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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 180 - 17 de Outubro de 2010

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Bauru, São Paulo (Brasil)


Infanticídio inconsciente


 
Dias atrás recebi e-mail de uma pessoa que aqui chamaremos de Paula para preservar-lhe a privacidade. É um caso sério e que exige reflexão de nossa parte.

Eis abaixo: 

P - Tenho enfrentado muitos problemas em minha casa. Sou casada há 6 anos e tenho 1 filho de 3. Eu e meu marido vivemos em constante atrito, agredimo-nos verbal e, não raro, fisicamente. Para agravar a situação nosso filho vive doente e tem a saúde frágil. Uma amiga me disse que as nossas brigas  podem prejudicar  a saúde do garoto. Isso é verdade?

Paula – 37 anos – nome fictício.

Nossa resposta foi a seguinte:

Prezada Paula, paz ao coração. A falta de harmonia no lar é, de fato, um problema que aflige muitos lares na Terra. A incompreensão e a incapacidade de lidar com as diferenças estão entre os grandes causadores das desavenças domésticas. E não podemos negar: os filhos sofrem muito com a falta de amor entre os pais. Ambientes sem harmonia, onde prevalecem palavras ásperas e agressões, são campos férteis para a proliferação das enfermidades, principalmente nas crianças. É preciso se atentar para o poder dos pensamentos e das palavras, pois  são energias e como tal influenciam todo o ambiente. As crianças naturalmente não estão imunes aos desencontros de seus pais. Busquem o entendimento e o equilíbrio. Conversem, troquem ideias, enfim, procurem melhorar o astral da casa transformando-a em lar que, certamente, você e seu marido contribuirão para o restabelecimento da saúde da criança.

O relato de Paula me fez lembrar que também vivi situação desse tipo. Estava  casado há 7 anos e minha casa era um palanque de impropérios. Vivíamos em constante desarmonia. Naquele ambiente faltavam as lições de Jesus, não obstante as palestras que eu realizava em nome do mestre.  Eu vivenciava de maneira gritante a diferença entre teoria e prática. Discursava nas tribunas a importância da união, mas não conseguia compreender minha esposa. Lamentáveis essas contradições do ser humano!

Diante daquele quadro triste, meu filho, então com 3 primaveras, foi acometido de grave tumor no pescoço.  Situação delicada, difícil. O garoto quase veio a óbito, todavia, graças à dedicação dos funcionários do hospital Amaral Carvalho e o apoio da espiritualidade o menino recuperou-se, porque se dependesse do entendimento dos pais certamente passaria desta para uma “melhor”. Hoje está bem, recuperado, saudável e com saúde de ferro.

Recordei-me, então, da obra  No Mundo Maior, ditada pelo Espírito André Luiz ao médium Chico Xavier, em que é abordada a questão do infanticídio inconsciente, mostrando com clareza a influência do ambiente que vigora no lar para a saúde ou enfermidade da criança. Óbvio que não podemos generalizar, e cada caso é único, no entanto, vale a reflexão.

Muitas pessoas ainda não perceberam a responsabilidade que é ser pai ou mãe e acabam prejudicando o crescimento dos filhos com suas atitudes em descompasso com a moral cristã. Uma pena! Transformam o lar em ringue e seu companheiro de caminhada em oponente. Quando a situação está assim, a separação é praticamente inevitável.

Todavia, estamos aprendendo, caro leitor! No entanto, esses conhecimentos não precisam necessariamente chegar até nós pela dor, ou será que teremos que vivenciar a partida de um ente querido para compreendermos a necessidade de cultivarmos um lar dentro das bases legítimas do amor de Cristo?

Pensemos nisso.

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita