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Estudando a série André Luiz
Ano 4 - N° 179 10 de Outubro de 2010

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  

 

Nos Domínios da Mediunidade

André Luiz

(Parte 18)

Damos continuidade ao estudo da obra Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1954 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Existe relação entre o que pensamos e a obsessão?

Sim. Por isso é indispensável a busca da renovação interior com acréscimo de visão, a fim de seguirmos à frente, com a verdadeira no­ção da eter­nidade em que nos deslocamos no tempo. Consciência pesada de propósi­tos malignos, revestida de remorsos, referta de ambições desvairadas ou denegrida de aflições, não pode senão atrair forças se­melhantes que a encadeiam a torvelinhos infernais. A obsessão é sinis­tro conúbio da mente com o desequilíbrio comum às trevas. Se per­sistimos nas esfe­ras mais baixas da experiência humana, os que ainda jornadeiam nas linhas da animalidade nos procuram, atraídos pelo tipo de nossos im­pulsos inferiores, absorvendo as substâncias mentais que emitimos e projetando sobre nós os elementos de que se fazem portado­res. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 13, pp. 119 e 120.) 

B. Que é preciso para sermos espíritas à altura desse nome?

Ninguém é espírita à altura desse nome, tão-só porque haja conseguido a cura de uma enfermidade com o amparo de entidades amigas, e se decida, por isso, a aceitar a intervenção do Além-Túmulo na sua existência. É indispensável o testemunho de nossa conversão ao amor santificante; é preciso substancializar a excelsitude de nosso idea­lismo em nossas manifestações de cada dia. As almas realmente conver­tidas ao Cristo refletem-lhe a beleza nos mínimos gestos de cada hora, seja na emissão de uma frase curta, na ignorada cooperação em favor dos semelhantes ou na renúncia silen­ciosa que a apreciação terrestre não chega a conhecer. (Obra citada, cap. 13, pp. 121 e 122.) 

C. Buscar o autoaperfeiçoamento é para nós uma necessidade?

Não apenas uma necessidade, mas uma obrigação. É indispensável pensar no bem e executá-lo. Tudo o que existe na Natureza é ideia exteriorizada. Não desprezemos a obrigação do autoaperfeiçoamento, pois, sem compreensão e sem bondade, irmanar-nos-emos aos filhos desventurados da rebeldia. Sem estudo e sem observação, demorar-nos-emos indefinidamente entre os infortunados expoentes da ignorância. Amor e sabedoria são as asas com que faremos nosso voo definitivo, no rumo da perfeita comunhão com o Pai Celestial. (Obra citada, cap. 13, pp. 123 a 125.) 

Texto para leitura 

52. Ideias criam asas ou algemas - A mensagem foi uma verdadeira aula. Eis alguns trechos: "A Lei Divina é o Bem de todos. Colaborar na exe­cução de seus propósitos sábios é iluminar a mente e clarear a vida. Opor-lhe entraves, a pretexto de acalentar caprichos pernicio­sos, é obscurecer o raciocínio e coagular a sombra ao redor de nós mesmos. É indispensável ajuizar quanto à direção dos próprios passos, de modo a evitarmos o nevoeiro da perturbação e a dor do arrependi­mento". "Não vale encarnar-se ou desencarnar-se simplesmente. Todos os dias, as formas se fazem e se desfazem. Vale a renovação interior com acréscimo de visão, a fim de seguirmos à frente, com a verdadeira no­ção da eter­nidade em que nos deslocamos no tempo. Consciência pesada de propósi­tos malignos, revestida de remorsos, referta de ambições desvairadas ou denegrida de aflições, não pode senão atrair forças se­melhantes que a encadeiam a torvelinhos infernais. A obsessão é sinis­tro conúbio da mente com o desequilíbrio comum às trevas."  "Se per­sistimos nas esfe­ras mais baixas da experiência humana, os que ainda jornadeiam nas linhas da animalidade nos procuram, atraídos pelo tipo de nossos im­pulsos inferiores, absorvendo as substâncias mentais que emitimos e projetando sobre nós os elementos de que se fazem portado­res. Imaginar é criar." "Vigiemos o pensamento, purificando-o no tra­balho incessante do bem, para que arrojemos de nós a grilheta capaz de acorrentar-nos a obscuros processos de vida inferior. É da forja viva da ideia que saem as asas dos anjos e as algemas dos condenados." "A mediunidade torturada não é senão o enlace de almas comprometidas em aflitivas provações, nos lances do reajuste." (Cap. 13, págs. 119 e 120) 

53. É preciso mais do que palavras - O Benfeitor deixou claro que, para abreviar o tormento que flagela a consciência incursa nas grades expiatórias, é imprescindível atender à renovação, único meio de recu­peração da harmonia. Apegar-se apenas ao rótulo, em matéria religiosa, sem qualquer esforço de sublimação interior, é extremamente perigoso para a alma. "Em nossos círculos de trabalho, desse modo, não nos bas­tará o ato de crer e convencer", asseverou o Benfeitor. "Ninguém é re­almente espírita à altura desse nome, tão-só porque haja conseguido a cura de uma escabiose renitente, com o amparo de entidades amigas, e se decida, por isso, a aceitar a intervenção do Além-Túmulo na sua existência; e ninguém é médium, na elevada conceituação do termo, so­mente porque se faça órgão de comunicação entre criaturas visíveis e invisíveis." É indispensável o testemunho de nossa conversão ao amor santificante; é preciso substancializar a excelsitude de nosso idea­lismo em nossas manifestações de cada dia. "As almas realmente conver­tidas ao Cristo – afirmou o Amigo Espiritual – lhe refletem a beleza nos mínimos gestos de cada hora, seja na emissão de uma frase curta, na ignorada cooperação em favor dos semelhantes ou na renúncia silen­ciosa que a apreciação terrestre não chega a conhecer. Nossos pensa­mentos geram nossos atos e nossos atos geram pensamentos nos outros." "Convicção de imortalidade sem altura de espírito que lhe corresponda, será projeção de luz no deserto. Mediação entre dois planos diferen­tes, sem elevação de nível moral, é estagnação na inutilidade. O pen­samento é tão significativo na mediunidade, quanto o leito é impor­tante para o rio. Ponde as águas puras sobre um leito de lama pútrida e não tereis senão a escura corrente da viciação." Na sequência, o Benfeitor advertiu que não basta ao médium deter-se no simples inter­câmbio. "Ser-lhe-á indispensável a consagração de suas forças às mais altas formas de vida, buscando na educação de si mesmo e no serviço desinteressado a favor do próximo o material de pavimentação de sua própria senda." (Cap. 13, págs. 121 e 122) 

54. O Cristo é a nossa meta - Insistindo na importância da renovação da própria criatura, o Benfeitor foi enfático: "Não basta ver, ouvir ou incorporar Espíritos desencarnados, para que alguém seja conduzido à respeitabilidade". A tarefa, para crescer, exige trabalhadores que se dediquem à elevação de si mesmos. Não há frutos na árvore nascente. A areia movediça não sustenta a edificação. Não há luz na candeia sem óleo. O carro não transita onde inexiste a estrada. Como esperar, as­sim, o pensamento divino, onde o pensamento humano se perde nas mais baixas cogitações da vida? Em vão a estrela buscaria retratar-se na lama de um charco. É indispensável, pois, pensar no bem e executá-lo. Tudo o que existe na Natureza é ideia exteriorizada. "O Universo – asseverou o Instrutor Espiritual – é a projeção da Mente Divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da Mente Humana." "Atentemos, pois, para a obrigação de autoaperfei­çoamento. Sem compreensão e sem bondade, irmanar-nos-emos aos filhos desventurados da rebeldia. Sem estudo e sem observação, demorar-nos-emos indefinidamente entre os infortunados expoentes da ignorância. Amor e sabedoria são as asas com que faremos nosso voo definitivo, no rumo da perfeita comunhão com o Pai Celestial." "A palavra esclarece. O exemplo arrebata. Ajustemo-nos ao Evangelho Redentor. Cristo é a meta de nossa renovação." (Cap. 13, págs. 123 a 125) (Continua no próximo número.)




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita