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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 184 - 14 de Novembro de 2010

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Bauru, São Paulo (Brasil)
 

Acidente com os mineiros? Em nosso país não é diferente


Nos últimos dias a atenção do mundo esteve voltada para o resgate dos mineiros chilenos. Felizmente a história teve um final feliz. O presidente do Chile, Sebastián Piñera, afirmou que os mineiros não mais trabalharão sem as condições de segurança necessárias. Será? Tomara seja verdade do político.

A propósito, trabalhar em condições inadequadas não é “privilégio” apenas dos mineiros chilenos. Há infindável número de trabalhadores espalhados por esse mundo de Deus que ignoram qualquer equipamento de proteção ou coisa parecida. São vítimas da ignorância e do descaso.

Muita gente lamentavelmente passa “dessa para melhor” em pleno desempenho de sua atividade profissional. Aliás, as condições inadequadas de trabalho são um dos muitos problemas relegados a segundo plano pela sociedade. Se formos focar a questão em nosso Brasil, os números serão catastróficos: mais de 700 mil acidentes por ano e aproximadamente 3.000 óbitos. Ocupamos os incômodos primeiros lugares no ranking mundial quando o quesito é acidente de trabalho.

Políticos indiferentes à segurança do trabalhador, empresas que preferem “fechar os olhos” a oferecer material adequado ao funcionário e trabalhadores negligentes com relação à sua própria vida desenham um cenário trágico de desdobramentos dolorosos, principalmente para a família que enfrenta a perda de um ente querido no cumprimento do dever profissional.

Mortes que poderiam ser evitadas, porém não são pela famigerada indiferença humana alimentada pela ganância criminosa em economizar alguns tostões. Tostões estes, porém, que se transformam em prejuízos incalculáveis e que são pagos pela sociedade. A negligência ou desatenção, seja do trabalhador ou do empresário, impõe perdas significativas, tais como: salário pago ao trabalhador acidentado, a paralisação do setor e da produção, comoção do grupo pelo acidente e também despesas referentes a atendimento médico de urgência, além de uma infinidade de outras perdas.

Entretanto, esses danos são irrisórios se considerarmos que muitos desses acidentes transformam sumariamente o trabalhador em “alma penada”. Quanto vale uma vida? Impossível mensurar em números e planilhas. O que deve ser feito para que se evite tamanho desastre? O governo fiscalizar, o empresário oferecer os equipamentos de proteção individual e ou coletiva, além, obviamente, de condições dignas e adequadas para os trabalhadores e, naturalmente, os funcionários tomarem ciência de que é preciso cuidar de sua segurança, não oferecendo restrições quanto à utilização dos equipamentos de proteção individual e coletiva.

Pura conscientização! E por falar em conscientização notamos a necessidade urgente da divulgação das lições que ensina o Espiritismo, porque ele – o Espiritismo -  atua de forma a conscientizar as mentes e, por conseguinte, a extirpar a indiferença e negligência em que norteiam as ações de uma humanidade ainda carente de valores éticos e de respeito ao próximo.

É o próprio Codificador que define com clareza o objetivo principal do Espiritismo. Em artigo publicado na Revista Espírita de agosto de 1865, Kardec afirma: “... o Espiritismo tende para a regeneração da Humanidade, este é um fato adquirido. Ora, esta regeneração não podendo se operar senão pelo progresso moral, disto resulta que seu objetivo essencial, providencial, é a melhoria de cada um...”.

Conscientizando-nos, melhoraremos como  indivíduos e, melhorando individualmente, logo surgem os reflexos na coletividade, extirpando, pois, os acidentes de trabalho que, não raro, são oriundos da negligência e do descaso.

Por isso, toda a comoção causada com o resgate dos trabalhadores chilenos deve servir para reflexão: é preciso cuidar da segurança dos trabalhadores, oferecer condições adequadas para o desempenho da atividade profissional, ministrar cursos de segurança e, claro, exigir do trabalhador a utilização dos equipamentos de proteção. Adotadas todas as medidas preventivas, podemos não evitar todos os acidentes, mas certamente iremos contribuir para que o Brasil deixe de ser um dos campeões no quesito acidente de trabalho.

Repetindo: pura conscientização!  



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita