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Clássicos do Espiritismo
Ano 4 - N° 181 - 24 de Outubro de 2010
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Fenômenos de Transporte

Ernesto Bozzano

(Parte 7)

Continuamos a apresentar o estudo do clássico Fenômenos de Transporte, de Ernesto Bozzano, com base na tradução de Francisco Klörs Werneck, publicada pelas  Edições FEESP, 4a edição, março de 1995.

Questões preliminares

A. O olhar humano irradia alguma “força”?

Sim. A propósito do assunto, Bozzano lembra a ocorrência de um fato que já havia sido registrado por Frederic Myers. Num dos episódios por ele descritos, quando o observador olhava o comutador, este não se mexia; mas, se ele se distraía por breve instante, o comutador girava e a lâmpada se acendia. Livermore também aludira ao fato de que o olhar do experimentador pode perturbar a força em ação. Diz Bozzano que o olhar humano irradia realmente uma “força”, pelo que se deve inferir que tal força age em contraste com a outra “força” exteriorizada nas manifestações citada. (Fenômenos de Transporte, pp. 81 e 82.)

B. Pode o fenômeno de transporte ocorrer contra a vontade do experimentador?

Pode. O Caso XXVI desta obra refere-se exatamente aos fenômenos de “transporte” obtidos, contra a sua vontade, pelo professor Ochorowicz, durante suas experiências com a médium Srta. Stanislas Tomczyk. Num deles, um dos objetos transportados foi um chapéu. (Obra citada, pp. 83 a 85.)

C. Como pôde o chapéu penetrar no recinto, estando as portas fechadas?

Inquirida pelo professor Ochorowicz sobre esse fato, a “pequena Stasia”, o Espírito operante, disse que primeiramente o reduziu ao estado fluídico. (Obra citada, p. 85.)

Texto para leitura  

70. Levado por Durville para Montmorency, localidade onde o magnetizador possuía uma pequena residência, foram ali registrados uma série enorme das habituais manifestações de poltergeist: pancadas fortíssimas, transportes e quebras de louças, colchões arrancados violentamente das camas, cinzas espalhadas sobre pessoas e móveis, tudo isso em plena luz do dia, bem como iluminado por lâmpadas elétricas que acendiam e apagavam sozinhas. A lista de fatos ocorridos então é surpreendente por sua quantidade e variedade. (PP. 78 a 80) 

71. No dia 12/2/1911, por hora do almoço, Durville e o jovem médium almoçaram com grande pressa e em condições nada agradáveis, uma vez que um verdadeiro bombardeio os acometeu: folhetos, livros, utensílios de cozinha e objetos de todas as espécies eram projetados no recinto, com tal rapidez, que era impossível a Durville anotá-los. (P. 80) 

72. Bozzano lembra que no episódio ocorreu um fato já registrado por Frederic Myers: quando o observador olhava o comutador, este não se mexia; mas se ele se distraía por breve instante, o comutador girava e a lâmpada se acendia. Livermore também aludira ao fato de que o olhar do experimentador pode perturbar a força em ação. Já se sabia - diz Bozzano - que o olhar humano irradia uma “força”, pelo que se deve inferir que tal força age em contraste com a outra “força” exteriorizada nas manifestações em causa. (PP. 81 e 82)

73. Reportando-se ao barulho causado pela queda dos objetos transportados, Durville diz que alguns objetos produziram um barulho formidável, desproporcional ao seu volume: objetos pequenos produzindo grande barulho, enquanto objetos mais pesados provocando barulho de menor intensidade, fato que, no entender de Bozzano, é de difícil interpretação. Sua hipótese quanto a isso é que, sendo o fenômeno contrário às leis da acústica combinadas com as leis da gravidade, talvez a intenção do agente operante seja mesmo provar, de forma incontestável, a natureza supranormal dos fenômenos produzidos. (PP. 82 e 83)

74. O Caso XXVI refere-se aos fenômenos de “transporte” obtidos, contra a sua vontade, pelo professor Ochorowicz, durante suas experiências com a médium Srta. Stanislas Tomczyk. (P. 83) 

75. Eis os objetos transportados: I) um pedaço de madeira, que se precipitou pelas escadas da casa; II) objetos diversos trazidos de um quarto do andar térreo; III) um punhado de neve; IV) um pedaço de carvão; V) um cinzeiro de madeira, que chegou ao recinto no momento em que o professor ia acender um cigarro; VI) um chapéu. (PP. 84 e 85) 

76. Inquirida pelo professor Ochorowicz sobre como procedera para transportar o chapéu através de duas portas fechadas, a “pequena Stasia”, o espírito operante, disse que primeiramente o reduziu ao estado fluídico. (P. 85)

77. O Caso XXVII trata de uma série de episódios análogos ao ocorrido com a sonâmbula do Dr. Larkin, no qual o “transporte” se concretizou, em plena luz, e à vista de todos, na palma da mão de um espectador. As experiências realizadas pelos Drs. Dusart e Broquet com a médium senhorita Marie M., prima do Dr. Broquet, foram apresentadas no Congresso Espiritualista Internacional de Paris, realizado em 1900. (P. 87) 

78. Os objetos transportados foram: I) objetos diversos de natureza variada: balas de chumbo, caixinhas, torrões de açúcar; II) bolinhas de madeira; III) utensílio de jardim; IV) um pacote de cartas; V) um peso de madeira com um metro de comprimento; VI) diversos objetos de roupas; VII) um ramalhete de violetas. (PP. 87 e 88) 

79. O Caso XXVIII, extraído de um livro de Henri Sausse, apóstolo do magnetismo curador e valente hipnotizador, que trabalhava com uma jovem de nome Louise, é bastante expressivo, porque o experimentador viu formar-se e materializar-se, na palma da mão da médium, uma soberba rosa chá. Dias depois o fenômeno se repetiu, quando foram trazidas até ele três rosas chá, tendo as folhas úmidas de orvalho. A jovem explicou que para chegar à produção destes fenômenos é preciso o desprendimento de grande quantidade de fluidos dela e também do magnetizador e das pessoas presentes. (PP. 89 e 90) 

80. Em outra oportunidade, referida por Henri Sausse na Revista Espírita de 1921, Louise contou que durante a desmaterialização via as moléculas do objeto se desintegrarem e se separarem singularmente, ainda que conservando cada uma a sua respectiva posição. Adquirem, em tal forma, dimensões maiores, porém a forma inicial do objeto não varia e nesse estado fluídico os objetos não estão submetidos às leis da gravidade e da impenetrabilidade, podendo atravessar a matéria, sem deixar sinal de sua passagem. Para a rematerialização, produz-se o fenômeno inverso: as moléculas voltam a tomar o seu lugar primitivo, mas esse processo se cumpre bruscamente e requer do médium um gasto de força psíquica às vezes muito grande. (P. 90) (Continua no próximo número.)




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita