WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 185 - 21 de Novembro de 2010

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
 
 

A extinção das barreiras 

Sem a reencarnação, o homem de hoje não seria mais adiantado
que o dos primeiros tempos


O mundo não é o mesmo, após a vitória de Barack Obama. Após a derrubada de tantas barreiras, frutos da intransigência do homem, um negro reassumiu, pela primeira vez, o comando da nação mais poderosa do planeta Terra.

Na memória de todos, a lembrança das palavras de Martin Luther King: "Eu tive um sonho. Sonhei que um dia este país viverá seu ideal tal qual redigido em sua declaração de independência: temos esta verdade por evidente, que todos os homens são criados iguais". Com apenas 25 anos, Luther King foi a pessoa mais jovem a ser agraciada com o Prêmio Nobel da Paz.

Os idealistas são destemidos. Como a costureira Rosa Parks, que foi presa e multada por ter-se recusado a ceder o lugar, num ônibus, a um branco. Por tudo isso, essa frase constou das mensagens de celulares, nos Estados Unidos: "Rosa Parks sentou para Martin Luther King caminhar. King caminhou para Obama correr. E Obama correu para que as próximas gerações possam voar".

A grande e poderosa nação não poderia suportar, por muito tempo, tanta demonstração de pobreza de espírito. E o movimento pela igualdade atinge o auge em 1964, com a Lei Federal dos Direitos Civis, que baniu a discriminação racial em todos os estabelecimentos públicos.

Dentro desse espírito, décadas antes a Assembleia Geral das Nações Unidas estabeleceu uma série de valores que devem ser respeitados: a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada em 10 de dezembro de 1948, que estabelece no seu Artigo I que todos os seres humanos nascem livres e iguais, em dignidade e direitos. São dotados de razão e de consciência e devem agir em suas relações com espírito de fraternidade.

Muito antes, em 26 de agosto de 1789, a Assembleia Nacional da França aprovou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. O Artigo 1º. estabelece que os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum. O Artigo 4º. diz que a liberdade consiste em fazer tudo que não prejudique o próximo: assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Esses limites apenas podem ser determinados pela lei.

A regeneração moral do homem só pode ser melhor compreendida com a consciência da reencarnação. Se a reencarnação fosse um engodo, uma mentira, Jesus a teria combatido, como o fez com relação a ideias e crenças esdrúxulas. Cabe, aqui, o registro das palavras de Mahatma Gandhi: "Acredito na unicidade absoluta de Deus e, portanto, de toda a Humanidade. Que importa termos muitos corpos? Nossa alma é uma só".

Se Deus criasse para cada corpo um Espírito novinho em folha, a Humanidade se renovaria somente com as entidades primitivas, que teriam tudo o que aprender. O homem de hoje não seria mais adiantado que o dos primeiros tempos, pois a cada nascimento, o Espírito teria que recomeçar.

É compreensível que o Espírito volte com o progresso já realizado, adquirindo, a cada encarnação, uma experiência a mais, "passando gradualmente da barbárie à civilização material, e desta à civilização moral". (O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo XXV (Buscai e achareis), item 2. É assim que "nosso globo, como tudo quanto existe, está sujeito à lei do progresso. Progride fisicamente pela transformação dos elementos que o compõem, e moralmente pela purificação dos Espíritos encarnados e desencarnados que o povoam". (A Gênese, capítulo XVIII - Sinal dos tempos, item 2.)

O Espiritismo nos esclarece, racionalmente, como se processa essa reforma. Compreendemos, então, que pela força das coisas, realizar-se-á a revolução moral que transformará a Humanidade e mudará a face do mundo. A ação do elemento espiritual sobre o mundo material alarga o domínio da Ciência e abre novas clarinadas ao progresso material. A fraternidade deixa de ser uma palavra vã, ela mata o egoísmo, ao invés de ser morta por ele. Conscientizado dessas ideias, o homem a ela conformará suas leis e suas instituições sociais.

No capítulo XII (Que a mão esquerda não saiba o que faz a direita) de O Evangelho segundo o Espiritismo, a mensagem de Irmã Rosália, no item 9, diz: "A caridade moral consiste em vos suportardes uns aos outros, o que menos fazeis neste mundo inferior, em que estais momentaneamente encarnados"; "Essa caridade, entretanto, não deve impedir que se pratique a outra. Pelo contrário: pensai, sobretudo, que não deveis desprezar o vosso semelhante". 

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita