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Joias da poesia contemporânea
Ano 4 - N° 181 - 24 de Outubro de 2010
 

 

O beijo da morte

 Casimiro Cunha

 

Para quem viveu na Terra

Em meio dos sofredores

E somente frias dores

No mundo ingrato colheu,

O frio beijo da morte

É o beijo da liberdade,

É um raio de claridade

Que vem da altura do Céu.

 

A vida terrena é a noite

Que precede as madrugadas

Das regiões aureoladas

De amor, de verdade e luz:

Sem paradoxo, portanto,

O gozo é o próprio martírio,

Que se fez excelso lírio

Na devoção de Jesus.

 

A morte é a deusa celeste

Da vida, da plenitude,

Que a alegria da virtude

Faz, linda, desabrochar;

Seu beijo é um raio de luz

Do dealbar das alturas,

Que na noite de amarguras

As almas vem despertar.

 

 

Casimiro Cunha nasceu em Vassouras (RJ) em 14 de abril de 1880 e desencarnou em 1914. Pobre e espírita confesso, não teve maior projeção no cenáculo literário do seu tempo, mau grado à suavidade da sua musa e inatos talentos literários. Há, na sua existência terrena, uma triste particularidade a assinalar, qual a de haver perdido uma vista aos 14 anos, por acidente, para de todo cegar da outra aos 16. Órfão de pai aos 7 anos, apenas frequentou escolas primárias. O poema acima integra o Parnaso de Além-Túmulo, obra psicografada por Chico Xavier.
 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita