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Editorial Inglês Espanhol    

Ano 4 - N° 181 - 24 de Outubro de 2010

 


 

Por que se enfraqueceu na França o movimento espírita?


Agora que acaba de ser realizado mais um Congresso Espírita Mundial na cidade de Valência, Espanha, ressurge entre nós uma pergunta que vez por outra vem à tona: Como pôde o movimento espírita ter perdido o vigor em inúmeros países europeus, notadamente na França?

Muitas pessoas em nosso meio não compreendem como pôde tal fato ter ocorrido na França, onde tantos vultos eminentes se dedicaram aos estudos e às pesquisas espíritas, além de ter sido aquela nação o berço da codificação kardequiana, a terra de Kardec e Léon Denis, de Gabriel Delanne e Camille Flammarion, fora outros espiritistas de notável renome.

De fato, a retração do movimento espírita na França e sua expansão em outros países, como o Brasil, constituem algo que nos faz pensar, porque inegavelmente na Europa os fatos espíritas atraíram a atenção de cientistas e personalidades de destaque no mundo da cultura, como Cesare Lombroso e Ernesto Bozzano (Itália), Conan Doyle e William Crookes (Inglaterra), Charles Richet e Flammarion (França), Aksakof (Rússia), além de muitos outros cuja menção seria aqui ociosa.

Richet e Crookes foram laureados com o Prêmio Nobel; eram, portanto, o que se costuma chamar homens de ciência, que não apresentavam com relação à fenomenologia espírita o preconceito que parece existir, nos dias de hoje, contra o Espiritismo.

Várias explicações podem ser dadas a respeito desse fato. Mas nos parece que a melhor foi dada pelo Espírito de Gabriel Delanne, muitas décadas depois de sua desencarnação, em entrevista concedida por ele a André Luiz, autor do livro “Nosso Lar”, a qual pode ser vista no livro “Entre Irmãos de Outras Terras”, obra psicografada pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira (FEB, 1966, cap. 31).

O trecho em que Delanne expôs seu ponto de vista é reproduzido em seguida:

– “Que nos diz acerca do Espiritismo na França?” (pergunta de André Luiz)

Delanne: “Não nos é lícito dizer haja alcançado o nível ideal...”

– “Em se tratando do berço de Allan Kardec, ser-nos-á permitido indagar a razão disso?”

Delanne: “Não podemos esquecer que a França nos últimos vinte lustros sofreu a carga de três grandes guerras que lhe impuseram sofrimentos e provas terríveis.”

– “Considera que isso tenha atrasado a marcha do Espiritismo?”

Delanne: “De modo algum. Legiões de companheiros da obra de Allan Kardec reencarnaram, não só na França, mas igualmente em outros países, notadamente no Brasil, para a sustentação do edifício kardequiano.”

Parece-nos que a explicação acima focaliza de modo nítido um fato que não é incomum no processo de evolução de nosso orbe.

Onde estão os filósofos e sábios gregos e egípcios? Tanto num caso (Grécia) como no outro (Egito), qualquer pessoa de mediana instrução entende que essas nações não apresentam hoje o mais leve sinal, a não ser em suas edificações, de que ali já floresceu um dia uma civilização mais adiantada. É que os vultos que as engrandeceram foram para outras paragens, neste mesmo globo, ou em outros onde a vida pulsa e dá testemunho da sabedoria e grandeza de Deus.

Gabriel Delanne afirma-o positivamente: legiões de companheiros de Kardec, portanto, franceses, reencarnaram em outros países – notadamente o Brasil – para fazer com que se irradiasse a mensagem espírita.

Não é, pois, sem razão que nosso país ocupa um papel de liderança em termos de movimento espírita e é assim que esse mesmo movimento ressuscita na França e em outros países da Europa segundo o modelo e a orientação dos espiritistas brasileiros, como se viu no recente Congresso realizado em Valência.




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita