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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 183 - 7 de Novembro de 2010

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
 
 

Choro Lamento surgiu de um episódio de preconceito racial


Em depoimento prestado num programa da TV Cultura de São Paulo, o músico e flautista Altamiro Carrilho disse que o choro Lamento, de Pixinguinha, foi composto após o compositor ter sido vítima de preconceito racial.

Disse Altamiro que, certa vez, Pixinguinha e seus músicos dirigiram-se a um hotel, no Rio de Janeiro, para fazerem uma apresentação.

Ao chegarem à portaria, foi-lhe comunicado que não poderia entrar pelo mesmo local que os outros hóspedes, mas pela porta da cozinha.

Alma nobre, Pixinguinha não discutiu diante da ordem recebida, tão pouco se identificou. Quando, depois, o episódio foi esclarecido, o porteiro, de joelhos, pediu-lhe desculpas, pois não sabia de quem se tratava e estava cumprindo ordens.

Incrível é que o gerente do hotel quis despedir o porteiro.

Novamente se revela a fineza de caráter do autor de Carinhoso, que interveio a favor do porteiro, impedindo a demissão.

Ao terminar a apresentação, os músicos estavam reunidos, quando Donga apanhou uma partitura e sugeriu que Pixinguinha compusesse uma música inspirada no acontecimento. Assim surgiu o choro Lamento.

Este episódio está longe de ter-se constituído  num caso isolado, perdido no tempo.

Albert Einstein já dizia: “Triste época a nossa, em que é mais difícil quebrar um preconceito, do que um átomo”.

O preconceito, próprio da inferioridade humana, sempre aconteceu, em todas as épocas.

O Espiritismo, que nos dá a certeza de que, perante Deus, todos somos iguais, também nos  conscientiza de que, quando o homem exemplificar, com todas as letras,  a Lei do Amor, o preconceito será totalmente extirpado na Terra.

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita