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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 181 - 24 de Outubro de 2010

JOSÉ ARGEMIRO DA SILVEIRA
joseargemirosilveira@gmail.com
Ribeirão Preto, São Paulo (Brasil)
 

O prazer de servir

“O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir.” – Jesus (Marcos, 10-15.)        

 
Estamos no plano físico para aprender e evoluir, desenvolvendo nossas potencialidades. E a melhor maneira de fazer isto é através do serviço. É claro que para servir bem é necessário aprender, porque só a boa intenção não basta. Mas se sabemos e não aplicamos o conhecimento também nada adianta saber. Um barraco rústico, construído sem técnica, com péssimo material, ainda assim tem alguma utilidade para alguém; enquanto que um belo projeto, feito com requinte, marquises maravilhosas, se ficar só no papel não servirá para nada. Elucida Emmanuel – “Ninguém pode assistir a outrem, com eficiência, se não procurou a edificação de si mesmo; ninguém medicará, com proveito, se não adquiriu o espírito de boa vontade para com os que necessitam, e ninguém ensinará, com segurança, se não possui a seu favor os atos de amor ao próximo, no que se refira à compreensão e ao auxílio fraternais”. De fato, só a boa vontade não basta, mas, como ensinam os especialistas, “aprendemos a fazer, fazendo”. Se não nos exercitarmos, se não aplicarmos o que já sabemos, não progrediremos na aquisição de maiores recursos, de mais habilidade.

Todos temos possibilidades de servir. E se podemos ser úteis a alguém, ou a alguma causa nobre, o maior beneficiário na ação de servir é o próprio servidor, porque ele aprende, ganha experiência, e se promove. Afirma o citado Emmanuel, através de Chico Xavier: “A pessoa que se habitua a ser invariavelmente servida em todas as situações, não sabe agir sozinha em situação alguma. A criatura que serve pelo prazer de ser útil progride sempre e encontra mil recursos dentro de si mesma, na solução de todos os problemas”.  O citado autor, no livro “Fonte Viva”, capítulo 82, nos dá uma bela aula sobre o tema em foco. Vejamos: “A Natureza, em toda parte, é um laboratório que elege o espírito de serviço por processo normal de evolução. Os olhos atilados observam a cooperação e o auxílio nas mais comezinhas manifestações dos reinos inferiores. A cova serve à semente. A semente enriquecerá o homem. O vento ajuda as flores, permutando-lhes os princípios de vida. As flores produzirão frutos abençoados. Os rios confiam-se ao mar. O mar faz a nuvem fecundante.

Por manter a vida humana, no estágio em que se encontra, milhares de animais morrem na Terra de hora a hora, dando carne e sangue a benefício dos homens.

Infere-se de semelhante luta que o serviço é o preço da caminhada libertadora ou santificante. A pessoa que se habitua a ser invariavelmente servida em todas as situações não sabe agir sozinha em situação alguma.

A criatura que serve pelo prazer de ser útil progride sempre e encontra mil recursos dentro de si mesma, na solução de todos os problemas. A primeira cristaliza-se. A segunda desenvolve-se. Quem reclama excessivamente dos outros, por não estimar a movimentação própria na satisfação de necessidades comuns, acaba por escravizar-se aos servidores, estragando o dia quando não encontra alguém que lhe ponha a mesa. Quem aprende a servir, contudo, sabe reduzir todos os embaraços da senda, descobrindo trilhos novos.

Aprendiz do Evangelho que não improvisa a alegria de auxiliar os semelhantes permanece muito longe do verdadeiro discipulado, porquanto, companheiro fiel da Boa Nova, está informado de que Jesus veio para servir, e desvela-se, a benefício de todos até ao fim da luta. Se há mais alegria em dar que em receber, há mais felicidade em servir que em ser servido.

Quem serve, prossegue...” (1)

É um grande equívoco afastar-se do serviço, por entender que as pessoas ou as instituições a quem estamos procurando servir não merecem o nosso esforço. Se há falhas onde estamos dando nossa colaboração devemos nos empenhar um pouco mais e buscar meios de sanar, ou pelo menos reduzir as falhas. Afastar do trabalho, porém, não devemos, porque o prejudicado é o que se omite, que deixa de participar. A sabedoria popular nos alerta que “se a brasa se afastar do braseiro ela se apaga”. Para manter a chama, carece do calor das outras brasas.
 

(1) Fonte Viva – Emmanuel/Francisco C. Xavier (Editora FEB).

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita