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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 180 - 17 de Outubro de 2010

GEBALDO JOSÉ DE SOUSA 
gebaldojose@uol.com.br
Goiânia, Goiás (Brasil)


Por que estudar o corpo espiritual?


“(...) todos os nossos sentimentos e pensamentos, palavras e obras, nele se refletem, gerando consequências felizes ou infelizes, pelas quais entramos na intimidade da luz ou da sombra, da alegria ou do sofrimento.”
(Anotação de Emmanuel, à p. 14, do livro Evolução em dois Mundos.)

As informações acima oferecem-nos suficientes razões para conhecê-lo! Referindo-se a pessoa falecida, muitos dizem: “sonhei com o Espírito de Fulano”. Contudo, em nosso estágio evolutivo, não vemos os Espíritos, nem em aparições, ou em sonhos. O que vemos são seus corpos espirituais, eis que o perispírito é aquele corpo com que nos movimentamos nos sonhos, enquanto nosso corpo de carne dorme.

Paulo noticia a existência desse corpo: “Também há corpos celestiais e corpos terrestres (...).” 1 Cor (15:40).

O Espírito é “(...) uma chama, um clarão, ou uma centelha etérea”, e é envolvido por substância vaporosa, ou corpo espiritual, ao qual Allan Kardec chamou de perispírito — O Livro dos Espíritos, edição FEB, p. 24:

“O laço ou perispírito, que prende ao corpo o Espírito, é uma espécie de envoltório semimaterial. A morte é a destruição do invólucro mais grosseiro. O Espírito conserva o segundo, que lhe constitui um corpo etéreo, invisível para nós no estado normal (...).” (Grifo do original.)

Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco, in Estudos Espíritas, p. 39, assinala que ele é: “Revestimento temporário, imprescindível à encarnação e à reencarnação, é tanto mais denso ou sutil, quanto evoluído seja o Espírito que dele se utiliza”.

André Luiz, Espírito, em Evolução em dois Mundos, cap. 17, diz-nos que as células que o compõem, ligadas à usina mental, emitem radiações que formam a aura humana. Sua forma é oval.

E mais — em Ação e Reação, cap. 5, p. 64 —, que “(...) as criaturas vivem cerca- das pelo halo vital das energias que lhes vibram no âmago do ser e esse halo é constituído por partículas de força a se irradiarem por todos os lados (...)” e que emite odor, agradável, ou não.

Em Mecanismos da Mediunidade, cap. 4, p. 45, o mesmo André Luiz afirma que nossos pensamentos imprimem frequência e cor peculiares à nossa aura.

Hermínio C. Miranda, em Reencarnação e Imortalidade, diz, no cap. 12, p. 132:

“(...) aura revela condições de saúde física, estado de espírito, nível mental e caráter das pessoas (...)”.

Carlos T. Pastorino, em Técnica da Mediunidade, p. 122, assinala que:

“(...) em qualquer movimento de ódio, mágoa, ressentimento, egoísmo, ciúme ou orgulho, a aura toma a tonalidade vermelha, porque está em processo de afastamento da Vibração Divina, que é o Amor. E também o contrário: qualquer ato de amor, em qualquer ponto da escala, dá à aura a coloração azul, porque aproxima da Divindade que é Amor.

(...) quanto menos espiritualizado o amor, mais escuro o azul; quanto mais espiritualizado o amor, mais claro o azul (...)”.

Há informes sobre o corpo espiritual em várias obras, mas são ricos na série ditada pelo Espírito André Luiz ao médium Francisco C. Xavier, denominada pela Federação Espírita Brasileira de Coleção “A Vida no Mundo Espiritual”.

Ali, comenta cores de auras de mentores que vêm àquela colônia proferir palestras. Vão da cor diamantina, ao tom azul, ao lilás, ao verde suave e a muitas outras.

O Universo é pleno de energias e vibrações.

Como vimos, nossos sentimentos e pensamentos dão cor à nossa aura, estejamos encarnados, ou não. Olhando-nos, os Espíritos identificam-nos o estágio evolutivo e os pensamentos mais ocultos, pela cor assumida por essa mesma aura.

Não somos reconhecidos por rótulos religiosos mas, sim, pela conduta. Se fraternos, se praticamos o bem, se observamos as leis de Deus, renovamos nossa aura, melhoramos as vibrações que emitimos e recebemos. Não importa se somos espíritas, católicos, budistas, protestantes ou ateus; se assíduos, ou não, aos vários templos.

Identificamo-nos pela sintonia vibratória, que só nossos comportamentos e pensamentos alteram, elevando ou baixando nosso padrão vibratório. Práticas contrárias ao amor baixam esse padrão vibratório, favorecendo a influenciação de Espíritos atrasados em nossas vidas e o surgimento de doenças físicas ou mentais. Mesmo as pequenas irritações o maculam e geram enfermidades. Ódio e mágoa, então, são puros venenos.

Assim, brigas, hipocrisias, xingamentos e ofensas de toda ordem, nos lares ou em quaisquer ambientes, abrem portas aos maus Espíritos e às dores físicas e morais.

Inútil, pois, a adesão verbal aos princípios cristãos, sem a conduta compatível com os ensinamentos de Jesus. A cor de nossa aura dirá se há coerência entre o que dizemos e aquilo que fazemos, sentimos ou pensamos.

Entregar-se a Jesus é assimilar seus ensinos e vivê-los, dia-a-dia! É processo contínuo, de todos os instantes. Requer vigilância e oração. Eis que, no dizer do Mestre “(...) nada há oculto, que não venha a ser conhecido”. (Mt 10-26.)

Emmanuel, Espírito — livro Há 2000 Anos, recebido por Francisco C. Xavier, p. 346 —, refere-se ao despertamento no plano espiritual, revestida pelo perispírito, de sua esposa Lívia, após ser atacada por leões, na arena:

“A seu lado notou, com penosa surpresa, os despojos sangrentos do corpo dilacerado e entendeu, embora o seu espanto, o doce mistério da ressurreição espiritual, de que falava Jesus nas suas lições divinas”.

O que estamos gravando em nosso corpo espiritual, com nossos sentimentos, pensamentos e ações? Estamos a manchá-lo ou a embelezá-lo?

Estudar o perispírito, para conhecê-lo, leva-nos a acelerar nossa evolução espiritual e a diminuir sofrimentos, adquirindo saúde física e mental de forma consciente!
 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita