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Correio Mediúnico
Ano 4 - N° 181 - 24 de Outubro de 2010
 

 

Palavras de Amigo 

Queiroz
 

Sou daqueles que precisaram morrer para enxergar com mais segurança.

A experiência terrestre é comparável a espessa cor­tina de sombra, restringindo-nos a visão. E, em mim, o dever do médico eclipsava a liberdade do homem, limitando observações e digressões. Contudo, vivi no meu círculo de trabalho com bas­tante discernimento para identificar os profundos anta­gonismos de nossa época.

Insulado nas reflexões dos derradeiros dias no corpo, anotava as vicissitudes e conflitos do espírito humano, entre avançadas conquistas científico-sociais e os impo­sitivos da própria recuperação.

Empavesado na hiperestrutura da inteligência, nosso século sofre aflitiva sede de valores morais para não des­cer a extremos desequilíbrios, e a existência do homem de hoje assemelha-se a luxuoso transatlântico, navegan­do sem bússola.

Por toda parte, a fome de lucros ilusórios, a indús­tria do prazer, a desgovernada ambição, o apetite insa­ciável de emoções inferiores e a fuga da responsabilida­de exibem tristes espetáculos de perturbação, obrigan­do-nos a reconhecer a necessidade de fé renovadora para o cérebro das elites e para o coração das massas sem rumo.

Daqui, portanto, é fácil para nós confirmar agora que o mundo moderno está doente. E o clínico menos atilado perceberá sem esforço que o diagnóstico deve ser interpretado como sendo carên­cia de Deus no pensamento da Humanidade, estabele­cendo crises de caráter e confiança.

Apagando o personalismo que eu trouxe da Terra, descobri, estudando em vossa companhia, que somente o Cristo é o médico adequado à cura do grande enfermo e que só o Espiritismo, revivendo-lhe as lições divinas, é-lhe a medicação providencial.

Segundo vedes, sou apenas modesto aprendiz da grande transformação. Entretanto, quanto mais se me consolidam as energias, mais vivo é o meu deslumbra­mento, diante da verdade.

A luz que o Senhor vos deu e que destes a mim alterou-me visceralmente a feição pessoal. Sou, presentemente, um médico tentando curar a si mesmo.

Minhas aquisições culturais estão reduzidas a cha­ma bruxuleante que me compete reavivar.

Meus préstimos, por agora, são nulos. Mas, revive-se-me a esperança e, abraçando-vos, re­conhecido, entrego-me ao trabalho do recomeço...

Glória ao Senhor que nos ilumina o caminho espi­ritual!

É assim, reanimado e fortalecido, que aceito, agora, o serviço e a solidariedade sob novo prisma, rogando a Jesus nos abençoe e caminhando convosco na antevisão do glorioso futuro.

 

Do cap. 28 do livro Instruções Psicofônicas, ditado por Diversos Espíritos por intermédio de Francisco Cândido Xavier. A mensagem acima foi recebida na noite de 16/9/1954. Seu autor foi abnegado médico em Belo Horizonte, que fizera da Medicina verdadeiro sacerdócio. Dedicava-se aos clientes e partilhava-lhes as dificuldades e sofrimentos, qual se lhe fossem irmãos na ordem familiar.


 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita