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Raul Teixeira responde
Ano 4 - N° 181 - 24 de Outubro de 2010

  
 

– Normalmente, dizem, as visões são uma continuação, é um Espírito que voltou e se lembra ainda do seu passado e mais tarde se esquece. Essas duas situações passaram-se consigo?

Raul Teixeira: As duas coisas aconteciam, mas eram muito mais as de visualizar pessoas que não eram do meu passado, mas que tinham sido do meu presente, vizinhos que entretanto haviam falecido. Eu sabia que tinham falecido e, de repente, via-os passar pelas portas fechadas, pelas paredes, a descer dos telhados... e perguntava à minha mãe quem eram, quando não conhecia ou por quê. A minha mãe respondia-me de uma forma muito simples para ela, mas que eu não conseguia compreender: São nossos amigos da luz. Um dia eles também virão falar com você. Os anos passaram, a minha mãe faleceu, quando eu tinha quatro anos, e na minha adolescência comecei novamente a ver as pessoas a descerem dos telhados... Essas pessoas abordavam-me na rua, o que me deixava muito confuso, pois tinha dificuldade em distinguir quem era gente de fato. Muitas vezes fui surpreendido a falar sozinho, porque para as outras pessoas eu estava a falar sozinho. Aquilo deixou-me numa situação muito conflituosa. Perguntava ao meu sacerdote o que seria aquilo e ele respondia-me que eram trampas do demônio, trapaças demoníacas. 

– E tentou fazer alguma magia para tentar afastar o demônio? 

Raul Teixeira: O sacerdote ensinou-me a escrever o Credo em papel e a queimá-lo todas as vezes que visse essas pessoas, só que quanto mais queimava as orações mais os via. Aí, passei a ficar com mais medo da oração, do que propriamente dos demônios. Até que conheci o Espiritismo aos 16 anos. Um amigo de estudos convidou-me a conhecer a sua instituição, onde um grupo de jovens se reunia para estudar a Doutrina Espírita. Tinha muito medo, porque as minhas referências sobre o Espiritismo eram muito negativas, mas fui conhecer para desencantar a coisa. O que aconteceu foi que, no primeiro dia que visitei a instituição espírita, deparei-me com um grupo de jovens da minha idade, sentados normalmente numa sala de aula a estudarem e a debaterem questões da vida, e foi ali a minha primeira fala.

Dada a minha timidez, a professora abordou-me sobre o meu conhecimento do tema que era tratado naquela tarde, Moisés. A figura de Moisés agradava-me muito e, então, fiz uma abordagem sobre ela durante 20 minutos. A aula acabou ali... Ao sair da reunião, já era um espírita. Nunca mais voltei à Igreja, às atividades que tinha, embora mantenha um respeito e um carinho muito grandes por ela e pelos meus irmãos que tanto me ensinaram. O sacerdote que era meu orientador continuou a ser meu amigo. A minha relação com a Igreja continuou muito fraterna, mas encontrei uma resposta que me satisfez e que atende à sede de explicações que tinha sobre a vida e, especialmente, sobre a minha. 


Extraído de entrevista concedida em 1996 ao jornal O Norte Desportivo, de Portugal.


 
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita