imaginar como reagiria se uma outra pessoa fizesse a ele aquilo que estava pensando fazer ou realizando.

Suely discorreu sobre o item 4 de O Evangelho segundo o Espiritismo e sobre a questão 909 de O Livro dos Espíritos. No primeiro, a identificação das tendências e no segundo, o emprego da vontade. Um e outro são repositórios de conhecimento para o ser humano vencer suas inclinações más, compreender a sua natureza espiritual e auxílio para reprimir suas paixões. Se conseguir melhorar-se, será a vitória do Espírito sobre a matéria.

Outro ponto de apoio importante utilizado para bem esclarecer o público sobre o autodescobrimento foi o livro de Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Ressalta a autora mineira que o desafio psicológico do autoencontro deve ser uma busca ininterrupta a que o ser humano deve se entregar, buscando a descoberta da realidade espiritual.

Querer despertar é assumir o controle de si mesmo, conscientemente. Deve descondicionar-se dos padrões mentais antigos, negativos. Treinar novas maneiras de pensar com base no bem. Crer na superação das próprias possibilidades. Entender que a aprendizagem exige repetição da experiência para ser fixada em definitivo. Aquisição de valores e padrões de felicidade vai do querer pelos caminhos do conseguir.

Cumprida a tarefa, Suely apresentou a mensagem Esperança pelo Espírito Eros e psicografia de Divaldo Franco. Os aplausos irromperam calorosos e demorados. Foi desta forma que os espíritas e simpatizantes da Doutrina Espírita de Uruguaiana e região agradeceram a excelente palestra.

Público em Santana do Livramento supera 3 mil pessoas

Na Região da Campanha do Rio Grande do Sul, na denominada Fronteira da Paz, e recepcionada, costumeiramente, com muito carinho e afeto pelos promotores do evento, Suely Schubert foi entrevistada pela TV Canal 10, de Riveira/Uruguai. Nesta entrevista falou sobre sua trajetória como escritora espírita, as atividades empreendidas atualmente no Rio Grande do Sul e, naturalmente, sobre o tema programado para a noite, convidando os telespectadores para comparecerem.

Atendendo ao planejamento, às 18 horas, Suely compareceu ao estúdio da Rádio RCC FM, afiliada da Rede Gaúcha SAT, para ser entrevistada pelos debatedores do programa Conversa de Fim de Tarde. O assunto inicial foi sobre o Espírito protetor e suas influências sobre a pessoa. Como são Espíritos amigos e com alguma condição espiritual mais elevada, suas influências são sempre boas. A questão da vida após a morte foi outro ponto bastante polêmico, pois que, muitos, por telefone, questionaram a existência da vida após a morte do corpo físico. Foi uma boa polêmica e uma oportunidade especial para que Suely Caldas Schubert corroborasse suas assertivas sobre a continuidade da vida, citando o autor indiano Amit Goswami, físico, pesquisador e professor titular de física teórica da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos da América.

Em seguida, antes de deixar o prédio, Suely foi entrevistada, no corredor, pelo Jornal A Plateia, de Santana do Livramento. Por não dispor de tempo, Suely teceu considerações breves sobre a influência que os Espíritos exercem sobre os encarnados e, de forma geral, sobre as atividades dos Centros Espíritas.

À noite, Influência dos Espíritos sobre nossa vida foi o tema desenvolvido por ela no Ginásio Guanabara. O público, atendendo plenamente à divulgação realizada, lotou o local, sendo calculado em 3.300 pessoas. Motivando e despertando para o assunto, Suely iniciou citando o Apóstolo Paulo, que esclarecia sobre essas influências, sendo o ser humano acompanhado, sempre, por uma grande nuvem de testemunhas, diga-se de passagem, Espíritos.

Caracterizando que todos sofrem as influências espirituais, abordou a questão do Espírito Protetor, ou anjo de guarda como alguns o chamam. O Espírito Protetor sempre exerce uma ação benéfica. A criatura humana sofre influências negativas. São aquelas oriundas de Espíritos com propensão ao mal.

Historiou, de forma ligeira, o encontro de Jesus com Moisés e Elias no monte Tabor, caracterizando as influências dos bons Espíritos. O encontro de Jesus com o rapaz possesso, exemplificando a influenciação má ou negativa. Duas situações que envolvem as criaturas cotidianamente. Tanto recebemos as boas inspirações, como sintonizamos com os maus. Assim também acontece entre os encarnados quando, por exemplo, um traficante influencia outras pessoas a consumirem drogas.

A presença dos Espíritos – disse ela – é uma realidade constante na vida de todos. Eles nos ajudam, protegem, amparam. Nessa realidade, também, está a presença daqueles Espíritos que não nos querem bem. Essas influências partem de Espíritos propensos à prática do mal.

Com experiência própria, Suely narrou as influenciações negativas que sofreu quando escrevia o livro Obsessão/desobsessão: Profilaxia e Terapêutica.

Encaminhando-se para finalizar sua brilhante narrativa sobre as influenciações espirituais, Suely destacou, da oração Pai Nosso, a sentença: Mas livrai-nos do mal... Nesta súplica rogamos ajuda. Em nossas orações deveríamos vibrar em favor da paz, atraindo a influência dos Espíritos Benfazejos. Pedir amparo e proteção para nossa família, fortalecendo-nos pela proximidade com os Benfeitores.

Suely encerrou sua palestra com uma frase muito significativa. “Os Espíritos influenciam em nossas vidas, cabe a nós escolhermos sintonizar com os bons ou com os maus, pois que elegemos aqueles com quem temos afinidades.”
 

Pensamento e Sintonia - Lei de Atração foi o tema de Bagé

Dando continuidade em seu périplo pela Região da Campana/RS, Bagé, a Rainha da Fronteira, recebeu Suely Schubert com alegria e carinho. Nesta oportunidade, ela ministrou o minisseminário Pensamento e Sintonia – A Lei de Atração, na Sociedade Espírita Amor e Caridade.

Com sua eloquente oratória, Suely iniciou sua abordagem apresentando o pensamento de Francis Thompson, poeta inglês, nascido em 1859, no seguinte teor: Por um poder imortal, todas as coisas, perto ou distantes, ocultamente estão ligadas entre si. E tão ligadas estão, que não se pode tocar uma flor sem incomodar as estrelas.

Igualmente discorreu sobre o entendimento de Alkindar de Oliveira, palestrante, escritor e Consultor de Empresas, que diz: A Física Quântica prova que o poeta tem razão. Nossas palavras e pensamentos são energias que emergem de nosso ser para influenciar todo o Universo.

Corroborando a afirmativa do poeta inglês, Emmanuel, Espírito, através da mediunidade de Chico Xavier sentencia, segundo esse sentido: Quando um homem cai, toda a Humanidade cai com ele. Quando o homem se levanta, a Humanidade se levanta junto.

Suely abordou com detalhes as informações contidas em O Livro dos Espíritos, questão 888a, de São Vicente de Paulo e em O Grande Enigma de Léon Denis. Apresentou o significado de pensamento, de pensar e de sintonia, colocando os assistentes em um mesmo grau de entendimento sobre estes três termos.

Definindo o pensamento, Espírito e matéria, Suely Schubert apoiou-se em Allan Kardec (Revista Espírita de 1864): O pensamento é o atributo característico do ser espiritual; é ele que distingue o Espírito da matéria; sem o pensamento o Espírito não seria Espírito. Aprofundou sua abordagem se utilizando das informações apresentadas por André Luiz e psicografadas por Chico Xavier na obra Mecanismos da Mediunidade, esclarecendo que o pensamento de encarnados e desencarnados forma um oceano de força mental, no qual estamos todos mergulhados.

Emitimos e recebemos pensamentos, a reciprocidade impera em todos os acontecimentos da vida. Estamos todos em sintonia, queiramos ou não, seus reflexos são sempre de acordo com nossas emoções. Se elevadas, estaremos sob os influxos dos Benfeitores, se baixas receberemos por companhia os Espíritos que se comprazem em fazer o mal. Somos livres. Nós escolhemos aqueles que nos secundarão. O pensamento possui o efeito bumerangue (vai e volta). O sentimento reveste o pensamento, elucida a nobre escritora mineira.

No encerramento do minisseminário, Suely apresentou e discorreu sobre o encontro de Zaqueu com Jesus e seus desdobramentos. Nessa oportunidade, Zaqueu desejando mudanças, teve seu inconsciente ativado, transformando-se e agindo segundo parâmetros de bondade e justiça, tornando-se consciente, graças à sua vontade e aos influxos emanados pelo Mestre Nazareno.

O público, constituído de colaboradores integrados nas diversas Instituições Espíritas de Bagé e região, dirigiu uma salva de palmas a Suely Caldas Schubert, que com dinamismo e oratória lúcida e clara cativou aqueles que a escutaram.

 

As fotos que ilustram esta reportagem são de autoria de Jorge Moehlecke, de Novo Hamburgo-RS.  

 

 

 

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