WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

 
Clássicos do Espiritismo
Ano 4 - N° 180 - 17 de Outubro de 2010
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Fenômenos de Transporte

Ernesto Bozzano

(Parte 6)

Continuamos a apresentar o estudo do clássico Fenômenos de Transporte, de Ernesto Bozzano, com base na tradução de Francisco Klörs Werneck, publicada pelas  Edições FEESP, 4a edição, março de 1995.

Questões preliminares

A. Que disseram os Espíritos sobre o processo usado nos transportes?

As informações dadas pelos Espíritos que se manifestaram nas referidas sessões foram coincidentes. Eis a explicação do processo usado, conforme palavras ditas pelo Espírito-guia “Cristo d’Angelo”: “Para os transportes pequenos, fazem-se desmaterialização e a materialização dos objetos; para os transportes grandes, a desmaterialização de um ponto nas portas e nas paredes”. (Fenômenos de Transporte, pp. 60 a 62.)

B. Bozzano cita casos em que o transporte se deu em plena luz?

Sim. Na segunda parte desta obra mencionam-se transportes obtidos em plena luz, nos quais os experimentadores viram a desintegração e a reintegração dos objetos diante dos seus olhos atônitos. (Obra citada, pp. 62 e 63.)

C. Quantos casos desse tipo Bozzano descreve?

No capítulo em que tratou do assunto, são 13 os casos de transportes obtidos em plena luz, fenômenos que Bozzano diz terem precedido, no tempo, os obtidos na obscuridade. Havendo-se realizado sempre, de forma espontânea, em todas as épocas da história dos povos, bem como entre os povos selvagens, os fenômenos de “transporte” em plena luz foram observados, com relativa frequência, nas manifestações das chamadas casas assombradas, de modo especial nas categorias de fenômenos designados pelo termo alemão “poltergeist” (espírito barulhento ou assombrador) e no grupo denominado de “apedrejamento”, em que são frequentes os casos de penetração de “pedras” em lugares fechados. (Obra citada, p. 65.)

Texto para leitura 

59. Existe perfeita concordância, assim, entre as informações dadas pelos espíritos que se manifestaram nas referidas sessões, com 25 anos de espaço entre elas. Bozzano refere-se às recentíssimas experiências de Millesimo, em que o Espírito-guia “Cristo d’Angelo” asseverou: “Para os transportes pequenos, fazem-se desmaterialização e a materialização dos objetos; para os transportes grandes, a desmaterialização de um ponto nas portas e nas paredes”. (PP. 60 a 62) (N.R.: Embora Bozzano não o diga, pensamos que essa segunda modalidade é adotada também nos casos de transporte de seres vivos, porque fica difícil admitir que um coelho possa ser desmaterializado sem morrer.)

60. A explicação dada pelo Espírito-guia satisfez plenamente a Bozzano e confirmou, de modo impressionante, a que fora obtida tantos anos atrás por Bozzano e com as que foram fornecidas à Sra. E. D’Espérance e a Stainton Moses pelos Espíritos-guias “Yolanda” e “Rector”. Se as personalidades mediúnicas concordam entre si, diz Bozzano, isso demonstra que elas alcançaram seus conhecimentos por uma experiência comum. Além disso, na segunda parte desta obra, lembra seu autor, ver-se-ão incidentes de “transportes” obtidos em plena luz, nos quais os experimentadores viram a desintegração e a reintegração dos objetos diante dos seus olhos atônitos. (PP. 62 e 63)

61. Categoria II - Este capítulo reúne 13 casos de “transportes” obtidos em plena luz, fenômenos que Bozzano diz terem precedido, no tempo, os obtidos na obscuridade. Havendo-se realizado sempre, de forma espontânea, em todas as épocas da história dos povos, bem como entre os povos selvagens, os fenômenos de “transporte” em plena luz foram observados, com relativa frequência, nas manifestações das chamadas casas assombradas, de modo especial nas categorias de fenômenos designados pelo termo alemão “poltergeist” (espírito barulhento ou assombrador) e no grupo denominado de “apedrejamento”, em que são frequentes os casos de penetração de “pedras” em lugares fechados. (P. 65)

62. O Caso XVIII  foi reportado pelo Dr. Billot em seu livro “Correspondance sur le magnetisme vital”, publicado em 1839, no qual é reproduzida a correspondência trocada entre o Dr. Billot e o célebre magnetizador Deleuze. Dr. Billot atesta então que um arbusto de tamanho médio, parecido com o timo, foi trazido de fora do recinto e depositado, em plena luz, no colo de uma senhora que consultava Virgínia, a sonâmbula. (PP. 66 e 67)

63. O Caso XIX é relatado pela Sra. Emma Hardinge-Britten, que conheceu pessoalmente o Dr. Larkin, médico que exercia sua profissão em Wrentham, no Estado de Massachussets (EUA). Trabalhava com o Dr. Larkin a sonâmbula Mary Jane, por quem se manifestavam duas personalidades mediúnicas, uma das quais, de nome “Katy”, parecia de ordem muito elevada e era quem diagnosticava as enfermidades e prescrevia as curas. A outra entidade dizia ter sido, na vida terrena, um grumete, marinheiro de graduação inferior na armada. (PP. 67 e 68)

64. Era o Espírito do ex-grumete quem provocava os “transportes”: I) estando Mary Jane em estado sonambúlico, no momento em que o reverendo Thatcher tirou o lenço do bolso, uma força desconhecida lhe agarrou as mãos e levou o lenço; II) mais tarde, no horário que ele próprio estabeleceu, o ex-grumete restituiu o lenço ao reverendo. (PP. 68 a 70)

65. O Caso XX  foi extraído das experiências de Zöllner com o médium Slade, em maio de 1877. Sentado ao lado de Slade, ao redor de uma mesa de jogo, ambos viram quando outra mesa, um pouco menor, com 77 cm de altura, passou a mover-se e, acercando-se da mesa maior, inclinou-se lentamente, introduzindo-se debaixo dela, pondo seus três pés na direção de Zöllner. De repente, a mesa menor desapareceu, para reaparecer mais tarde, com os pés virados para cima, vindo a cair sobre a mesa maior. Como havia o perigo de serem atingidos pela queda da mesa, Zöllner e Slade se afastaram para os lados, mas em vão, porque ambos acabaram golpeados na cabeça. (PP. 71 a 73)

66. Uma circunstância destacada por Bozzano nesse caso é que, no momento em que se esperava a volta da mesinha, Slade viu, no alto da sala, uma intensa luminosidade difusa que, presumivelmente, representava o primeiro processo de condensação da matéria  fluídica que constituía a mesinha desintegrada. (P. 73)

67. Os Casos XXI a XXIII foram tirados do livro do rev. Charles Tweedale intitulado “A sobrevivência do homem depois da morte”. Bozzano informa que o rev. Tweedale não é apenas um ilustre ministro da Igreja anglicana e um teólogo eminente, mas também um homem de ciência e astrônomo de renome, membro do Instituto Real de Ciências, de Londres. Eis os “transportes” relatados: I) a filha do reverendo, Marjorie, e uma serviçal da casa estavam na sala de jantar, quando viram sair do teto uma comprida bengala de três pés, que caiu sobre a mesa; II) o reverendo e a esposa estavam no quarto do casal, quando um pesado objeto de toalete penetrou no recinto através do teto, descendo lentamente sobre as almofadas; III) estava o casal com a genitora do reverendo na sala de jantar, quando saiu do teto um frasco de unguento, que sua mãe havia guardado em seu armário: a intenção do “transporte” era evidente, já que a senhora tinha uma ferida na cabeça que precisava ser tratada. (PP. 73 a 75)

68. O Caso XXIV foi também colhido na obra já citada do rev. Tweedale. No dia 28/11/1910 um molho de chaves desapareceu misteriosamente da bolsa de sua mãe. Seis horas depois, estando ele, sua esposa e a mãe reunidos em redor da lareira, falavam sobre o misterioso fato, quando, de repente, o reverendo percebeu algo que brilhava, no ângulo do teto oposto à porta, isto é, onde não havia janela, nem porta, e descia oblíqua e velozmente em direção à sua esposa, golpeando-a na nuca com tal ímpeto que ricocheteou e caiu a uma distância de quase três jardas e meia: era o molho de chaves que reaparecia. (PP. 76 e 77)

69. O Caso XXV foi rigorosamente investigado pelo magnetizador e ocultista Hector Durville. Trata-se de um caso de poltergeist narrado nos “Annales des Sciences Psychiques” em 1911, em que atuou como médium um rapaz de 13 anos de idade, de nome Raymond Charrier. Eis os fenômenos relatados por Durville: I) quando Raymond estava na escola, pedrinhas e caroços de feijão foram atirados contra o aposento em que estava, tornando-se frequentes, a partir desse dia, os fenômenos; II) um copo elevou-se no ar; talheres mudavam de lugar na mesa; objetos sumiam da casa, para caírem do alto dias depois; utensílios de trabalho eram arrojados sobre o médium, que recebia, além disso, murros formidáveis; III) certa vez, indo para a escola, sumiram-lhe os sapatos, o paletó e o sobretudo. (PP. 77 e 78) (Continua no próximo número.)




 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita