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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 179 - 10 de Outubro de 2010

JOÃO FERNANDES DA SILVA JÚNIOR
joaofdasilvajunior@gmail.com
Biguaçu, Santa Catarina (Brasil)

 

Ciência e Espiritismo

(Parte 3)


Quando a pessoa atua como médium sem ter consciência disso, só o efeito é observado, mas a causa permanece oculta. E, ao contrário, quando o indivíduo tem plena consciência de seu papel como intermediário, ele sabe que é apenas mais um canal para a produção de um efeito.

É muito fácil de ser percebido que nós estamos vivendo em uma época de aceleradas mudanças em todos os setores de nossa sociedade, e, justamente por causa disso, é que devemos acompanhar com grande interesse as conquistas científicas, principalmente as que acontecem no campo da Física Quântica.

Hoje estamos simultaneamente reinterpretando alguns conceitos milenares, e descobrindo fatos antes nem imaginados.

O passado e o presente estão convergindo para um futuro melhor para a Humanidade terrestre.

No pretérito distante os temas metafísicos eram estudados pelos iniciados nas Escolas de Mistérios.

Mais de 400 anos antes do surgimento da Doutrina Espírita, a França, assombrada, assistiu ao desenrolar da paranormalidade de uma jovem chamada Jeanne D'Arc. Ela via e ouvia os Espíritos.

Ela nasceu em Domremy, na região francesa do Barrois, em 6 de janeiro de 1414, filha de camponeses.

Com a idade de 13 anos ela afirmou categoricamente ter visto São Miguel, Santa Catarina e Santa Margarida, declarando também que podia ouvir a voz de Deus.

Aos 16 anos de idade ela disse ter ouvido a voz de Deus lhe ordenando que libertasse a cidade de Orleans do domínio inglês. Naquela época a França já estava quase que totalmente destruída depois de quase um século de luta contra a Inglaterra.

Em fins de 1427 uma médium vidente chamada Marie D'Avignon procurou o rei Carlos VII para avisá-lo sobre uma visão que ela teve durante um estado de êxtase: ela havia observado uma armadura luminosa no céu, e aquela armadura estava reservada para uma jovem que estava destinada a salvar a França da invasão inglesa, todavia o rei deu pouco crédito para a vidente.

No ano de 1428 ela saiu de sua aldeia rumando para a cidade de Vancoulers. Com a intenção de testar os poderes daquela jovem camponesa, o rei Carlos VII colocou um cortesão sentado em seu trono e se ocultou entre a multidão de fidalgos, mas aquele plano não deu certo porque ela chegou e se dirigiu direto para ele, ajoelhando-se aos seus pés.

Ela conversou em voz baixa durante longo tempo com o rei, revelando que ela havia recebido uma missão de Deus: libertar a França.

Depois do que viu e ouviu, o rei Carlos VII entregou para aquela jovem o comando de um pequeno exército e disse que ela fosse logo em socorro de Orleans que estava sitiada pelos ingleses.

Chegando a Orleans ela intimou o inimigo a se render, fazendo com que o exército invasor batesse em retirada. Ela venceu.

Orientada pelas "vozes do Céu", ela libertou a França dos invasores britânicos mediante a aplicação de estratégias militares inconcebíveis para a mente de uma jovem camponesa analfabeta.

Em maio de 1430 ela foi feita prisioneira pelos borgonheses e o rei Carlos VII não fez nada para salvá-la. Ela foi considerada herege pela Igreja Católica, porque ela se vestia como homem e falava com Deus.

Em 30 de maio de 1431 ela foi queimada viva em uma fogueira na praça do Mercado Vermelho, em Roen.

Ultrapassada a Idade Média, que foi certamente o período mais trevoso vivido pela Humanidade, os cientistas se afastaram ainda mais das concepções religiosas.

No Século XVIII, o grande químico inglês, John Dalton, deu um novo impulso ao conhecimento científico, com a Teoria Corpuscular da Matéria.

Os médicos e os estudantes, quando dissecavam os corpos humanos, não encontravam nenhum indício da existência de uma alma habitando aquele organismo.

A Ciência prosseguiu apresentando novos conceitos, novas descobertas e interpretações mais próximas da realidade.

Foi o marquês de Puységur quem descobriu o sono magnético.

Ele foi procurado para que socorresse um jovem pastor chamado Victor Race, de 18 anos de idade. Victor se encontrava muito enfermo, sofrendo de fortes dores nas costas e respirando com extrema dificuldade.

O marquês iniciou a aplicação de passes magnéticos no jovem Victor, e em pouco tempo o rapaz entrou em um estágio de sono profundo, vendo isso, o marquês tentou despertar o pastor, sacudindo-o, mas o jovem continuou dormindo profundamente.

Puységur deu uma ordem para que o jovem se levantasse, e, para surpresa geral, o rapaz ainda dormindo, ergueu-se e, de olhos fechados, caminhou normalmente pelo quarto. Ele estava se comportando como um sonâmbulo comum.

Muito interessado naquela descoberta, o marquês procurou investigar mais detalhadamente aquele fenômeno. Utilizando-se de outras pessoas nas quais ele aplicava passes e fazia sugestões verbais, ele passou a dar ordens pós-hipnóticas, sugerindo que uma tarefa qualquer fosse realizada por aquelas pessoas depois de elas estarem acordadas, e a tarefa era realizada.

Aquela descoberta do marquês foi o ponto de partida para a hipnose regressiva e os modernos tratamentos que utilizam a hipnoterapia.

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita