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O Espiritismo responde
Ano 4 - N° 180 - 17 de Outubro de 2010
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)


 

Das três perguntas sobre o tema aborto enviadas por uma leitora, a derradeira diz respeito ao abortamento nos casos de gravidez decorrente de estupro.

Como os espíritas veem essa questão?

Segundo o ensinamento espírita, que vem sendo reiterado por estudiosos diversos, tanto encarnados quanto desencarnados, existe um único caso em que o aborto é legítimo em face da lei natural – aquele que é feito para salvar a vida da gestante posta em perigo com a continuação da gravidez.

Tratando do tema com os Espíritos, Allan Kardec obteve deles o ensinamento que se segue:“Existe sempre crime quando transgredis a lei de Deus. A mãe, ou qualquer pessoa, cometerá sempre crime tirando a vida à criança antes de nascer, porque está impedindo, à alma, de suportar as provas das quais o corpo deveria ser o instrumento.” (O Livro dos Espíritos, item 358.)

Na questão seguinte, os Instrutores desencarnados ressalvaram o abortamento necessário ou terapêutico, quando é preciso sacrificar a criança para salvar a gestante: “É preferível sacrificar o ser que não existe ao ser que existe.”

A lei brasileira, além do caso ora referido, admite o aborto nos casos de gravidez resultante de estupro. É o chamado aborto sentimental ou moral que, segundo a lei, requer o consentimento da gestante ou, se ela for incapaz, do seu representante legal.

Vários argumentos embasam a posição espírita contrária ao abortamento neste caso:

1o. A gravidez não se dá por acaso.

2o. A criança que se pretende expulsar do ventre materno nada tem a ver com o ato de violência.

3o. Os relatos espíritas permitem-nos afirmar que um vínculo bastante forte existe entre a alma da criança e sua futura mãe, sem o que não ocorreria gravidez alguma.

O respeito a uma vontade superior à nossa, que permitiu a ocorrência da gravidez, é um ponto relevante que deve ser também considerado, além do fato de que não desconhecemos quão importante é a reencarnação para o progresso das criaturas humanas. Opor obstáculo a isso é algo que não nos compete, a não ser em casos especialíssimos em que um valor maior esteja em jogo.


 

 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita