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O Espiritismo responde
Ano 4 - N° 182 - 31 de Outubro de 2010
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)


 

João José Carlos de Souza, de Recife-PE, conforme texto publicado na seção de Cartas da edição 181 desta revista, enviou-nos a seguinte pergunta: Se existe uma programação para a reencarnação, como se explica a reencarnação proveniente de um estupro? 

Entendemos, à vista dos ensinamentos contidos na obra de Allan Kardec, que ninguém vem ao mundo para matar, estuprar ou cometer suicídio. Em face disso, tais ações não fazem parte, com toda a certeza, de nenhuma programação reencarnatória. 

Isso não implica dizer que as vítimas de um assassínio ou de um estupro tenham passado por essa situação por mera obra do acaso, visto que o acaso não existe. As ações que cometemos num dado momento apresentarão necessariamente uma reação, e o próprio Cristo a isso se referiu quando do conhecido episódio narrado no Evangelho de Mateus em que Jesus diz a Pedro: “Embainha a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão” (Mateus, 26:52). 

Em entrevista publicada na edição 51 desta revista foi perguntado a Divaldo Franco: – Qual deve ser, à luz do Espiritismo, a posição de uma jovem e sua família diante de uma gravidez originada de um estupro? 

O conhecido médium e orador respondeu: “Embora lamentável e dolorosa a circunstância traumática da ocorrência, é dever da jovem e dos seus familiares manterem a gravidez, auxiliando o Espírito que se reencarna em situação aflitiva e angustiante. Compreende-se a dor da vítima e dos seus familiares, no entanto, não se tem o direito de matar o ser reencarnante que necessita do retorno naquela maneira, a fim de crescer para Deus. Não raro, esses seres que renascem nessa conjuntura tornam-se amorosos e profundamente agradecidos àqueles que lhe propiciaram o recomeço terrestre: a mãe e os familiares”. (1)

Chamamos a atenção para este trecho da resposta dada por Divaldo: “Não raro, esses seres que renascem nessa conjuntura tornam-se amorosos e profundamente agradecidos...”. 

Por que será? Se não houve programação alguma do estupro contra aquela mulher, que filho é esse que, anos mais tarde, torna-se amoroso e agradecido? 

A resposta vamos encontrar em um texto do Dr. Jorge Andréa (Encontro com a Cultura Espírita, págs. 91 a 95), que afirma que nenhum Espírito chegará ao processo reencarnatório sem uma atração específica com sua futura mãe.

O mergulho na reencarnação – diz ele – só se dará quando a sintonia entre mãe e futuro filho estiver praticamente indissolúvel. Qualquer que seja a qualidade do reencarnante, haverá sempre com a mãe correlação de causas, onde ambos lucrarão sempre, no sentido evolutivo, quer os mecanismos se exteriorizem nas faixas do amor ou do ódio. O Espírito reencarnante, com o seu campo específico de energias, fará a seleção do espermatozoide pelas contingências de suas irradiações, adquirindo e construindo o futuro corpo de acordo com as suas necessidades.

A posição de Joanna de Ângelis (Após a Tempestade, cap. 10, obra psicografada por Divaldo P. Franco) não é diferente. Os filhos – diz ela - não são realizações fortuitas. Procedem de compromissos aceitos antes da reencarnação pelos futuros genitores, de modo a edificarem a família de que necessitam para a própria evolução.

Se é lícito a uma pessoa adiar a recepção de Espíritos que lhes são vinculados, impossibilitando mesmo que se reencarnem por seu intermédio, as Soberanas Leis da Vida dispõem de meios para fazer com que aqueles rejeitados venham por outros processos à porta dos seus devedores ou credores, em circunstâncias talvez mui dolorosas. 

É por isso que, à luz dos ensinamentos espíritas, só podemos admitir o aborto que se pratica para salvar a vida da gestante, e nenhum outro, como nesta revista tem sido dito repetidas vezes.

 

(1) A entrevista concedida por Divaldo Franco pode ser vista na íntegra clicando-se neste link: http://www.oconsolador.com.br/51/entrevista.html.
 




 

 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita