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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 181 - 24 de Outubro de 2010

VLADIMIR POLÍZIO
polizio@terra.com.br
Jundiaí, São Paulo (Brasil)


Um dom a serviço da justiça


Com a matéria intitulada “Uso minha intuição a favor da lei”, publicada na revista IstoÉ, edição nº 2055, de 01-4-2009, a mediunidade foi realçada.

Como já é do conhecimento dos leitores dessas revistas de grande circulação, bem como da parte daqueles que assistem aos filmes de investigação criminal, especialmente os que envolvem casos de difícil solução, o emprego de paranormais, como também são chamados, que participam na condição de auxiliares especiais dos organismos institucionais.

Investigadores Psíquicos, Médium, Medical Detectives, são algumas das séries que a televisão brasileira tem exibido regularmente.

No caso presente, trata-se da norte-americana de 65 anos, Sally Headding, psicóloga e doutora em parapsicologia pela Universidade de Berkeley.

Interessante a exposição feita pela médium à jornalista Suzane Frutuoso, abordando diversos casos em que participou. “Eu nunca cobrei por meus serviços. Uso minha intuição a favor da lei”, disse.

Alguns trechos merecem ser aqui destacados, como, por exemplo, quando lhe é perguntado como é lidar com sua capacidade psíquica, considerada como um dom incrível pela repórter, a Sally respondeu que seu papel ‘é apenas mais um pedaço de um quebra-cabeças. Se permitir que meu ego se envolva, que eu me sinta poderosa, me renderia à vaidade, atrapalhando o que o outro lado está querendo me dizer’.

Como a parapsicóloga referiu-se ao “outro lado” como resposta, a repórter, captando o ensejo direcionado da entrevistada, fez-lhe a óbvia pergunta sobre a afirmação desse “outro lado”, quando os parapsicólogos costumam creditar esse dom a uma capacidade do cérebro.

– “Acredito” – disse ela – “que o fenômeno psíquico está ligado a uma força superior tentando nos guiar quando há incertezas de que caminho tomar. Trata-se da energia do outro lado rodando tão rápido que possibilita ao lado de cá receber informações, mas graças a uma capacidade do nosso cérebro. Todos nós vivemos com essa habilidade de ouvir nossa voz interior. O dom só vem à tona, porém, quando aprendemos a acalmar a mente o bastante para ter fé naquilo que estamos ouvindo. Quando eu digo acalmar, estou falando de entrar em contato com as mesmas ondas cerebrais que surgem no estado de relaxamento um pouco antes de dormir. Essas ondas cerebrais incluem nossos pensamentos diários, preocupações. Enquanto permanecemos nesse estado, ficamos mais suscetíveis a receber energias que acredito serem uma conexão com Deus”.

Como não se trata de pessoa ligada ao conhecimento espírita, Sally Headding, ao ser questionada se sempre acerta, respondeu afirmativamente que não, e complementa: “Quando recebo os avisos, nunca tenho certeza se estou certa. Admito que já trabalhei em alguns casos em que estava completamente errada. Mas as leis espirituais não são exatas. Já cometi erros, o que é bom. Não acertar sempre me faz manter a fé e o ego em observação contínua. O fenômeno psíquico é a ciência do amanhã. Não temos ainda os equipamentos certos para testar essa habilidade e garantir que ela seja segura. Por enquanto, a investigação psíquica é apenas mais um meio que a lei tem para elucidar crimes e injustiças que deve ser usada com cuidado assim como todos os métodos de investigação.”

Pela afirmativa acima, percebe-se que desconhece a Doutrina Espírita, quando diz que “... as leis espirituais não são exatas”. Esse equívoco justifica-se pelo desconhecimento, mas que é bom esclarecer que as leis espirituais sempre foram, são e continuarão sendo extremamente exatas. O que acontece é que os Espíritos, na condição de seres invisíveis e também falíveis, ficam à vontade para transmitir as informações que lhes interessam e que nem sempre se revestem da verdade necessária a cada caso. A morte não eleva ninguém à condição que não possuía e nem possibilita a aquisição imediata de valores morais ou intelectuais, se não os tinha.

Contudo, nessa mesma resposta, Sally fala que “O fenômeno psíquico é a ciência do amanhã”, no que temos que lhe dar a mão à palmatória, face às incontáveis posições da espiritualidade nesse sentido.

De fato, uma observação luminosa. Os Espíritos superiores reforçam o sentimento de elevação sobre o futuro: “Todos os homens têm o seu grau de mediunidade, nas mais variadas posições evolutivas, e esse atributo do Espírito representa, ainda, a alvorada de novas percepções para o homem do futuro, quando, pelo avanço da mentalidade do mundo, as criaturas humanas verão alargar-se a janela acanhada dos seus cinco sentidos”[1]  e também: “... mas o futuro nos revelará que o serviço dessa natureza pertence a todas as criaturas, porque todos nós somos Espíritos imortais”[2], pois “Os espíritos não podem responder senão sobre o que sabem”[3].

                               


[1] O Consolador, de Emmanuel por Chico Xavier – FEB.

[2] Missionários da Luz, de André Luiz, por Chico Xavier – FEB.

[3] O que é o Espiritismo?, de Allan Kardec – IDE.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita