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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 181 - 24 de Outubro de 2010

AYLTON GUIDO COIMBRA PAIVA
paiva.aylton@terra.com.br
Lins, São Paulo (Brasil)
 

A vida espiritual


O amigo Adamastor, após insidiosa moléstia, deixara o corpo físico.

Sobre a sua personalidade e o destino do ser humano após a morte do corpo físico, eu dialogava com, o também amigo, Carlos Marques.

– Pois é, vocês espíritas dizem que a vida continua além da morte, mas ninguém voltou até hoje para dizer como é essa tal de vida espiritual.

– Você está enganado Marques, aqueles que foram para a chamada dimensão espiritual da vida quando podem retornam para testemunharem a própria imortalidade.

– Como eu nunca testemunhei o retorno de alguém depois da morte?

– Bem, a existência das coisas neste mundo e, consequentemente, no mundo espiritual, não precisam passar por suas experiências sensórias para existirem.

– Como poderemos saber se a vida continua além do túmulo?

– Através dos registros históricos e da história das religiões, onde o fenômeno do aparecimento dos seres após a morte do corpo é relatado com muita frequência.

Também encontramos esses relatos no Velho Testamento: mediunidade de audiência: Noé, Gênesis – 6,13; clariaudiência: Abraão, Gênesis – 12; materialização – Jacob – 32, 23-23; onírica – Jacob, Gênesis – 28,10-19; efeitos físicos (voz direta), Êxodo – 3, 1-22.

Colhemos, ainda, alguns fenômenos no Novo Testamento: mediunidade de xenoglossia (falar línguas estranhas), Atos 1, 3-4; a poderosa mediunidade de Estevão, cap. 6 dos Atos dos Apóstolos; materialização – Atos 12,7.

O próprio Jesus após a sua morte, pela crucificação, aparece para Maria de Magdala e com ela conversa anunciando a sua imortalidade e, posteriormente, aparece aos discípulos, solicitando ao incrédulo Tomé que o tocasse. Esse é um fenômeno que o Espiritismo denomina materialização.

É tão antigo assim esse fenômeno?

Podemos dizer que a interação entre o mundo espiritual e o mundo físico existe desde que o ser humano começou a habitar o planeta. O registro dessa interação entre os Espíritos ou almas com o ser humano está assinalado na história religiosa de todos os povos.

Evidente que a interpretação desses fenômenos estava subordinada à capacidade intelectual e ao desenvolvimento psicológico desses povos.

Então, não foi o Espiritismo que inventou a mediunidade?

Não. O Espiritismo apenas estudou e estuda o mecanismo desses fenômenos e os classificou, dando-lhes uma terminologia adequada aos conhecimentos científicos e filosóficos da nossa era.

É um campo em que as Ciências Acadêmicas se aprofundarão e já estão se aproximando, com as pesquisas na área da Parapsicologia, como fez Joseph Rhine, pesquisador na Universidade de Duke, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e Dr. Ernani Guimarães Andrade, no Brasil.

Então, comentávamos sobre aqueles que voltaram ou não voltaram do outro mundo para falar, não é?

De fato, com relação a isso, muitos voltaram.

Tivemos a felicidade de ter, no Brasil, a mediunidade de Francisco Cândido Xavier. Ele psicografou milhares de mensagens individuais, de Espíritos de filhos, pais, esposos, esposas, que retornaram aos seus entes queridos dando-lhes provas cabais de suas imortalidades e o reencontro no mundo espiritual com familiares que os haviam antecedido. Algumas dessas mensagens foram compiladas em mais de uma centena de livros, que servem de testemunho de que os “mortos vivem”.

Você poderia citar algum?

Claro! Entre duas Vidas, Diálogo com os Vivos, Somos Seis, Enxugando Lágrimas, Falou e Disse, Gaveta da Esperança, Eles Voltaram... A lista é muito grande. Como você é jovem, Carlos, registro esse: Jovens no Além.

Vou, então, dar uma pesquisada nesses livros para ver se os “mortos vivem” e “voltam”..., contudo, agora vou andando, pois o mundo do trabalho dos “vivos” aguarda-me. Até mais...

Até...  e perceba-se mais feliz e confiante sentindo que a vida é eterna!


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita