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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 178 - 3 de Outubro de 2010

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)
 

Compromisso com Jesus  através da Doutrina Espírita

Onde esteja o ponto vulnerável, aí estará o estopim
para a implosão das realizações

“(...) A transitoriedade da indumentária física é convite
à reflexão em torno dos objetivos essenciais da vida.”
-
 
Eurípedes Barsanulfo. [1]
 

Segundo o nobre mentor Eurípedes Barsanulfo 1,

“(...) Quem assume compromisso com Jesus através da Revelação Espírita não se pode permitir o luxo de O abandonar na curva do caminho, e seguir a sós, soberbo quão dominador, porque a morte o aguarda no próximo trecho da viagem e o surpreenderá conforme se encontra, e não, como se dará conta do quanto deveria estar melhor mais tarde...

A transitoriedade da indumentária física é convite à reflexão em torno dos objetivos essenciais da vida que, a cada momento, altera o rumo do viajante de acordo com o comportamento a que se entrega. Ninguém se iluda, nem tampouco iluda aos demais. A consciência, por mais se demore anestesiada, sempre desperta com rigor, convidando o ser ao ajusta­mento moral e à regularização dos equívocos deixa­dos no trajeto percorrido. Todos quantos aqui nos encontramos reunidos conhecemos a dificuldade do trânsito físico, porque já o vivenciamos diversas vezes, e ainda o temos vivo na memória e nos testemunhos a que fomos convocados. Ninguém esteve ou está na Terra em regime de exceção. Louvemos as dificuldades e as provas que nos estimularam ao avanço e à conquista da paz”.

Atentemos, agora, nas sábias palavras de Irmã Angélica[2]:

“(...) Filhos queridos!...

Ao ontem de sombras e de ódios sucede-se o amanhã de luz; ao passado de sofrimento e malquerenças sobrepõe-se o futuro de ternura e realizações edificantes.  Tudo agora são promessas, que lhes cumpre transformar em felizes realizações.

Surge um dia superior e diferente que deve ser vivi­do em clima de amor sob a tutela do bem, a ser incorporado ao dia-a-dia de cada um em particular e de todos em geral. 

Não ficarão indenes às lutas nem viverão em regime de exceção nas batalhas de crescimento para Deus. Virão, como é natural, os mais difíceis períodos, porquanto, agora, já se encontram arma­dos com os recursos necessários para que sejam enfrentadas as dificuldades maiores.

Não se recusem ao serviço do Cristo pelo bem de vocês próprios. Todos sabem das tarefas que devem executar.  O Livro da Vida, no qual estão os feitos e as orientações do Crucificado sem culpa, deverá constituir-lhes o roteiro, conforme as elevadas interpretações de Allan Kardec, o Embaixador que foi enviado para restaurar-Lhe a autenticidade e pureza...

Vivenciem o amor e o serviço de elevação pessoal, passo primeiro para a libertação geral.  Não temam nunca, qualquer que seja a situação. O medo é inimigo da paz.  Estabeleçam metas próximas de realização, até alcançarem, passo a passo, a grande meta, que é a felicidade.

Evitem o fermento da maledicência, em seus cometimentos redentores.

O mal que lhes façam, não mereça comentários, a fim de que não resultem, por sua vez, em males maiores. Apoiem-se na oração e no trabalho. A paisagem mental luarizada pela prece e o sentimento vinculado ao dever, no serviço, podem ser sitiados pelas forças da obsessão, mas nunca tombarão nas mãos dos pertinazes perseguidores.

Ajudem-se em todas as situações. Quando os companheiros não se auxiliam reciprocamente no clã íntimo, é certo que não poderão participar da solidariedade que abrange o programa de todas as criaturas humanas.

A sua força reside na sua fraqueza. Onde esteja o ponto vulnerável, aí estará a brecha perigosa para a implosão destrutiva das realizações.

A volúpia do sexo, do dinheiro, do prazer e os sequazes da vaidade, do orgulho, da violência, ao lado do amor próprio e da insensatez, devem merecer mais amplos recursos de cuidados e precauções para combatê-los.

Tenham cautela com a lascívia e a concupiscência sempre em voga!

Muitas almas doentes lhes pedirão apoio, na sua demência e desvario, em nome de uma ternura e de um afeto que são desequilíbrios. Resguardem-se no pudor e no comedimento, evitando, por outra forma, de estimular, de inspirar e de sustentar as paixões dissolventes que grassam e vencem muitos que lhes tombam nas malhas.

Estão chamados ao bom combate, ao labutar do bem operante contra o mal desagregador que ainda predomina nas criaturas.

O pão do espírito será recebido na libertadora Dou­trina que abraçam e que deve ser conduzida com dignidade e sacrifício.

Somos filhos da luz.  Vivamos, todos, portanto, em claridade
eterna”.                   


 

[1] - FRANCO, Divaldo. Tormentos da Obsessão. [Espírito Manoel P. de Miranda]. Salvador: LEAL, 2001.

[2] - FRANCO, Divaldo. Painéis da Obsessão.  [idem]. 8. ed. Salvador: LEAL, 2002, cap. 32.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita